domingo, abril 30, 2006
Este é mais um exemplo da tirania do estado partidocratico. Um homem que explora um restaurante há 25 anos não tem qualquer direito sobre o local. Como diz o ALMA PÁTRIA - PÁTRIA ALMA Se fosse da Mac Donalds até podiam lá estar três ou quatro.
Já somos quatro a pedir que protestem
Já somos quatro a pedir que protestem:Mobilização anti-iberista
sábado, abril 29, 2006
Este é dos meus
Este é dos meus :Bolotavoadora luta por aquilo que acha importante para a sua freguesia
Já somos três a pedir que se proteste...
Já somos três a pedir quese proteste: Portas do Cerco - Macau, 25 de Agosto de 1849 e Letras Com Garfos
Não tenhais medo
"Um iberista confesso"
Que todos se juntem agora. Mandem mails para o PR,belem@presidencia.pt para o Marcelo Rebelo de Sousa asescolhasdemarcelo@rtp.pt, indignem-se, pressionem, usem o teclado como uma arma legítima e legal.«Não há nada mais perigoso que uma caneta»(MMM)
Não desistam e como diria João Paulo II«Não tenhais medo»
Isto tem que passar para o Povo
Que todos se juntem agora. Mandem mails para o PR,belem@presidencia.pt para o Marcelo Rebelo de Sousa asescolhasdemarcelo@rtp.pt, indignem-se, pressionem, usem o teclado como uma arma legítima e legal.«Não há nada mais perigoso que uma caneta»(MMM)
Não desistam e como diria João Paulo II«Não tenhais medo»
Isto tem que passar para o Povo
sexta-feira, abril 28, 2006
quinta-feira, abril 27, 2006
Porquê ?
Meus amigos
Fomos nós quem durante séculos, por mares nunca dantes navegados levámos a Boa Nova ao mundo inteiro.Descobrimos caminhos, atravessamos selvas,passámos cabos, baptizamos indios, fundámos cidades . Comercializámos, negociámos, casámo-nos e estabelecemo-nos em terras longinquas.Eramos 100 000 quando tudo começou. Hoje na Europa somos 10 000 000, 100 vezes mais. No mundo 200 000 000 falam a nossa lingua ,2000 vezes mais .Se Portugal é a nossa Pátria a lingua é a nossa Mátria. Isto nós temos,é nosso e ninguem nos tira.
No Oriente quando falam dos Portugueses, falam de um Povo mítico, que julgam extinto como o Lobo da Tasmania. Os Portugueses para eles, são como os gregos e os egipcios para nós. Têm a terra, têm o nome, mas não são os mesmos .
Mas nós somos os mesmos, somos realmente os mesmos.Somos os mesmos há quase mil anos.
Não temos que ter vergonha da nossa História: cometemos erros... cometemos- quem não comete?O 25 de Abril não caiu do céu-foi um acumular de tensões e de asneiras - Estavamos sem projecto desde 1968-morreu o Salazar e o país ficou orfão, sem saber o que fazer à espera de um novo pai.Enquanto a maior parte da juventude portuguesa se batia em África, comia rações de combate e alguns ficavam sem pernas e sem sexo com a explosão de minas, uma parte da burguesia festejava com champanhe e whisky no Estoril, na Lapa e na Foz a colocação dos filhos longe da guerra, enquanto a outra parte fugia para Paris por motivos politicos.
Quem foi para a guerra, como sempre, foi o Povo.E o Povo, o mesmo Povo que 15 dias antes tinha, por ovação expontanea, aplaudido Marcelo Caetano num Sporting-Benfica (eu estava lá) veio para a rua, sem saber porquê, festejar um novo tempo. Uma nova corrida
32 anos depois chegámos novamente ao acumular de tensões e asneiras.O País está partido em dois: os que pagam o Estado e os que recebem do Estado.Os governos não conseguem resolver o problema da despesa e não conseguem porque é impossível resolver. Os 50 por cento que recebem não querem deixar de receber e não há governo nenhum que consiga ir contra 50% da população sem sangue.
Muita gente acha que «isto» só vai à bruta.Uma ditadura economica é o que muitos defendem, de forma camuflada,é verdade, nas é isso que querem Quem ler os discursos do Salazar sobre a situação economica do País nos anos 30 e comparar com os editorias dos nossos «lideres de opinião» de hoje poucas diferenças encontra Voltámos ao ponto de partida novamente,andamos aos circulos, andamos à roda na historia, como num carrocel, voltamos sempre ao ponto de partida como numa corrida de estafetas.Cada geração passa o testemunho à proxima que corre à roda do estadio , volta ao ponto de partida, entrega o testemunho e a proxima continua a correr ,convencida que uma nova corrida começa. Não começa, a corrida é sempre a mesma e não saimos do mesmo sítio.
Porquê?
Fomos nós quem durante séculos, por mares nunca dantes navegados levámos a Boa Nova ao mundo inteiro.Descobrimos caminhos, atravessamos selvas,passámos cabos, baptizamos indios, fundámos cidades . Comercializámos, negociámos, casámo-nos e estabelecemo-nos em terras longinquas.Eramos 100 000 quando tudo começou. Hoje na Europa somos 10 000 000, 100 vezes mais. No mundo 200 000 000 falam a nossa lingua ,2000 vezes mais .Se Portugal é a nossa Pátria a lingua é a nossa Mátria. Isto nós temos,é nosso e ninguem nos tira.
No Oriente quando falam dos Portugueses, falam de um Povo mítico, que julgam extinto como o Lobo da Tasmania. Os Portugueses para eles, são como os gregos e os egipcios para nós. Têm a terra, têm o nome, mas não são os mesmos .
Mas nós somos os mesmos, somos realmente os mesmos.Somos os mesmos há quase mil anos.
Não temos que ter vergonha da nossa História: cometemos erros... cometemos- quem não comete?O 25 de Abril não caiu do céu-foi um acumular de tensões e de asneiras - Estavamos sem projecto desde 1968-morreu o Salazar e o país ficou orfão, sem saber o que fazer à espera de um novo pai.Enquanto a maior parte da juventude portuguesa se batia em África, comia rações de combate e alguns ficavam sem pernas e sem sexo com a explosão de minas, uma parte da burguesia festejava com champanhe e whisky no Estoril, na Lapa e na Foz a colocação dos filhos longe da guerra, enquanto a outra parte fugia para Paris por motivos politicos.
Quem foi para a guerra, como sempre, foi o Povo.E o Povo, o mesmo Povo que 15 dias antes tinha, por ovação expontanea, aplaudido Marcelo Caetano num Sporting-Benfica (eu estava lá) veio para a rua, sem saber porquê, festejar um novo tempo. Uma nova corrida
32 anos depois chegámos novamente ao acumular de tensões e asneiras.O País está partido em dois: os que pagam o Estado e os que recebem do Estado.Os governos não conseguem resolver o problema da despesa e não conseguem porque é impossível resolver. Os 50 por cento que recebem não querem deixar de receber e não há governo nenhum que consiga ir contra 50% da população sem sangue.
Muita gente acha que «isto» só vai à bruta.Uma ditadura economica é o que muitos defendem, de forma camuflada,é verdade, nas é isso que querem Quem ler os discursos do Salazar sobre a situação economica do País nos anos 30 e comparar com os editorias dos nossos «lideres de opinião» de hoje poucas diferenças encontra Voltámos ao ponto de partida novamente,andamos aos circulos, andamos à roda na historia, como num carrocel, voltamos sempre ao ponto de partida como numa corrida de estafetas.Cada geração passa o testemunho à proxima que corre à roda do estadio , volta ao ponto de partida, entrega o testemunho e a proxima continua a correr ,convencida que uma nova corrida começa. Não começa, a corrida é sempre a mesma e não saimos do mesmo sítio.
Porquê?
O Futuro
Tudo o que a gente escreve fica.Quando escrevemos exaltados fica a exaltação, quando escrevemos furiosos fica a fúria, quando escrevemos apaixonados fica a paixão, quando escrevemos amorosos fica o amor, quando escrevemos ansiosos fica a ansia, quando escrevemos preocupados fica a preocupação...
O Mendo Ramires quer que eu faça um site sobre o meu pai.Eu, como o meu pai, recuso-me viver agarrado a cadáveres. Escrever sobre o pai, não é escrever sobre o jornalista Manuel Maria Múrias, é escrever sobre o meu pai, quem me fez, quem me educou, quem me viu crescer e quem me amou.
Entre as coisas de que o meu pai tem fama é de ter sido preso e condenado por ter escrito que o Mario Soares é mentiroso, relapso e contumaz. Foi condenado a 14 meses de cadeia, saiu aos 7 por bom comportamento. É verdade que ele foi condenado por ter escrito , só que não escreveu , foi outro que escreveu, e ele foi condenado por ter escrito. Foi um segredo bem guardado que eu só soube, atraves de um tio meu, depois da morte dele.
Isto demonstra o bem o seu caracter. Estar preso não é facil, estar preso pelo que os outros fizeram é muito mais dificil. Não quer dizer que ele não concordasse, mas há uma diferença entre concordar e escrever.No entanto aceitou, sem uma critica ao sistema judicial.
O meu pai não era um saudosista, um homem que vivesse no passado.Era o oposto: vivia no futuro, era essa a sua preocupação : Portugal no futuro.
Era um homem do antigo regime mas não concordava com o regime politico. Era um salazarista mas só até Salazar morrer. Era tão salazarista como era afonsohenriquista, infantehenriquista, ou outro grande personagem da nossa história.Era antes de mais nada um homem livre-não pedia licença para pensar...
A unica coisa que o preocupava era Portugal, se para defender Portugal Salazar era o melhor ele era Salazarista. Mas podia ter sido «Spinolista» (embora tenha escrito um livro contra o Portugal e o Futuro em que demonstrava a imbecilidade do projecto do Spinola)«eu ainda tenho esperanças no Spinola», reuniu-se mesmo com ele em S João do Estoril( Spinola Presidente da Republica), podia ter sido «Eanista» apoiou o Eanes à Presidente da Republica,podia ter sido «Franconogueirista», tentou tudo para o convencer a candidatar-se à Presidencia, podia ter sido «Cavaquista» «disse o mesmo que o Salazar quando entrou no governo»- dizia ele excitado a passear pela sala.
Mas não foi, não foi porque os homens o desiludiram. O que eu peço às pessoas que o admiram, é que sigam o seu exemplo : vivam no futuro, acreditem no futuro, deixem-se de queixumes, Portugal está vivo e nós também, o futuro é hoje, é daqui a cinco minutos, é amanhã.
O que seria de Portugal se em 1640 aqueles homens vivessem a remoer o passado em vez de pensar no futuro?Eu tenho 4 filhas e é nelas que tenho que pensar. Se o rumo não for alterado vamos ter bisnetos chineses
O mundo alterou-se, é preciso viver e pensar neste mundo. Portugal para sobreviver precisa de um projecto nacional, um projecto que nos mobilize a todos :esquerda e direita, que mobilize os Portugueses.
É sobre esse projecto que devemos pensar. É esse projecto que temos que inventar. É essa a nossa responsabilidade histórica.
Sobre o antigo regime e o nosso presente (de hoje) o meu pai deixou este artigo profético escrito em 1979:
Passam na próxima segunda-feira cinquenta e três anos sobre o Movimento Militar do 28 de Maio. À voz de Gomes da Costa, herói de África, o Exército levantou-se em Braga, avançou sobre Lisboa — e suspendeu o regime da democracia partidocrática que, ao longo de um século, conduzira Portugal à última das misérias. Quarenta e oito anos depois, uns centos de capitães, tomaram conta das emissoras de rádio e televisão lisboetas, disseram por elas que tinha sido restaurada aquela mesma democracia partidocrática — e, em pouco menos dum lustro, fizeram-nos regressar ao ponto zero de 1926, à miséria, à corrupção, à desordem institucional que nos envergonhara durante cem anos.Durante os seus dois primeiros anos de vigência, governando em ditadura, os revoltosos do 28 de Maio, sem atentarem contra o que de estrutural fundamentava o velho Estado democrático, limitaram-se a manter a ordem nas ruas e a pregar um ou outro prego. Chegando Salazar ao Ministério das Finanças em 1928, logo nesse ano se equilibrou a Conta Geral do Estado e se iniciou um processo de recuperação económica e financeira do país que bem sustentado politicamente redundou em 1933 numa Constituição que, pretendendo ser corporativa, manteve intocáveis a maioria dos defeitos estruturais da constitucionalidade anterior: o Estado Novo viveu, a partir daí, do génio pessoal de Salazar, pouca gente duvidava que, morrendo Salazar, o regime se afundaria no caos, afundando Portugal com ele.Temos já perspectiva histórica para bem podermos avaliar o que foram estes nossos últimos cento e cinquenta anos de vida nacional com tantas constituições, tantos regimes, tantas personalidades e tantos erros. Como se andássemos pendurados nos alcatruzes duma nora, temos tido sempre sempre a tendência de regressarmos ao ponto zero, repetindo sistematicamente os erros do passado e recomeçando tudo de novo. O que é fundamental e essencial na organização política do poder tem-se mantido inalterável durante este século e meio. O Estado todo poderoso continua inamovível e inalterável; todos os seus malefícios centralizador, concentracionários e burocráticos têm sido multiplicados de tal jeito que, lentamente, afogaram quase todas as forças vivas da Nação.
O que definiu o Estado Novo foi o génio de Salazar. Para além dele, a tendência estatizante que vinha a impor-se desde a Revolução de Setembro, foi dominando tudo, estrafegando irremissivelmente a criatividade natural dos povos, a sua independência autêntica e — até! — o seu patriotismo.Como se fora um lema a frase — Portugal é Lisboa, o resto é paisagem — foi aplicada ferozmente pelos burocratas do Terreiro do Paço e de S. Bento: é em Lisboa que se decide todo o importante para a vida da província; como se fora um monstro teratológico a bela cidade de mármore e de granito, cabeça dum império, sorveu durante séculos o melhor dos recursos morais e materiais da Nação.Sobre este aspecto o Estado Novo limitou a acentuar desmedidamente os erros do passado. O primeiro governo de Salazar não chegava a ter dez membros; o último ultrapassava largamente os vinte. Chegámos ao 25 de Abril com um ministério constituído por mais de trinta pessoas. Vivemos hoje miseravelmente com mais de cinquenta ministros, secretários e subsecretários de Estado, directores-gerais às grosas e muitos milhares de funcionários públicos. O Estado é aquele monstro que profetizava Hobbes continuando como continuamos a agigantar o seu aparelho corremos dentro de muito poucos anos o risco iminente de virmos a ser, todos, seus empregados. Dum momento para o outro, empurrando-se outra vez a porta aberta do Quartel do Carmo, tomando conta das emissoras e calando o governo, podemos estar diante duns novos senhores que, substituindo estes, continuem a obra de agigantamento do poder, transformando Portugal inteiro numa imensa repartição pública.Salazar foi um estadista de génio. Era um homem de bem. O seu Estado foi eficaz e foi — como ele dizia — uma pessoa de bem porque Salazar foi eficaz e honrado. E o seu Estado desmesuradamente alargado o que subsiste da imensa obra. Todavia, destruído, desordenado e corrupto, atacado de elefantíase, sem ele, só serve para nos atravancar a vida e imobilizar a Nação.Fundamentalmente a República de 1910 limitou-se a empolar os defeitos da Monarquia de 1820. Depois, o 28 de Maio continuou na mesma senda, até ao 25 de Abril onde os defeitos dos homens se enxertaram nos defeitos do sistema para nos conduzirem à mais extrema decadência, praticamente retornados à configuração geopolítica gerada no Séc. XIII pelo Tratado de Zamora.Comemorar o 28 de Maio é, por isso mesmo (para além das legítimas implicações contestatárias que o caso tem) comemorar o cume do poder do Estado português, e relembrar revoltadamente a personalidade política de Oliveira Salazar. Mas não pode ser mais nada. Não pode ser, principalmente, uma manifestação de saudade e de retorno às instituições ultrapassadas que o vintismo, o jacobinismo republicano, o corporativismo de 26 e o socialismo de 76 nos impuseram manu militari.Mas tem que ser o princípio duma revolução estrutural que, contra Lisboa, levanta toda a província a proclamar a independência viva — para que, como em 1910 e como em 1974, não mais seja possível alguém apossar-se da Nação pelo telefone.O mesmo Exército que nos impôs a democracia partidocrática no século passado, impôs-nos a República em 1910, doou-nos o Sidónio em 1917, obrigou-nos ao corporativismo em 1926, e forçou-nos ao socialismo em 1974. Devendo depender do consenso, depende o Estado português ainda hoje da força das armas; é ilegítimo por isso mesmo; contra o facto nos devemos legitimamente revoltar todos, procurando impor pela pura acção política a verdadeira independência nacional.
In A Rua, n.º 157, pág. 24, 14.06.1979.
27 anos depois o estado gasta 50% da riqueza nacional, 50% da população depende directamente do estado,o defice de hoje a preços constantes é igual ao total da despesa do estado de 1974. Quer isto dizer que se o Estado gastasse hoje tanto(corrigido da inflacção) como em 1974 gastaria 6% do PIB e não 50%
O Mendo Ramires quer que eu faça um site sobre o meu pai.Eu, como o meu pai, recuso-me viver agarrado a cadáveres. Escrever sobre o pai, não é escrever sobre o jornalista Manuel Maria Múrias, é escrever sobre o meu pai, quem me fez, quem me educou, quem me viu crescer e quem me amou.
Entre as coisas de que o meu pai tem fama é de ter sido preso e condenado por ter escrito que o Mario Soares é mentiroso, relapso e contumaz. Foi condenado a 14 meses de cadeia, saiu aos 7 por bom comportamento. É verdade que ele foi condenado por ter escrito , só que não escreveu , foi outro que escreveu, e ele foi condenado por ter escrito. Foi um segredo bem guardado que eu só soube, atraves de um tio meu, depois da morte dele.
Isto demonstra o bem o seu caracter. Estar preso não é facil, estar preso pelo que os outros fizeram é muito mais dificil. Não quer dizer que ele não concordasse, mas há uma diferença entre concordar e escrever.No entanto aceitou, sem uma critica ao sistema judicial.
O meu pai não era um saudosista, um homem que vivesse no passado.Era o oposto: vivia no futuro, era essa a sua preocupação : Portugal no futuro.
Era um homem do antigo regime mas não concordava com o regime politico. Era um salazarista mas só até Salazar morrer. Era tão salazarista como era afonsohenriquista, infantehenriquista, ou outro grande personagem da nossa história.Era antes de mais nada um homem livre-não pedia licença para pensar...
A unica coisa que o preocupava era Portugal, se para defender Portugal Salazar era o melhor ele era Salazarista. Mas podia ter sido «Spinolista» (embora tenha escrito um livro contra o Portugal e o Futuro em que demonstrava a imbecilidade do projecto do Spinola)«eu ainda tenho esperanças no Spinola», reuniu-se mesmo com ele em S João do Estoril( Spinola Presidente da Republica), podia ter sido «Eanista» apoiou o Eanes à Presidente da Republica,podia ter sido «Franconogueirista», tentou tudo para o convencer a candidatar-se à Presidencia, podia ter sido «Cavaquista» «disse o mesmo que o Salazar quando entrou no governo»- dizia ele excitado a passear pela sala.
Mas não foi, não foi porque os homens o desiludiram. O que eu peço às pessoas que o admiram, é que sigam o seu exemplo : vivam no futuro, acreditem no futuro, deixem-se de queixumes, Portugal está vivo e nós também, o futuro é hoje, é daqui a cinco minutos, é amanhã.
O que seria de Portugal se em 1640 aqueles homens vivessem a remoer o passado em vez de pensar no futuro?Eu tenho 4 filhas e é nelas que tenho que pensar. Se o rumo não for alterado vamos ter bisnetos chineses
O mundo alterou-se, é preciso viver e pensar neste mundo. Portugal para sobreviver precisa de um projecto nacional, um projecto que nos mobilize a todos :esquerda e direita, que mobilize os Portugueses.
É sobre esse projecto que devemos pensar. É esse projecto que temos que inventar. É essa a nossa responsabilidade histórica.
Sobre o antigo regime e o nosso presente (de hoje) o meu pai deixou este artigo profético escrito em 1979:
Passam na próxima segunda-feira cinquenta e três anos sobre o Movimento Militar do 28 de Maio. À voz de Gomes da Costa, herói de África, o Exército levantou-se em Braga, avançou sobre Lisboa — e suspendeu o regime da democracia partidocrática que, ao longo de um século, conduzira Portugal à última das misérias. Quarenta e oito anos depois, uns centos de capitães, tomaram conta das emissoras de rádio e televisão lisboetas, disseram por elas que tinha sido restaurada aquela mesma democracia partidocrática — e, em pouco menos dum lustro, fizeram-nos regressar ao ponto zero de 1926, à miséria, à corrupção, à desordem institucional que nos envergonhara durante cem anos.Durante os seus dois primeiros anos de vigência, governando em ditadura, os revoltosos do 28 de Maio, sem atentarem contra o que de estrutural fundamentava o velho Estado democrático, limitaram-se a manter a ordem nas ruas e a pregar um ou outro prego. Chegando Salazar ao Ministério das Finanças em 1928, logo nesse ano se equilibrou a Conta Geral do Estado e se iniciou um processo de recuperação económica e financeira do país que bem sustentado politicamente redundou em 1933 numa Constituição que, pretendendo ser corporativa, manteve intocáveis a maioria dos defeitos estruturais da constitucionalidade anterior: o Estado Novo viveu, a partir daí, do génio pessoal de Salazar, pouca gente duvidava que, morrendo Salazar, o regime se afundaria no caos, afundando Portugal com ele.Temos já perspectiva histórica para bem podermos avaliar o que foram estes nossos últimos cento e cinquenta anos de vida nacional com tantas constituições, tantos regimes, tantas personalidades e tantos erros. Como se andássemos pendurados nos alcatruzes duma nora, temos tido sempre sempre a tendência de regressarmos ao ponto zero, repetindo sistematicamente os erros do passado e recomeçando tudo de novo. O que é fundamental e essencial na organização política do poder tem-se mantido inalterável durante este século e meio. O Estado todo poderoso continua inamovível e inalterável; todos os seus malefícios centralizador, concentracionários e burocráticos têm sido multiplicados de tal jeito que, lentamente, afogaram quase todas as forças vivas da Nação.
O que definiu o Estado Novo foi o génio de Salazar. Para além dele, a tendência estatizante que vinha a impor-se desde a Revolução de Setembro, foi dominando tudo, estrafegando irremissivelmente a criatividade natural dos povos, a sua independência autêntica e — até! — o seu patriotismo.Como se fora um lema a frase — Portugal é Lisboa, o resto é paisagem — foi aplicada ferozmente pelos burocratas do Terreiro do Paço e de S. Bento: é em Lisboa que se decide todo o importante para a vida da província; como se fora um monstro teratológico a bela cidade de mármore e de granito, cabeça dum império, sorveu durante séculos o melhor dos recursos morais e materiais da Nação.Sobre este aspecto o Estado Novo limitou a acentuar desmedidamente os erros do passado. O primeiro governo de Salazar não chegava a ter dez membros; o último ultrapassava largamente os vinte. Chegámos ao 25 de Abril com um ministério constituído por mais de trinta pessoas. Vivemos hoje miseravelmente com mais de cinquenta ministros, secretários e subsecretários de Estado, directores-gerais às grosas e muitos milhares de funcionários públicos. O Estado é aquele monstro que profetizava Hobbes continuando como continuamos a agigantar o seu aparelho corremos dentro de muito poucos anos o risco iminente de virmos a ser, todos, seus empregados. Dum momento para o outro, empurrando-se outra vez a porta aberta do Quartel do Carmo, tomando conta das emissoras e calando o governo, podemos estar diante duns novos senhores que, substituindo estes, continuem a obra de agigantamento do poder, transformando Portugal inteiro numa imensa repartição pública.Salazar foi um estadista de génio. Era um homem de bem. O seu Estado foi eficaz e foi — como ele dizia — uma pessoa de bem porque Salazar foi eficaz e honrado. E o seu Estado desmesuradamente alargado o que subsiste da imensa obra. Todavia, destruído, desordenado e corrupto, atacado de elefantíase, sem ele, só serve para nos atravancar a vida e imobilizar a Nação.Fundamentalmente a República de 1910 limitou-se a empolar os defeitos da Monarquia de 1820. Depois, o 28 de Maio continuou na mesma senda, até ao 25 de Abril onde os defeitos dos homens se enxertaram nos defeitos do sistema para nos conduzirem à mais extrema decadência, praticamente retornados à configuração geopolítica gerada no Séc. XIII pelo Tratado de Zamora.Comemorar o 28 de Maio é, por isso mesmo (para além das legítimas implicações contestatárias que o caso tem) comemorar o cume do poder do Estado português, e relembrar revoltadamente a personalidade política de Oliveira Salazar. Mas não pode ser mais nada. Não pode ser, principalmente, uma manifestação de saudade e de retorno às instituições ultrapassadas que o vintismo, o jacobinismo republicano, o corporativismo de 26 e o socialismo de 76 nos impuseram manu militari.Mas tem que ser o princípio duma revolução estrutural que, contra Lisboa, levanta toda a província a proclamar a independência viva — para que, como em 1910 e como em 1974, não mais seja possível alguém apossar-se da Nação pelo telefone.O mesmo Exército que nos impôs a democracia partidocrática no século passado, impôs-nos a República em 1910, doou-nos o Sidónio em 1917, obrigou-nos ao corporativismo em 1926, e forçou-nos ao socialismo em 1974. Devendo depender do consenso, depende o Estado português ainda hoje da força das armas; é ilegítimo por isso mesmo; contra o facto nos devemos legitimamente revoltar todos, procurando impor pela pura acção política a verdadeira independência nacional.
In A Rua, n.º 157, pág. 24, 14.06.1979.
27 anos depois o estado gasta 50% da riqueza nacional, 50% da população depende directamente do estado,o defice de hoje a preços constantes é igual ao total da despesa do estado de 1974. Quer isto dizer que se o Estado gastasse hoje tanto(corrigido da inflacção) como em 1974 gastaria 6% do PIB e não 50%
Recusamo-nos a viver agarrados a cadáveres
Faço das palavras do meu pai as minhas , para quem quer defender Portugal em casa agarrado a cadáveres:
«A Guerra d'a Rua: Já agora, ante os perigos imediatos, o que resta de Portugal não se defende em casa - defende-se na rua. (...)Para além da vida que somos e, imemoriavelmente, se enterra na História que é tudo - pouco nos prende ao passado. Recusamo-nos a viver agarrados a cadáveres. (...)Não fomos - porque não nos quiseram - deputados pela União Nacional como os drs. Sá Carneiro, Pinto Balsemão e Magalhães Mota; nem empregados da CUF como o dr. Mário Soares; nem do António Champalimaud como o dr. Salgado Zenha; Miguel Quina não nos deu ordens como dava ao pobre dr. Rego. Vivemos soltos e livres, por entre as limitações naturalmente disciplinadas do dia-a-dia profissional e político, na vida forte de quem trabalha. Somos a Direita.Até há pouco, nesta democracia de funil gloriosamente reinante e arruinante, consideraram-nos o perigo. Perseguiram-nos: - muitos de nós malharam com os ossos, durante longos meses, nos cárceres da liberdade. Omiziaram-nos. Espancaram-nos. Roubaram-nos as coisas e os filhos. Torturaram-nos.Regressamos sem ódio a apresentar a factura e a ensinar-lhes a eles (à esquerda inepta e néscia) como se defende a Pátria - convivendo e lutando. (...)Triunfalistas? Com certeza: - não se defendem derrotas, nem se ressuscitam mortos, nem se reconstroem redutos ultrapassados e desmurados pela insânia do inimigo. Aposta-se no Futuro - porque o Futuro, sendo de Deus, é nosso. Nesta guerra com razão/temos Deus por capitão.(...) Já se viu do que a esquerda é capaz: - Vasco Gonçalves foi só, e divertidamente, a grosseira caricatura de toda ela. Menos lépido, talvez; menos esperto, com certeza; mais doente, por acaso; mas o seu retrato. A esquerda aplaudiu tudo o que Gonçalves desfez, enquanto Gonçalves lhe não foi a casa. (...)Saímos à rua, com a RUA, para calcetar, descalçada que ela foi pela estupidez, pela vaidade redundante - e pela traição. Descemos à rua com o povo - porque somos o povo secular, contra o populacho anti-povo. Somos a Direita - a Direita que eles receiam. (...) Vamos ser (orgulhosamente sós) o único jornal da Direita que não é do Centro.Isto dizemos claramente para poupar trabalho aos 'bufos' consuetudinários que, nas colunas dos jornais ditos socialistas e sociais-porche-istas, se sentirão na obrigação denunciante de nos apontar o dedo. Honradamente nos confessamos o que somos, sem o menor sentido de oportunidade, para além de tacticismos eleitoralistas, para acolá (talvez...) dos nossos próprios interesses conjunturais Vimos ocupar a larga cratera cravada brutalmente pelo terrorismo esquerdista. Somos o combate do Futuro.(...) a esquerda mostrou-se tal qual é. A galeria dos seus incapazes há-de persegui-la inexoravelmente. Rosa Coutinho é da esquerda. Otelo Saraiva de Carvalho é da esquerda. Vasco Gonçalves é da esquerda. Pereira de Moura, Mário Murteira, Mário Soares, Álvaro Cunhal e Melo Antunes são a esquerda. (...)Não será este jornal, portanto, uma folha qualquer. Nem será de trato fácil. Haveremos ostensivamente de proclamar a Verdade - porque só a Verdade é revolucionária e crítica. (...)Fica o leitor esclarecido. Quem não quiser - não queira. A RUA não se abre para enganar ninguém no seu caminho. (...)»
Manuel Maria Múrias
«A Guerra d'a Rua: Já agora, ante os perigos imediatos, o que resta de Portugal não se defende em casa - defende-se na rua. (...)Para além da vida que somos e, imemoriavelmente, se enterra na História que é tudo - pouco nos prende ao passado. Recusamo-nos a viver agarrados a cadáveres. (...)Não fomos - porque não nos quiseram - deputados pela União Nacional como os drs. Sá Carneiro, Pinto Balsemão e Magalhães Mota; nem empregados da CUF como o dr. Mário Soares; nem do António Champalimaud como o dr. Salgado Zenha; Miguel Quina não nos deu ordens como dava ao pobre dr. Rego. Vivemos soltos e livres, por entre as limitações naturalmente disciplinadas do dia-a-dia profissional e político, na vida forte de quem trabalha. Somos a Direita.Até há pouco, nesta democracia de funil gloriosamente reinante e arruinante, consideraram-nos o perigo. Perseguiram-nos: - muitos de nós malharam com os ossos, durante longos meses, nos cárceres da liberdade. Omiziaram-nos. Espancaram-nos. Roubaram-nos as coisas e os filhos. Torturaram-nos.Regressamos sem ódio a apresentar a factura e a ensinar-lhes a eles (à esquerda inepta e néscia) como se defende a Pátria - convivendo e lutando. (...)Triunfalistas? Com certeza: - não se defendem derrotas, nem se ressuscitam mortos, nem se reconstroem redutos ultrapassados e desmurados pela insânia do inimigo. Aposta-se no Futuro - porque o Futuro, sendo de Deus, é nosso. Nesta guerra com razão/temos Deus por capitão.(...) Já se viu do que a esquerda é capaz: - Vasco Gonçalves foi só, e divertidamente, a grosseira caricatura de toda ela. Menos lépido, talvez; menos esperto, com certeza; mais doente, por acaso; mas o seu retrato. A esquerda aplaudiu tudo o que Gonçalves desfez, enquanto Gonçalves lhe não foi a casa. (...)Saímos à rua, com a RUA, para calcetar, descalçada que ela foi pela estupidez, pela vaidade redundante - e pela traição. Descemos à rua com o povo - porque somos o povo secular, contra o populacho anti-povo. Somos a Direita - a Direita que eles receiam. (...) Vamos ser (orgulhosamente sós) o único jornal da Direita que não é do Centro.Isto dizemos claramente para poupar trabalho aos 'bufos' consuetudinários que, nas colunas dos jornais ditos socialistas e sociais-porche-istas, se sentirão na obrigação denunciante de nos apontar o dedo. Honradamente nos confessamos o que somos, sem o menor sentido de oportunidade, para além de tacticismos eleitoralistas, para acolá (talvez...) dos nossos próprios interesses conjunturais Vimos ocupar a larga cratera cravada brutalmente pelo terrorismo esquerdista. Somos o combate do Futuro.(...) a esquerda mostrou-se tal qual é. A galeria dos seus incapazes há-de persegui-la inexoravelmente. Rosa Coutinho é da esquerda. Otelo Saraiva de Carvalho é da esquerda. Vasco Gonçalves é da esquerda. Pereira de Moura, Mário Murteira, Mário Soares, Álvaro Cunhal e Melo Antunes são a esquerda. (...)Não será este jornal, portanto, uma folha qualquer. Nem será de trato fácil. Haveremos ostensivamente de proclamar a Verdade - porque só a Verdade é revolucionária e crítica. (...)Fica o leitor esclarecido. Quem não quiser - não queira. A RUA não se abre para enganar ninguém no seu caminho. (...)»
Manuel Maria Múrias
quarta-feira, abril 26, 2006
Legalização do Golpe de Estado
Dr Marcelo de Sousa afirmou no domingo que «não há democracia sem partidos».O que a História de Portugal nos ensina é exactamente o contrário: os partidos estragam a democracia,é muito difícil haver democracia com partidos em Portugal. O que estes fazem,normalmente, é destruir o estado a tal ponto que só uma ditadura o consegue pôr de pé novamente.Foi assim na monarquia, foi assim na 1ª Republica e vai ser assim neste regime se não fizermos nada contra isso.O que une a gente dos partidos é apenas um objectivo: conquistar o poder que o estado tem: conquistar o aparelho do estado. São essas pessoas e não outras que escolhem quem vai governar. Nós apenas escolhemos o que já foi escolhido pelos aparelhos partidários.A utilidade deste regime é que evita, por uns anos, a tomada do poder de forma violenta: legaliza o golpe de estado
Ditaduras...
Uma ditadura segundo Franz Neumann é «...governo de uma pessoa ou de um grupo de pessoas que se arrogam o poder e o monopolizam, exercendo-o sem restrições» e acrescentamos nós sem restrinções de aspecto moral e sem restrições de aspecto legal.Segundo Jose Hermano Saraiva é o governo que é exercido através de decretos lei sem obedecer a uma Constituição.
No dia 25 de Abril a Constituição de 1933 referendada pelo Povo Português caducou. Um grupo de pessoas tomou conta do aparelho de estado. Prendeu arbitariamente milhares de portugueses. Passou a ter «o controle» dos meios de comunicação e como diz o programa do MFA no nª 4 »o governo provisório governará por decretos leis»
terça-feira, abril 25, 2006
Fogem de quê?
29 anos passaram sobre o artigo abaixo citado.29 anos passaram sobre o 25 de Abril de 1977 e todos aceitamos como legítimos os decretos assinados com esferográficas BIC que desfizeram um país e que provocaram um dos maiores genocídios do seculo XX
À esquerda: tudo contente com o fim do «colonialismo» .À direita: tudo preocupado com os «estrangeiros» e prontos a «correr com eles»
A África é a continuação natural da Europa e a Europa é a continuação natural de África.
Percebendo-se isto percebe-se a «imigração» e o «colonialismo» Se nós não formos para lá, vêm eles para cá. A «imigração» pode ser o fim da Europa ou o começo de uma nova Europa, o começo de uma nova África.
A Europa, a civilização europeia, está moribunda . A China , a falar chinez, coloniza a África Europeia.Milhares de chineses invadem Angola, África do Sul, Moçambique...Empresas chinesas instalam-se, exploram minas, extraem petróleo.Se vencerem a África será chinesa e a seguir virá a Europa.
Nós Portugueses, somos hoje, como eramos no passado, brancos pretos e mulatos. A esta juventude negra, cheia de força, é preciso inseri-la, é preciso ensinar-lhes as virtudes do passado e do presente comum : as cidades que construimos,a língua que falamos, as mulheres que amàmos, os filhos que fizemos e as guerras que nas quais lutamos juntos contra a União Sovietica, a China e os Estados Unidos.Grande parte do «exercito colonial » era constituido por pretos. Marcelino da Mata , o oficial mais condecorado do exercito português, era preto.Basta olhar para o governo para ver a quantidade de mestiços que lá estão.Nós somos assim e gostamos de o ser...
Estas gerações de Europeus pretos, que cantam o hino português em pé e a seguir o de Angola(e depois prega-se tudo à pancada)são um activo precioso,
não são um passivo como certa direita nos quer convencer Não temos que os expulsar temos que os acarinhar. Podem ser eles a ponta da nova lança em África.
Os funcionários públicos a mais, os professores a mais, os médicos a mais que nós temos são uma riqueza com enorme potencial. Gente qualificada a mais é riqueza não é pobreza.
É inevitável. O destino da Europa é África, e o de África é a Europa. A maneira como isto vai correr depende de nós. O problema da imigração é um problema europeu porque é um problema Africano.As causas da imigração não são a riqueza da Europa , são a miséria africana. Eles fogem de quê?Diversas vezes tenho repetido: Eles fogem de quê? Fogem da fome, da guerra, da corrupção . Tendo isto como presente qualquer futuro é melhor...
Só se resolve este problema euro-africano em África, indo para lá, impondo a ordem , criando as condições para o investimento e recriando a administração publica.
O que nós temos a mais, têm eles a menos. Temos funcionarios publicos a mais- eles têm a menos. Temos professores a mais- eles têm a menos. Temos médicos a mais- eles têm a menos.
O problema do defice, o problema dos direitos adquiridos, o problema da imigração - problemas da Europa- resolvem-se em África com os nossos excedentes
O problema da corrupção, o problema da fome, o problema da guerra-problemas africanos- resolvem-se em África com os nossos excedentes.
Assim haja vontade, porque opções não há mais nenhuma
A liberdade de imprensa segundo o Programa do Movimento das Forças Armadas
«g)A abolição da censura e do exame prévio
(1)Reconhecendo-se a necessidade de salvaguardar o segredo dos aspectos militares e evitar perturbações na opinião pública causada por agressões ideológicas dos meios mais reacionários será criada uma comissão «ad-hoc» para controlo da imprensa, Radio, Televisão Teatro e Cinema... »
Os objectivos da Politica Ultramarina do 1ºGoverno pós 25 Abril
7. Política ultramarina:
a) Reconhecimento de que a solução das guerras no ultramar é essencialmente política, e não militar;
b) Instituição de um esquema destinado à consciencialização de todas as populações residentes nos respectivos territórios, para que, mediante um debate livre e franco, possam decidir o seu futuro no respeito pelo princípio da autodeterminação, sempre em ordem à salvaguarda de uma harmónica e permanente convivência entre os vários grupos étnicos, religiosos e culturais;
c) Manutenção das operações defensivas no ultramar destinadas a salvaguardar a vida e os haveres dos residentes de qualquer cor ou credo, enquanto se mostrar necessário;
d) Apoio a um acelerado desenvolvimento cultural, social e económico das populações e territórios ultramarinos, com vista à participação activa, social e política de todas as raças e etnias na responsabilidade da gestão pública e de outros aspectos da vida colectiva;
e) Exploração de todas as vias políticas que possam conduzir à paz efectiva e duradoura no ultramar.
a) Reconhecimento de que a solução das guerras no ultramar é essencialmente política, e não militar;
b) Instituição de um esquema destinado à consciencialização de todas as populações residentes nos respectivos territórios, para que, mediante um debate livre e franco, possam decidir o seu futuro no respeito pelo princípio da autodeterminação, sempre em ordem à salvaguarda de uma harmónica e permanente convivência entre os vários grupos étnicos, religiosos e culturais;
c) Manutenção das operações defensivas no ultramar destinadas a salvaguardar a vida e os haveres dos residentes de qualquer cor ou credo, enquanto se mostrar necessário;
d) Apoio a um acelerado desenvolvimento cultural, social e económico das populações e territórios ultramarinos, com vista à participação activa, social e política de todas as raças e etnias na responsabilidade da gestão pública e de outros aspectos da vida colectiva;
e) Exploração de todas as vias políticas que possam conduzir à paz efectiva e duradoura no ultramar.
segunda-feira, abril 24, 2006
Legalização do Incesto
O Professor João César das Neves chama-nos, hoje no Diario de Noticias, a atenção para mais uma infâmia que está preste a ser aprovado no Parlamento com a nova da lei de «procriação medicamente assistida»
Para além de se poder matar,manipular fazer experiencias com vidas humanas a nova lei pode provocar a legalização de relações sexuais entre pais e filhas, mães e filhos, irmãos e irmãs:a legalização do incesto:«O anonimato dos dadores constrói pessoas sem identidade genética, que amanhã podem ter relações consanguíneas com pais ou irmãos desconhecidos»
sábado, abril 22, 2006
Tenho orgulho
O Dr Pulido Valente hoje no publico diz que «há seculos que Portugal não dá aos Portugueses nenhum motivo de orgulho»
O Dr Pulido Valente pode dizer que a ele Portugal não lhe dá motivo de orgulho, mas não lhe dou o direito de falar por mim.
Eu quero dizer que tenho orgulho em Portugal e nos Portugueses. Tenho orgulho pelo que fizemos nos ultimos séculos e não só pelo que fizemos até ao «seculo XVI».
Tenho orgulho em Pessoa e no Eça, tenho orgulho no Herculano e no Torga, tenho orgulho nos milhões que começaram a falar Português nos ultimos séculos, tenho orgulho no Brasil e em Timor, em Cabo Verde e Angola, em S Tomé e Moçambique.Tenho orgulho na nossa Marinha que se bateu gloriosamente por Goa em 1961, tenho orgulho no nosso exercito e no nosso Povo que lutaram durante treze anos contra as grandes potencias mundiais em África; tenho orgulho no Salazar, no Franco Nogueira e no Sidónio, tenho orgulho no Cavaco, no Ferreira do Amaral e no Mouzinho e tenho principalmente um orgulho imenso no nosso Povo que aguenta com uma paciencia infinita isto tudo.
Eu sou Português e tenho muito orgulho nisso.
quinta-feira, abril 20, 2006
Julgamento entre os rios
Entre-os-Rios: Enrocamento de pilar nada resolvia, diz réuUm engenheiro arguido no processo sobre a queda da ponte de Entre-os-Rios disse hoje em tribunal que um enrocamento (protecção com pedra) do pilar P4 não evitaria o colapso, mas não explicou qual seria a alternativa.
Aníbal Santos Ribeiro, que liderava a conservação de pontes na ex-Junta Autónoma de Estradas (JAE), afirmou ao tribunal de Castelo de Paiva que o enrocamento do leito do Douro «não funciona» porque é um rio «de regime rápido e grande caudal».
A afirmação levou a juíza-presidente do colectivo, Teresa Silva, a questioná-lo sobre qual seria a alternativa a adoptar para manter o pilar seguro.
«Sabia qual era a melhor solução. Agora não tenho discernimento para isso», disse o técnico, de 82 anos, que evidenciou problemas auditivos e frequente mente afirmou não se recordar de certos detalhes.
Mais tarde, referiu já que «não havia perigo para a estabilidade do pilar», à luz dos conhecimentos técnicos dominados na segunda metade dos anos 80.
A ponte viria a cair em 4 de Março de 2001, arrastando para o rio Douro um autocarro e três automóveis, num acidente que fez 59 mortos.
Aníbal Soares Ribeiro admitiu ter visionado «uma vez» a filmagem sub-aquática feita ao pilar P4 em 1986, que confirmava a inexistência de qualquer banqueta ou enrocamento protector.
Confirmou que expediu um «despacho de concordância» com a informação que o co-arguido Barreiros Cardoso, então seu subordinado, produziu acerca da filmagem, em que não propunha qualquer obra de consolidação do pilar.
O «despacho de concordância» de Aníbal Soares Ribeiro foi dirigido ao engenheiro Noya Coutinho, à altura responsável máximo pelo serviço de pontes da e x-JAE - um arguido na fase inicial do processo mas que entretanto morreu.
Nesse despacho - disse Aníbal Soares Ribeiro - «não sugeri nada [a Noya Coutinho], pura e simplesmente pus a informação [recebida de Barreiros Cardoso] à sua consideração».
«Da minha parte, não havia nada a fazer. A parte executiva era dele», a firmou, referindo que «era notório» que Noya Coutinho não concordava com o enrocamento e que «achava que a melhor solução» era a construção de uma nova ponte.
Aníbal Soares Ribeiro foi o único arguido ouvido no primeiro dia de julgamento e o seu depoimento ocupou toda a sessão da tarde.
Diário Digital / Lusa
19-04-2006 18:54:00
Aníbal Santos Ribeiro, que liderava a conservação de pontes na ex-Junta Autónoma de Estradas (JAE), afirmou ao tribunal de Castelo de Paiva que o enrocamento do leito do Douro «não funciona» porque é um rio «de regime rápido e grande caudal».
A afirmação levou a juíza-presidente do colectivo, Teresa Silva, a questioná-lo sobre qual seria a alternativa a adoptar para manter o pilar seguro.
«Sabia qual era a melhor solução. Agora não tenho discernimento para isso», disse o técnico, de 82 anos, que evidenciou problemas auditivos e frequente mente afirmou não se recordar de certos detalhes.
Mais tarde, referiu já que «não havia perigo para a estabilidade do pilar», à luz dos conhecimentos técnicos dominados na segunda metade dos anos 80.
A ponte viria a cair em 4 de Março de 2001, arrastando para o rio Douro um autocarro e três automóveis, num acidente que fez 59 mortos.
Aníbal Soares Ribeiro admitiu ter visionado «uma vez» a filmagem sub-aquática feita ao pilar P4 em 1986, que confirmava a inexistência de qualquer banqueta ou enrocamento protector.
Confirmou que expediu um «despacho de concordância» com a informação que o co-arguido Barreiros Cardoso, então seu subordinado, produziu acerca da filmagem, em que não propunha qualquer obra de consolidação do pilar.
O «despacho de concordância» de Aníbal Soares Ribeiro foi dirigido ao engenheiro Noya Coutinho, à altura responsável máximo pelo serviço de pontes da e x-JAE - um arguido na fase inicial do processo mas que entretanto morreu.
Nesse despacho - disse Aníbal Soares Ribeiro - «não sugeri nada [a Noya Coutinho], pura e simplesmente pus a informação [recebida de Barreiros Cardoso] à sua consideração».
«Da minha parte, não havia nada a fazer. A parte executiva era dele», a firmou, referindo que «era notório» que Noya Coutinho não concordava com o enrocamento e que «achava que a melhor solução» era a construção de uma nova ponte.
Aníbal Soares Ribeiro foi o único arguido ouvido no primeiro dia de julgamento e o seu depoimento ocupou toda a sessão da tarde.
Diário Digital / Lusa
19-04-2006 18:54:00
Percentagens
30% dos peões atropelados têm percentagem de alcool acima do permitido para conduzir
30% dos condutores que têm acidentes apresentam uma percentagem de alcool acima do permitido.para conduzir
26% dos portugueses fumam
26% dos condutores que têm acidentes fumam
26%dos atropelados fumam
100% dos peões atropelados não tinham colete reflector
30% dos condutores que têm acidentes apresentam uma percentagem de alcool acima do permitido.para conduzir
26% dos portugueses fumam
26% dos condutores que têm acidentes fumam
26%dos atropelados fumam
100% dos peões atropelados não tinham colete reflector
quarta-feira, abril 19, 2006
COVARDES
Como se pode ver pelo post seguinte temos antigos responsáveis deste País que fogem às responsabilidades não se importando de imolar inocentes para fugir . São COVARDES .
FM
FM
VERGONHOSO
Desmantelar Serviços Públicos não é a melhor estratégia!
«Decisões políticas não são avaliadas.
Pouco antes do anterior Governo terminar o mandato, foi publicado em Diário da Repu-blica a extinção da Junta Autónoma de Estradas e a criação de três Institutos que resultaram do desmembramento de um dos mais antigos organismos públicos. Foi um dos actos mais polémicos do então Ministro das Obras Públicas, João Cravinho, cujas conse-quências estão longe ainda de se poderem inventariar. Nos últimos dias, e devido à tragédia da queda da ponte Hintze Ribeiro, em Castelo de Paiva, muitas pessoas se têm interrogado sobre a situação das nossas infra-estruturas rodoviárias e a falta de fiscalização nas 3500 pontes que existem em Portugal.
Na extinta Junta Autónoma existia uma divisão de pontes que se dedicava à sua vistoria periódica. Com a extinção da JAE e a criação dos três institutos toda a orgânica foi alterada e mais grave ainda, os vários organismos ficaram completamente esvaziados de funções e meios. Muitos dos trabalhadores abandonaram a JAE profundamente desmotivados com o rumo que aquela instituição - que já fez escola - tomou.
O Ministro do anterior Governo e pai deste desmantelamento, João Cravinho, afirmou recentemente que o que o motivou aquela medida, foi uma necessária "limpeza" à casa pois havia uma corrupção instalada a que era preciso pôr fim. Esqueceu-se, porém, de explicar como se organizava a corrupção e porque não levou essa "limpeza" até ao fim. Relatórios de sindicâncias feitas depois das denúncias públicas do ex-presidente da JAE, Garcia dos Santos, identificaram claramente como se organizavam vários esquemas que lesavam o Estado em milhões de contos. Identificaram também os grupos de pessoas que estavam situados no topo da hierarquia da Instituição e que em vez de zelarem pelo interesse público, zelavam pela saúde económica das suas empresas privadas. Garcia dos Santos, supostamente escolhido para limpar a casa, foi a primeira vitima dos poderosos grupos de pressão, que há anos tudo faziam para destruir a JAE. O ex-ministro que continua a afirmar que o que fez foi para moralizar, despediu na primeira oportunidade a pessoa que tinha sido nomeada para acabar com a corrupção. Como afirmou, também há dias, o ex-presidente "com a água suja, também se deitou fora a criança".
Com a entrada de Portugal na Comunidade, as verbas para as infra-estruturas rodoviárias passarem a ser na ordem de muito milhões. Pouco depois, os gabinetes de estudo, de planeamento e afins cresceram como cogumelos. Muitos destes gabinetes foram criados por técnicos da JAE, altamente colocados, que perceberam rapidamente que havia ali uma galinha de ovos de ouro. Com o pretexto de que a JAE não era capaz de responder eficazmente ao volume das obras públicas que se avizinhavam, grande parte destes trabalhos passaram a ser encomendados a estes gabinetes privados. O problema é que adjudicavam o trabalho a um gabinete de que eram proprietários e depois, enquanto técnicos de um organismo público, fiscalizavam e aprovavam propostas que os próprios tinham feito nos seus gabinetes privados. Mas como poderia haver alguém que se questionasse como é que uma instituição do prestigio da JAE não era capaz de responder às solicitações exigidas por uma época de forte investimento público, a empresa foi lentamente empurrada para um estrangulamento de que nunca mais saiu. Os trabalhadores que entretanto se reformavam não eram substituídos, os materiais deixavam-se cair de podre, as tecnologias foram ficando obsoletas. Em vez de se modernizar, equipar com tecnologia mais avançada, a velha JAE foi ficando cada vez mais para trás. Estava aberto o caminho para se recorrer ao privado sem causar grande escândalo. Não a um privado construído por si próprio mas um privado construído à custa do Estado e com a intenção clara de prejudicar o Estado por parte de quem conhecia bem os cantos à casa.Por isso, dizer que se acabou com a JAE para acabar com a corrupção é atirar poeira aos olhos, pois nunca se quis ir verdadeiramente ao fundo da questão, atacar os erros e punir os responsáveis. E mal vai a nossa Administração Pública quando para corrigir erros se acaba com os serviços e se cria outro à maneira empresarial com os despojos do abatido.
O ex- Presidente da JAE, Garcia dos Santos, numa entrevista dada ao nosso Jornal em........é claro sobre o ambiente que se vivia na JAE em 1997: "Fui encontrar uma casa, em termos de pessoal, profundamente desmotivada, sobretudo porque havia várias promessas de reestruturações, de modernização e de reorganização dos serviços da própria Junta e nada disso tinha chegado a factos concretos. A última grande reestruturação da Junta tinha sido em 1978 quando era Presidente o General Almeida Freire. Essa de facto, tinha sido uma reestruturação de fundo e bem feita. Desde essa altura e até 1997 tinha havido uma série de remendos que nalguns casos concretos tinham sido para resolver questões muito pontuais, mais na área dos recursos humanos, muito pouco na estrutura da empresa. Esses remendos não tinham resolvido os problemas, muito pelo contrário, tinham agravado muita coisa. Na área dos recursos humanos, fui encontrar muitas reclamações, pessoal que exigia que fossem tomadas medidas e que fossem corri-gidas situações que estavam a inverter posições de funcionários da Junta"»
Jornal da Função Publica Fevereiro de 2001
«Decisões políticas não são avaliadas.
Pouco antes do anterior Governo terminar o mandato, foi publicado em Diário da Repu-blica a extinção da Junta Autónoma de Estradas e a criação de três Institutos que resultaram do desmembramento de um dos mais antigos organismos públicos. Foi um dos actos mais polémicos do então Ministro das Obras Públicas, João Cravinho, cujas conse-quências estão longe ainda de se poderem inventariar. Nos últimos dias, e devido à tragédia da queda da ponte Hintze Ribeiro, em Castelo de Paiva, muitas pessoas se têm interrogado sobre a situação das nossas infra-estruturas rodoviárias e a falta de fiscalização nas 3500 pontes que existem em Portugal.
Na extinta Junta Autónoma existia uma divisão de pontes que se dedicava à sua vistoria periódica. Com a extinção da JAE e a criação dos três institutos toda a orgânica foi alterada e mais grave ainda, os vários organismos ficaram completamente esvaziados de funções e meios. Muitos dos trabalhadores abandonaram a JAE profundamente desmotivados com o rumo que aquela instituição - que já fez escola - tomou.
O Ministro do anterior Governo e pai deste desmantelamento, João Cravinho, afirmou recentemente que o que o motivou aquela medida, foi uma necessária "limpeza" à casa pois havia uma corrupção instalada a que era preciso pôr fim. Esqueceu-se, porém, de explicar como se organizava a corrupção e porque não levou essa "limpeza" até ao fim. Relatórios de sindicâncias feitas depois das denúncias públicas do ex-presidente da JAE, Garcia dos Santos, identificaram claramente como se organizavam vários esquemas que lesavam o Estado em milhões de contos. Identificaram também os grupos de pessoas que estavam situados no topo da hierarquia da Instituição e que em vez de zelarem pelo interesse público, zelavam pela saúde económica das suas empresas privadas. Garcia dos Santos, supostamente escolhido para limpar a casa, foi a primeira vitima dos poderosos grupos de pressão, que há anos tudo faziam para destruir a JAE. O ex-ministro que continua a afirmar que o que fez foi para moralizar, despediu na primeira oportunidade a pessoa que tinha sido nomeada para acabar com a corrupção. Como afirmou, também há dias, o ex-presidente "com a água suja, também se deitou fora a criança".
Com a entrada de Portugal na Comunidade, as verbas para as infra-estruturas rodoviárias passarem a ser na ordem de muito milhões. Pouco depois, os gabinetes de estudo, de planeamento e afins cresceram como cogumelos. Muitos destes gabinetes foram criados por técnicos da JAE, altamente colocados, que perceberam rapidamente que havia ali uma galinha de ovos de ouro. Com o pretexto de que a JAE não era capaz de responder eficazmente ao volume das obras públicas que se avizinhavam, grande parte destes trabalhos passaram a ser encomendados a estes gabinetes privados. O problema é que adjudicavam o trabalho a um gabinete de que eram proprietários e depois, enquanto técnicos de um organismo público, fiscalizavam e aprovavam propostas que os próprios tinham feito nos seus gabinetes privados. Mas como poderia haver alguém que se questionasse como é que uma instituição do prestigio da JAE não era capaz de responder às solicitações exigidas por uma época de forte investimento público, a empresa foi lentamente empurrada para um estrangulamento de que nunca mais saiu. Os trabalhadores que entretanto se reformavam não eram substituídos, os materiais deixavam-se cair de podre, as tecnologias foram ficando obsoletas. Em vez de se modernizar, equipar com tecnologia mais avançada, a velha JAE foi ficando cada vez mais para trás. Estava aberto o caminho para se recorrer ao privado sem causar grande escândalo. Não a um privado construído por si próprio mas um privado construído à custa do Estado e com a intenção clara de prejudicar o Estado por parte de quem conhecia bem os cantos à casa.Por isso, dizer que se acabou com a JAE para acabar com a corrupção é atirar poeira aos olhos, pois nunca se quis ir verdadeiramente ao fundo da questão, atacar os erros e punir os responsáveis. E mal vai a nossa Administração Pública quando para corrigir erros se acaba com os serviços e se cria outro à maneira empresarial com os despojos do abatido.
O ex- Presidente da JAE, Garcia dos Santos, numa entrevista dada ao nosso Jornal em........é claro sobre o ambiente que se vivia na JAE em 1997: "Fui encontrar uma casa, em termos de pessoal, profundamente desmotivada, sobretudo porque havia várias promessas de reestruturações, de modernização e de reorganização dos serviços da própria Junta e nada disso tinha chegado a factos concretos. A última grande reestruturação da Junta tinha sido em 1978 quando era Presidente o General Almeida Freire. Essa de facto, tinha sido uma reestruturação de fundo e bem feita. Desde essa altura e até 1997 tinha havido uma série de remendos que nalguns casos concretos tinham sido para resolver questões muito pontuais, mais na área dos recursos humanos, muito pouco na estrutura da empresa. Esses remendos não tinham resolvido os problemas, muito pelo contrário, tinham agravado muita coisa. Na área dos recursos humanos, fui encontrar muitas reclamações, pessoal que exigia que fossem tomadas medidas e que fossem corri-gidas situações que estavam a inverter posições de funcionários da Junta"»
Jornal da Função Publica Fevereiro de 2001
Espectadores
Lembram-se disto? Só tem um mês...
«Mas iremos fazer estas coisas ? Ou iremos aceitar que os nossos vizinhos são responsaveis pelo desemprego pela pobreza pelo crime pela doença ou por qualquer outro problema social que ficará entre nos independentemente de quem viva na porta ao lado?»pg229/230A minha resposta à pergunta do autor é que é mesmo isso... Vamos aceitar que os nossos vizinhos, gente vulgar e trabalhadora, sejam presos, levados à miséria, vamos aceitar e aplaudir: porque são medidas razoaveis, moralizadoras e justas.Vamos alegrar-nos com a sua prisão, vamos aprovar porque nós somos cidadãos cumpridores da lei, nós, como diria ironicamente o S Paulo, nós os que não temos prepucio, nós estamos dentro da lei os outros..., os outros são gentios que não merecem a salvação porque não cumprem a lei. E a lei é sempre justa.FM
Justiça Nazi = Justiça Democrática ?
Vale a pena ler «Justiça Nazi» de Richard Lawrence Miller ( Editorial Noticias 1997) para podermos comparar o que aconteceu na Alemanha nos anos 30 com o que está a acontecer agora, não no Iraque ou Guatanamo, mas cá, na nossa santa terrinha .«Os acusadores do tribunal de Nuremberga compreenderam o espírito das leis. O direito não existe independentemente das pessoas que nele acreditam. Durante uma missa católica romana os fieis assistem e participam num milagre. Um grupo de ateus poderia reunir-se e imitar os procedimentos, mas a actividade já não teria significado , mesmo que as palavras e a cerimnia fossem duplicados ate ao mais infimo pormenor . Os nazis eram ateus jurídicos: não acreditavam no direito. Reproduziram o formalismo externo mas esvaziaram de significado o ritual das leis» pg 6Tal como lá, cá o Direito tem pouca importancia . Os nossos politicos são «ateus jurídicos». O preço e o não funcionamento da justiça permite fazer leis contra o direito.«Os nazis defenderam que a lei é neutra , uma ferramenta que pode ser utilizada para qualquer fim.Os acusadores de Nuremberga contrapuzeram que o direito não pode existir isolado da sua protecção dos individuos contra os agentes publicos e privados que agem com crueldade. Os réus acusados de crimes contra a humanidade apresentaram com frieza decretos e autorizações em triplicado e ficaram genuinamente chocados quando os acusadores se recusaram a aceitar todos esses documentos»pg6/7
Tal como lá, cá o direito é usado como uma ferramenta para atingir objectivos politicos e economicos. Tanto faz o que a lei em vigor diz, faz-se uma nova que anula direitos e obrigações«...os assassinios do holocausto mais não foram do que o climax da fase final do processo de destruição. Esse resultado não era incompreensivel . Era provavel a partir do momento em que o povo alemão decidiu que pessoas normais e produtivas deveriam ser excluidas da vida na sociedade normal» pg 7O Novo Codigo Penal prevê o impedimento de trabalhar em determinadas profissões«O que aconteceu no Terceiro Reich poderia acontecer em qualquer outro país inserido nos valores da civilização ocidental. Não só poderia acontecer como acontecerá se um país escolher um grupo de pessoas vulgares como alvo de exclusão da vida quotidiana»pg 8Com as leis em vigor qualquer pessoa vulgar e trabalhadora pode ser presa mesmo que a unica coisa que faça é ganhar a vidaA lei que prevê a prisão por fuga e fraude fiscal pode, se o Estado funcionar bem, colocar atras das grades desde o pescador que vendeu umas sardinhas, ao homem que assa castanhas, ao arrunador de automóveis, ao agricultor que comeu umas maçãs, ao homem do café que vende umas bicas por debaixo da mesa, ao advogado que recebeu umas massas sem declarar, ao medico que curou sem passar recibo ao, ao, ao, ao....«Os líderes que propuseram e os funcionarios que puseram em acção as medidas consideravam que estavam a lidar com um «problema» que parecia tornar-se cada vez pior, independentemente do que se fizesse. Os passos que deram tinham um amplo apoio por parte dos meios de comunicação social e dos cidadãos cumpridores da lei» pg8Tal como lá, cá temos um problema: que é o défice. Tal como lá, cá damos amplo apoio a todas as medidas para resolver o problema«O supremo Tribunal do Reich. como o mais alto tribunal alemão tem de considerar seu dever levar a cabo uma interpretação da lei que tome em consideração as alterações de ideologia e de conceitos legais a que o novo estado deu origem . O tribunal não precisa «de mostrar consideração por jurisprudencia do passado originada por outras ideologias e por outros conceitos legais»pg 61/62Tal como lá, cá a lei nova não tem que tomar em consideração os direitos criados pela lei antiga. Saiu agora uma lei das rendas que impede os comerciantes de vender o seu estabelecimento , que impede os sócios de casas comerciais de vender as suas quotas, e que impede os herdeiros de herdar o estabelecimento.«A finalidade das eleições não era os cidadãos fazerem escolhas mas manifestarem o seu apoio às medidas do governo» pg 62Tal como lá, cá as eleições já não são para escolher políticos que se propôem a seguir determinadas políticas. Todas as políticas que os polóticos se propõem a seguir antes das eleições caducam no proprio dia das eleições. Assim que são eleitos podem fazer o contrario do que prometeram«Um dicionario define «expropriação» como a tomada de propriedade pelo estado acompanhada de uma compensação financeira justa pela perda.No entanto a apreensão das propriedades dos judeus na Alenha nazi não teve uma compensação justa. Embora o processo seja por vezes chamado expropriação na verdade tratava-se de confisco puro e simples» pg 129No caso da nova lei das rendas todos os proprietarios de trespasses viram os seus bens confiscados sem qualquer tipo de indeminização violando a Constituição.«Os direitos de terceiros sobre essas propriedade «consideram-se extintos com o confisco» Por exemplo se um emprestimo fosse garantido por uma hipoteca sobre uma casa confiscada a um judeu as obrigações do judeu não cessavam necessariamente mas o governo não tinha qualquer obrigação de ressarcir o mutuante se sofresse quaisquer perdas depois de o emprestimo ter perdido a garantia»pg135No caso da nova lei das rendas todos os proprietarios do direito ao trespasse que o deram como garantia real ao banco (hipotecando esse direito) continuam a ter as mesmas obrigações embora tenha desaparecido todo o valor do trespasse.«Mais tarde as autoridades anunciaram a criação de um Gabinete do Reich para combater o uso de alcool e do tabaco»pg 207«Um inquerito descobriu que 90% dos rapazes de Hanover com 14 anos já tinham experimentar fumar cigarros e que 10% eram fumadores habituais. Os nazis agiram como se toda uma geração estivesse ameaçada Depois da entrada em vigor da lei de protecção da juventude em Março de 1940 os jovens copm menos de 18 anos já não podiam estar nas ruas depois do escurecer nem frequentar restaurantes teatros e outros locais de diversão depois das 9 horas da noite se não estivessem acompanhados por um adulto. Os jovens com menos de 16 anos já não podiam comprar bebidas alcoolicas e estavam proibidos de fumar em publico»pg 207Tal como lá, cá os menores de dezaseis anos estão proibidos pelo Estado de comprar tabaco ou bebidas alcoolicas.«Se os cidadãos podem ser obrigados a ter boa saude, podem ser obrigados a aceitar tratamentos involutarios para situações que o Estado defende como não saudaveis»pg 207Penso que também já chegámos aqui com os drogados. Brevemente deverão juntar-se os alcoolicos , os fumadores...«Como vimos as vitimas eram pessoas vulgares . Nada as diferenciava do vizinho da porta ao lado . Apesar das identificações pseudocientificas e pseudolegais das vitimas os padrões de identificação eram tao flexiveis que podia incluir qualquer pessoa. Falando com alguém que estudou e refectiu sobre estas questões uma das mensagens basicas que pretendo transmitir aos leitores dete livro é: esqueçam as etiquetas de identificação apostas às vitimas; lembrem-nas como pessoas vulgares» PG 223«porque as vitimas eram pessoas vulgares em larga medida a forma pela qualeram escolhidas é irrelevanteQualquer pessoa podia ser uma vitima. E esse facto era muito relevante . Significava que o reservatorio das vitimas era um poço sem fundo. Uma vez iniciado o processo aniquilaria inevitavelmente milhões.pg228Aí reside o segunda mensagem basica que tenho para os leitores destra obra. O resultado do processo de destruição é letal. A aniquilação das vitimas só pode ser evitada pelo abadono do processo de destruição. No inicio , parece tão limitado, cada novo aumento parece tão razoavel. Os perpetradores seduzem-se a si mesmos à medida que se transformam nos estupradores dos outros»pg 228«Mal vemos os nossos vizinhos do lado , produtivos e vulgares , serem identificados como dissidentes pelo nosso governo , agora sabemos o suficiente para saltarmos em sua defesa» pg 229Saberemos?FM
Sangue inocente para a populaça
Um tio meu de 83 anos é arguido no caso da ponte de entre os rios, soube hoje pelo telejornal.
Se ele não fosse meu tio nem ligava às noticias( Lia os titulos) Como é meu tio li no DN:
A ponte caiu em 2001 em 1986 foi feita uma vistoria à ponte que revelava alguns problemas mas nada de urgente.(como ficou provado: a Ponte caiu 15 anos depois)
Mas tendo ele hoje 83 anos em 2001 tinha 78 . Se se reformou aos 65 reformou-se em 1988. De 1988 a 2001 passaram-se treze anos Eu em 1986 tinha 24 anos hoje tenho 44 . 24 anos é mais de metade da minha vida.
Isto é uma infamia Uma infamia que prova que estamos atulhados em porcaria até à testa.
O catecismo diz que nos podemos revoltar DE ARMAS NA MÃO quando está em causa uma grande injustiça. Mas apenas quando temos a certeza da vitória e essa revolta não provoque mais mal do que bem . Como aqui temos a certeza da derrota não nos podemos revoltar AINDA
Mas O POVO diz AINDA. PAREM COM AS INFAMIAS PAREM ...POR FAVOR PAREM A PACIENCIA TEM LIMITES ...
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Se ele não fosse meu tio nem ligava às noticias( Lia os titulos) Como é meu tio li no DN:
A ponte caiu em 2001 em 1986 foi feita uma vistoria à ponte que revelava alguns problemas mas nada de urgente.(como ficou provado: a Ponte caiu 15 anos depois)
Mas tendo ele hoje 83 anos em 2001 tinha 78 . Se se reformou aos 65 reformou-se em 1988. De 1988 a 2001 passaram-se treze anos Eu em 1986 tinha 24 anos hoje tenho 44 . 24 anos é mais de metade da minha vida.
Isto é uma infamia Uma infamia que prova que estamos atulhados em porcaria até à testa.
O catecismo diz que nos podemos revoltar DE ARMAS NA MÃO quando está em causa uma grande injustiça. Mas apenas quando temos a certeza da vitória e essa revolta não provoque mais mal do que bem . Como aqui temos a certeza da derrota não nos podemos revoltar AINDA
Mas O POVO diz AINDA. PAREM COM AS INFAMIAS PAREM ...POR FAVOR PAREM A PACIENCIA TEM LIMITES ...
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terça-feira, abril 18, 2006
Rejeição do absolutismo por Herculano
Rejeição do despotismo.- Na sua História de Portugal, Herculano critica a forma em que se concentrou o poder nas mãos do monarca, esquecendo as antigas tradições de liberdades locais, originárias da Idade Média. A rejeição do absolutismo é um traço constante na sua obra. Eis a forma em que Joaquim Veríssimo Serrão sintetiza a crítica histórica feita por Herculano ao surgimento do absolutismo português: "O apego à Monarquia, como instituição suprema para o bom governo dos povos, nunca foi posto em causa pelo historiador, que via na figura régia o garante do equilíbrio político e social. Mas com a condição de os monarcas guardarem as liberdades que asseguravam a grandeza e a virtude dos cidadãos, não os transformando em súditos e escravos. A baliza temporal de D. João II para distinguir as duas fases históricas da Nação, constitui um dos axiomas de Herculano, que, sendo um medieval de formação, via nos fins do século XV, com a expansão em curso e a tendência para o absolutismo, a grande viragem que alterou gravemente o equilíbrio português. Daí que assacasse os maiores defeitos aos reis posteriores [...], como se a história moderna do país se houvesse reduzido a um acervo de misérias e desgraças. Tal foi a influência de Herculano neste pensamento, que levou autores capazes, como Oliveira Martins, a situarem a decadência nacional no processo de descobrimentos e conquistas, reduzindo a figuras pobres os monarcas posteriores ao Príncipe Perfeito" [Serrão, 1977: 47-48]. Não podemos deixar de encontrar aqui, nesta defesa de Herculano em prol de uma monarquia aberta à defesa da liberdade, um eco do pensamento de Guizot, que defendeu a Monarquia de Julho na França e que, de forma clara, considerava ser a Monarquia brasileira uma instituição em defesa das liberdades e da representação, constituindo uma garantia contra o despotismo [cf. Guizot, 1864: 247-271].
Ricardo Vélez Rodríguez(Instituto Brasileiro de Filosofia, São PauloUniversidade Federal de Juiz de Fora)Mayo de 2004
Ricardo Vélez Rodríguez(Instituto Brasileiro de Filosofia, São PauloUniversidade Federal de Juiz de Fora)Mayo de 2004
Aristocracia democrática
« Ao ser a história, segundo Herculano, a simples manifestação de idéias que obedecem a um plano previamente traçado pela sabedoria divina e que evoluem de acordo com a vontade de Deus, a organização social dar-se-á em base à manifestação desse plano divino, cujos arautos serão, no sentir de Herculano, os espíritos ilustrados, autênticos representantes do sentido comum da sociedade. Assim, segundo diz Saraiva [1976: 109], "a razão pública se converte na razão de uma aristocracia encarregada de pensar pelo todo coletivo de que faz parte; e a soberania do direito na soberania de um grupo privilegiado". O pensamento elitista de Herculano é o mesmo que empolgava ao partido cartista. Antônio José Saraiva [ibid.] sintetizou esse elitismo assim: "à soberania popular contrapõe-se uma sociedade hierarquizada politicamente, em que o voto pertence à aristocracia selecionada pelo censo: soberania da Razão ou do Direito era o nome que se dava à soberania desta oligarquia".
Na base da concepção herculaniana sobre a sociedade hierarquizada, encontramos duas tradições que inspiram o seu pensamento, provenientes porém de horizontes diferentes. De um lado, achamos a herança liberal clássica de John Locke, com a sua insistência na representação de interesses, na sociedade, através de uma elite abençoada por Deus, no contexto da mentalidade calvinista: os proprietários. Só que no caso de Herculano, que teoriza fora do contexto calvinista, os simples proprietários são substituídos pelo mercador, o artista, o industrial, o professor, o homem de letras, o proprietário urbano ou rural, o cultivador, o capitalista, "todos esses atentados vivos contra a igualdade democrática" tão combatida por Herculano. De outro lado, encontramos na visão hierárquica de Herculano a inspiração organicista, que o leva a defender a idéia de umas classes médias reguladoras da sociedade. Influência certamente haurida da leitura de Guizot. Uma sociedade puramente igualitária conspira contra a realidade das coisas humanas. A desigualdade é um fato normal da sociedade, porque decorre da natureza orgânica que lhe é própria. Em que pese a visão organicista e hierárquica da sociedade, não podemos desconhecer a valorização que Herculano faz da soberania popular, expressada através das eleições.
De acordo com o providencialismo herculaniano, existe uma norma absoluta ou arquétipo, que permanece no mundo das idéias, que é superior às sociedades e independente das suas fases históricas e pela qual devem ser aferidas as instituições e as ações dos homens. A idéia da justiça transcendente e soberana insere-se no contexto dessa crença. "Acreditamos na justiça - frisa Herculano - como verdade absoluta pela qual as sociedades vão procurando aferir os seus atos à medida que se aperfeiçoam" [apud Saraiva, 1976: 104]. É aqui que Herculano desenvolve a sua teoria da soberania. A sociedade consegue realizar a idéia de justiça, se fazendo representar moderadamente através das elites ilustradas - que para Herculano identificam-se com as classes médias portuguesas da sua época - mediante o voto censitário, as eleições indiretas e o reconhecimento da monarquia como garantidora da estabilidade do Estado. As classes médias estariam integradas pelos mais capazes. É a noção já elaborada por Guizot de "cidadão capaz", pivô da sua teoria da soberania, como destaca com pertinência Pierre Rosanvallon [1985: 121]. O poder é algo que existe de fato na sociedade; o papel da soberania popular é justamente o de tratar de reduzir ao mínimo o caráter despótico do poder, de forma que transluza na sociedade »
Ricardo Vélez Rodríguez(Instituto Brasileiro de Filosofia, São PauloUniversidade Federal de Juiz de Fora)Mayo de 2004
Alexandre Herculano
Vamos ouvir Alexandre Herculano:
«Defendei os vossos interesses espirituais juntamente com os vossos interesses físicos. É a nossa doutrina, porque não queremos insultar a memória dos nossos pais que combateram e padeceram para conquistar essas garantias e direitos inscritos no pacto político do país; porque não queremos amaldiçoar o nosso passado, nós que viemos ocupar nas fileiras da liberdade o lugar onde eles caíram. É a nossa doutrina, porque entendemos que as necessidades morais do homem social não são menos atendíveis que as suas necessidades materiais [...]. É a nossa doutrina, porque o progresso material é filho das conquistas da liberdade, do progresso e da civilização moral. A máquina a vapor e o caminho de ferro não nasceram entre os povos servos; nasceram nos países onde as garantias individuais, o amplo direito de associação, a franca manifestação do pensamento, a verdade eleitoral, a independência de poderes; os fatos sociais, em suma, em que aparece a fisionomia de um povo livre eram uma realidade [...]. Pugnar pelos melhoramentos materiais que razoavelmente o país tem direito a pedir sem querer todavia que se lhes sacrifiquem ou sequer se posponham os sacrossantos direitos dos cidadãos" [apud Beirante, 1977: 115].
Ricardo Vélez Rodríguez(Instituto Brasileiro de Filosofia, São PauloUniversidade Federal de Juiz de Fora)Mayo de 2004
segunda-feira, abril 17, 2006
Despedi-los
Lp teve uma excelente ideia sobre esta história dos deputados:
Despedi-los com justa causa:
«A discussão à volta deste tema tem estado carregada de "sound bites" sem se focar no essencial. Os deputados não perderam autoridade moral, simplesmente porque essa nunca lhes foi dada. Não é essa a questão. Este caso não passa, a meu ver, de um óptimo exemplo da tipica desorganização que nos caracteriza. É aceitável que um deputado falte um dia, mesmo que para alargar o fim de semana no Algarve. Quem é que vai atirar a primeira pedra? O que não é aceitável é que uma organização (empresa, partido, serviço) não assegure os serviços minimos. Isso é falta de responsabilidade, desorganização e má liderança! Querem culpados? As lideranças dos grupos parlamentares. Penso que é um caso de despedimento com justa causa. Está nas mãos dos partidos se se querem dignificar penalizando o verdadeiro culpado ou antes preferem o caminho fácil dando ao povo carne inocente para sangrar. Dada a época do ano, prevejo que este será o caminho...»
domingo, abril 16, 2006
sexta-feira, abril 14, 2006
Jesus Cristo
Hoje comemora-se a morte de um Homem...Milhões espalhados por todo o mundo pensam, especialmente hoje, nesse Homem.Um Homem que era tão humano como eu, tão humano como você que está a ler... Um Homem que nasceu como nós, que pensava como nós , que sofria como nós , que morreu como nós vamos morrer e que ressuscitou como nós vamos ressuscitar.
Mas este Homem embora fosse tão humano como nós é «Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.»
quinta-feira, abril 13, 2006
Não têm autoridade
O Povo espera depois deste magnifico exemplo dos srs deputados nunca mais ouvir sermões de moral na Assembleia da Republica. Sempre que o Sr Francisco Louçã utilizar seu discurso de pregador de moral lembre-se onde devia estar no dia 12 de Abril de 2006.(se ele não se lembrar nós vamos lembrá-lo...) Quando defenderem aumentos de impostos se lembrem onde nao estavam no dia 12 de Abril de 2006.Quando falarem da falta de produtividade do povo portugues se lembrem o que não fizeram no dia 12 de Abril de 2006.
Perderam qualquer autoridade moral , e quando não há autoridade a unica forma de se fazer obedecer é atraves do autoritarismo. O autoritarismo, na minha definição, não é o regime que tem como valor a autoridade.É o regime em que a autoridade não é respeitada, porque não a tem , por isso tem que recorrer à violencia em larga escala, seja atraves de multas. seja atraves da prisão. Uma autoridade em finanças é alguem que é respeitada, é alguem superior aos seus pares e que é reconhecida por eles por isso mesmo. Uma autoridade em politica é alguem que é respeitada e reconhecda pela sociedade como alguem superior.É obedecida sem precisar de se levantar da cadeira, sem precisar de fazer discursos inflamados , sem precisar de mentir, sem precisar de levantar a voz: é obedecida porque tem autoridade. Quando a policia é obedecida sem puxar da arma é porque estado tem autoridade, quando precisa de puxar da arma é porque o estado ou já perdeu a autoridade ou está em vias de perde-la- Para reconquistá-la tem que ser ao tiro .
FM
terça-feira, abril 11, 2006
Deus Pátria e Familia
Está-se a preparar uma guerra entre o Ocidente e o Islão:
Porque é que o Islão luta?
O Islão luta por Deus e contra a pornografia, o Islão luta pela tradição e contra o aborto, o Islão bate-se pela familia e pela Pátria :
O Islão luta por Deus Pátria e Familia
Porque é que eles nos atacam?
Porque o Ocidente ataca Deus e a familia, legaliza o aborto e a Nação desfaz-se.
Eles sentem-se fortes e novos nós estamos cada vez mais fracos e velhos
Eles oferecem a vida por um ideal nós suicidamo-nos
Quem é que está certo ? Estão eles...
Mas apesar disso não pensem em atacar-nos, a nós Portugueses, porque temos mau feitio, pois como diria Afonso de Albuquerque, e vou citar de memória:
-Nós aos da terra não lhes fazemos mal , mas aos mouros, metemo-los nas mesquitas e pegamos-lhes o fogo
FM
Anti-semitismo
Um grupo de cientistas americanos e israelitas descobriram que o Mar da Galiliea esteve gelado entre 1500 e 2500 anos atrás, logo Jesus não caminhou sobre a água mas sobre o gelo.Portanto Jesus era um aldrabão os apostolos uns mentirosos, as testemunhas estupidas e nós uns animais.
Chega a Pascoa e todos anos há sempre um grupo de «cientistas» israelitas quer descobre qualquer coisa que pôe em causa os Evangelhos. No ano passado ou há dois anos tinham descoberto o corpo e Jesus, este ano saiu na rifa isto.
Os cristãos não se podem deixar levar na esparrela. Há gente interessada no anti-semitismo e parte deles são judeus. A generalização é uma estupidez. Há judeus santos, há judeus bons .Jesus era judeu, S Paulo era judeu e a sinagoga foi importantíssima para a divulgaçã0 do cristianismo.
O Povo não é anti semita, mas não há duvida, que há judeus que se esforçam para nos mudar os principios. Sempre houve, diga-se de passagem antes da guerra parte dos jornais anti-semitas eram financiados por judeus.
FM
Pena de Morte
«Pense só:por exemplo a tortura;a tortura é , sofrimento e feridas,dor física, logo susceptível, portanto , de distrair do sofrimento a alma;só padecemos das feridas do corpo, até à morte.Porque a dor principal, a mais forte, talvez não seja a das feridas do corpo,mas sabermos concerteza que dentro de uma hora, depois de dez minutos, depois de meio minuto, depois na hora mesmo , já, a alma vai partir do corpo e deixaremos de ser,e isso de certeza,o principal é que é de certeza . Quando pomos a cabeça debaixo do cutelo e o ouvimos a deslizar por cima da cabeça, esse quarto de segundo é o mais asustador.Sabe que isto não é fantasia minha , que muitos o disseram?Estou tão convicto do que digo que posso expressar abertamente a minha opinião. O assassínio por sentença é incomensuravelmente maior que o próprio crime. O assassinio por sentença é incomensuravelmente mais terrível do que o assassínio cometido por um bandido. Aqueles a quem os bandidos matam, a quem esfaqueiam à noite , na floresta ou noutro local qualquer, de certeza que têm a esperança, até ao último instante, de se salvar.Houve mesmo casos em que, já com o pescoço golpeado, ainda tinha esperança, ou corria, ou implorava. Mas ali privam o homem dessa última esperança, com que é dez vezes mais facil morrer, cortam-na definitivamente;é a sentença, e todo o horrível tormento consiste em que é de certeza inevitável, e não existe nada pior que tal tormento. Pegue num soldado e vá pô-lo em frente do canhão no campo de batalha e dispare contra ele:o soldado terá esperança até ao último instante; mas leia a esse mesmo soldado uma sentença definitiva, e ele enlouquece ou chora. Quem disse que a natureza humana é capaz de suportar isso em o enlouquecimento?Porquê esta profanação monstruosa, inútil, absurda?Talvez haja alguém a quem tenham lido a sentença , tenham deixado sofrer, e depois disseram:«Vai estás perdoado». Talvez esse alguém o possa contar. Desse tormento e desse horror também Cristo falou. Não, não se pode fazer isso a uma pessoa»
Dostoiévski
«O Idiota»
Cristo, que é Deus, suou sangue o que é que cada um dos nós que lemos este magnífico texto suava ?O que é que cada um de nós sentia o que é que cada um de nós sofria? Quantos de nós não imploravamos, não choravamos,não nos humilhavamos? Nós somos o unico animal que sabe que vai morrer, mas não sabemos quando...
FM
sábado, abril 08, 2006
S Francisco Xavier
A Torre de Ramires chama a atenção para as comemorações dos quinhentos anos do nascimento de S Francisco Xavier.Ao S Francisco Xavier devo pelo menos duas coisas : o meu nome e uma história :
Estava eu confortávelmente encolhido no ventre da minha mãe quando os paladinos do pacifismo resolveram invadir Goa. O meu nome já estava escolhido. Manuel como o pai e o avô. Foi então que o meu pai resolveu prometer ao Santo que se os pacifistas abandonassem Goa eu me chamaria Francisco Xavier. Como sabem ainda não resultou.Os indianos, por enquanto, continuam lá.Mas, com pena do santo, fui baptizado com o nome dele.
23 Anos depois no dia 3 Dezembro de 1975 , depois de ter passado 14 meses nos cárceres da democracia , por ter escrito uma das obras primas do jornalismo português que se lê clicando aqui - foi libertado...
Era dia de S Francisco Xavier
O Totalitarismo no pensamento de Salazar
«Salazar expressamente referia, em 1934, a necessidade de se afastar de qualquer «impulso tendente à formação do que poderia chamar-se o Estado totalitário»(1) sublinhando que a Constituição de 1933 «repele, como inconciliável com os seus objectivos, tudo o que directa ou indirectamente proviesse desse sistema totalitário»(2)(3)»
«A Democracia Totalitária» , Paulo Otero , Principia 2001
Notas de Paulo Otero (1) Oliveira Salazar «O Estado Novo na Evolução Politica Europeia»Discursos (1928/1934) pg 336 (2)ob ref pg 337, (3)«Sublinhando que Salazar resistiu sempre ao totalitarismo , cfr, Marcelo Caetano «Minhas Memórias de Salazar» p254 3ª Ed pg 72
sexta-feira, abril 07, 2006
Big Brother
O Big Brother continua a avançar. O Pedro Guedes chama a atenção: Novas regras nas facturas.Agora já querem saber o que é que comemos...
FM
quinta-feira, abril 06, 2006
Ranking em crescimento economico no mundo
A conclusão a que se chega é que estar na UE ,apesar da propaganda contrária, não traz qualquer vantagem em termos de crescimento económico. Dos 214 países analisados 199 estão à nossa frente.
Rank Country GDP - real growth rate(%) Date of Information
1 Azerbaijan 19.70 2005 est.
2 Angola 19.10 2005 est.
3 Equatorial Guinea 18.60 2005 est.
4 Chad 18.00 2005 est.
5 Armenia 13.90 2005 est.
6 Liechtenstein 11.00 1999 est.
7 Turkmenistan 11.00 2005 est.
8 Cyprus 10.60 2005 est.
9 Faroe Islands 10.00 2001 est.
10 China 9.30 2005 est.
11 Venezuela 9.10 2005 est.
12 Kazakhstan 9.00 2005 est.
13 Uganda 9.00 2005 est.
14 Qatar 8.80 2005 est.
15 Argentina 8.70 2005 est.
16 Libya 8.50 2005 est.
17 Vietnam 8.40 2005 est.
18 Latvia 8.30 2005 est.
19 Afghanistan 8.00 2005 est.
20 Belarus 8.00 2005 est.
21 Congo, 8.00 2005 est.
22 Tajikistan 8.00 2005 est.
23 Liberia 8.00 2005 est.
24 Pakistan 7.80 2005 est.
25 Sudan 7.70 2005 est.
26 India 7.60 2005 est.
27 Moldova 7.50 2005 est.
28 San Marino 7.50 2001 est.
29 Estonia 7.40 2005 est.
30 Laos 7.20 2005 est.
31 Mozambique 7.20 2005 est.
32 Uzbekistan 7.20 2005 est.
33 Cook Islands 7.10 2001 est.
34 Ethiopia 7.00 2005 est.
35 Trinidad and Tobago 7.00 2005 est.
36 Georgia 7.00 2005 est.
37 Hong Kong 6.90 2005 est.
38 Tanzania 6.80 2005 est.
39 United Arab Emirates 6.70 2005 est.
40 Lithuania 6.70 2005 est.
41 Congo, 6.50 2005 est.
42 Iceland 6.50 2005 est.
43 Saudi Arabia 6.50 2005 est.
44 Dominican Republic 6.50 2005 est.
45 West Bank 6.20 2004 est.
46 Uruguay 6.10 2005 est.
47 Algeria 6.00 2005 est.
48 Madagascar 6.00 2005 est.
49 Sao Tome and Principe 6.00 2004 est.
50 Cambodia 6.00 2005 est.
51 Chile 6.00 2005 est.
52 Bahrain 5.90 2005 est.
53 Russia 5.90 2005 est.
54 Jordan 5.90 2005 est.
55 Solomon Islands 5.80 2003 est
.56 Peru 5.80 2005 est.
57 Bulgaria 5.70 2005 est.
58 Singapore 5.70 2005 est.
59 Kuwait 5.60 2005 est.
60 Nigeria 5.60 2005 est.
61 Albania 5.50 2005 est.
62 Sierra Leone 5.50 2005 est.
63 Mauritania 5.50 2005 est.
64 Mali 5.50 2005 est.
65 Mongolia 5.50 2005 est.
66 Slovakia 5.50 2005 est.
67 Gambia, The 5.50 2005 est.
68 Cape Verde 5.50 2005 est.
69 Cuba 5.50 2005 est.
70 Bangladesh 5.40 2005 est.
71 Indonesia 5.40 2005 est.
72 Bosnia and Herzegovina 5.30 2005 est.
73 Bhutan 5.30 2003 est.
74 Kenya 5.20 2005 est.
75 Senegal 5.20 2005 est.
76 Malaysia 5.20 2005 est.
77 Turkey 5.10 2005 est.
78 Sri Lanka 5.00 2005 est.
79 Samoa 5.00 2002 est.
80 Zambia 5.00 2005 est.
81 Serbia and Montenegro 5.00 2005 est.
82 Panama 4.90 2005 est.
83 Turks and Caicos Islands 4.90 2000 est.
84 Czech Republic 4.80 2005 est.
85 Iran 4.80 2005 est.
86 Tunisia 4.80 2005 est.
87 Rwanda 4.80 2005 est.
88 Egypt 4.70 2005 est.
89 Israel 4.70 2005 est.
90 Ireland 4.70 2005 est.
91 Bermuda 4.60 2004 est.
92 Philippines 4.60 2005 est.
93 South Africa 4.60 2005 est.
94 Burundi 4.50 2005 est.
95 Burkina Faso 4.50 2005 est.
96 Syria 4.50 2005 est.
97 Romania 4.50 2005 est.
98 Gaza Strip 4.50 2003 est.
99 Thailand 4.40 2005 est.
100 World 4.40 2005 est.
101 Colombia 4.30 2005 est.
102 Ghana 4.30 2005 est.
103 Namibia 4.20 2005 est.
104 Andorra 4.00 2004 est.
105 Slovenia 4.00 2005 est.
106 Nicaragua 4.00 2005 est.
107 Honduras 4.00 2005 est.
108 Benin 3.90 2005 est.
109 Hungary 3.90 2005 est.
110 Korea, South 3.90 2005 est.
111 Belize 3.80 2005 est.
112 Taiwan 3.80 2005 est.
113 Niger 3.80 2005 est.
114 Cameroon 3.70 2005 est.
115 Macedonia 3.70 2005 est.
116 Cyprus 3.70 2005 est.
117 Norway 3.70 2005 est.
118 Aruba 3.50 2004 est.
119 United States 3.50 2005 est.
120 Luxembourg 3.50 2005 est.
121 Croatia 3.50 2005 est.
122 Djibouti 3.50 2002 est.
123 Poland 3.50 2005 est.
124 Bolivia 3.40 2005 est.
125 Paraguay 3.40 2005 est.
126 Spain 3.40 2005 est.
127 Botswana 3.30 2005 est.
128 Saint Lucia 3.30 2002 est.
129 Greece 3.30 2005 est.
130 Costa Rica 3.30 2005 est.
131 Guatemala 3.10 2005 est.
132 Mauritius 3.10 2005 est.
133 Antigua and Barbuda 3.00 2002 est.
134 Comoros 3.00 2005 est.
135 Bahamas, The 3.00 2005 est.
136 Mexico 3.00 2005 est.
137 Tuvalu 3.00 2000 est.
138 Ecuador 3.00 2005 est.
139 Guernsey 3.00 2003 est.
140 Canada 2.90 2005 est.
141 El Salvador 2.90 2005 est.
142 Anguilla 2.80 2001 est.
143 Denmark 2.80 2005 est.
144 Guinea-Bissau 2.80 2005 est.
145 Macau 2.80 3rd Quarter 2005
146 Australia 2.60 2005 est
147 Sweden 2.60 2005 est.
148 Barbados 2.50 2005 est.
149 Grenada 2.50 2002 est.
150 New Zealand 2.50 2005 est.
151 Nepal 2.50 2005 est.
152 Central African Republic 2.50 2005 est.
153 Reunion 2.50 2005 est.
154 Togo 2.50 2005 est.
155 Puerto Rico 2.50 2005 est.
156 Brazil 2.40 2005 est.
157 Somalia 2.40 2005 est.
158 Japan 2.40 2005 est.
159 Yemen 2.40 2005 est.1
60 Ukraine 2.40 2005 est.
161 Finland 2.20 2005 est.
162 Gabon 2.10 2005 est.
163 Eritrea 2.00 2005 est.
164 Fiji 2.00 2005 est.
165 Virgin Islands 2.00 2002 est.
166 Suriname 2.00 2005 est.
167 Kyrgyzstan 2.00 2005 est.
168 Guinea 2.00 2005 est.
169 Oman 1.90 2005 est.
170 Austria 1.80 2005 est.
171 Greenland 1.80 2001 est.
172 Swaziland 1.80 2005 est.
173 Switzerland 1.80 2005 est.
174 Brunei 1.70 2004 est.
175 Cayman Islands 1.70 2002 est.
176 European Union 1.70 2005 est.
177 United Kingdom 1.70 2005 est.
178 France 1.60 2005 est.
179 Belgium 1.50 2005 est.
180 Burma 1.50 2005 est.
181 Malta 1.50 2005 est.
182 Kiribati 1.50 2001 est.
183 Jamaica 1.50 2005 est.
184 Haiti 1.50 2005 est.
185 Tonga 1.40 FY03/04 est.
186 Morocco 1.20 2005 est.
187 Vanuatu 1.10 2003 est.
188 Papua New Guinea 1.10 2005 est.
189 Micronesia, Federated States of 1.00 2002 est.
190 British Virgin Islands 1.00 2002 est.
191 East Timor 1.00 2004 est.
192 Korea, North 1.00 2005 est.
193 Malawi 1.00 2005 est.
194 Netherlands Antilles 1.00 2004 est.
195 Marshall Islands 1.00 2001 est.
196 Palau 1.00 2001 est.
197 Germany 0.90 2005 est.
198 Monaco 0.90 2000 est.
199 Cote d'Ivoire 0.80 2005 est.
200 Portugal 0.80 2005 est.
201 Lesotho 0.80 2005 est.
202 Netherlands 0.70 2005 est.
203 Saint Vincent 0.70 2002 est.
204 Lebanon 0.50
2005 est.205 Italy 0.20 2005 est.
206 Niue -0.30 2000 est.
207 Dominica -1.00 2003 est.
208 Montserrat -1.00 2002 est.
209 Saint Kitts and Nevis -1.90 2002 est.
210 Guyana -2.50 2005 est.
211 Iraq -3.00 2005 est.
212 Seychelles -3.00 2005 est
213 Maldives -5.50 2005 est
.214 Zimbabwe -7.00 2005 est. This file was last updated on 29 March, 2006
Rank Country GDP - real growth rate(%) Date of Information
1 Azerbaijan 19.70 2005 est.
2 Angola 19.10 2005 est.
3 Equatorial Guinea 18.60 2005 est.
4 Chad 18.00 2005 est.
5 Armenia 13.90 2005 est.
6 Liechtenstein 11.00 1999 est.
7 Turkmenistan 11.00 2005 est.
8 Cyprus 10.60 2005 est.
9 Faroe Islands 10.00 2001 est.
10 China 9.30 2005 est.
11 Venezuela 9.10 2005 est.
12 Kazakhstan 9.00 2005 est.
13 Uganda 9.00 2005 est.
14 Qatar 8.80 2005 est.
15 Argentina 8.70 2005 est.
16 Libya 8.50 2005 est.
17 Vietnam 8.40 2005 est.
18 Latvia 8.30 2005 est.
19 Afghanistan 8.00 2005 est.
20 Belarus 8.00 2005 est.
21 Congo, 8.00 2005 est.
22 Tajikistan 8.00 2005 est.
23 Liberia 8.00 2005 est.
24 Pakistan 7.80 2005 est.
25 Sudan 7.70 2005 est.
26 India 7.60 2005 est.
27 Moldova 7.50 2005 est.
28 San Marino 7.50 2001 est.
29 Estonia 7.40 2005 est.
30 Laos 7.20 2005 est.
31 Mozambique 7.20 2005 est.
32 Uzbekistan 7.20 2005 est.
33 Cook Islands 7.10 2001 est.
34 Ethiopia 7.00 2005 est.
35 Trinidad and Tobago 7.00 2005 est.
36 Georgia 7.00 2005 est.
37 Hong Kong 6.90 2005 est.
38 Tanzania 6.80 2005 est.
39 United Arab Emirates 6.70 2005 est.
40 Lithuania 6.70 2005 est.
41 Congo, 6.50 2005 est.
42 Iceland 6.50 2005 est.
43 Saudi Arabia 6.50 2005 est.
44 Dominican Republic 6.50 2005 est.
45 West Bank 6.20 2004 est.
46 Uruguay 6.10 2005 est.
47 Algeria 6.00 2005 est.
48 Madagascar 6.00 2005 est.
49 Sao Tome and Principe 6.00 2004 est.
50 Cambodia 6.00 2005 est.
51 Chile 6.00 2005 est.
52 Bahrain 5.90 2005 est.
53 Russia 5.90 2005 est.
54 Jordan 5.90 2005 est.
55 Solomon Islands 5.80 2003 est
.56 Peru 5.80 2005 est.
57 Bulgaria 5.70 2005 est.
58 Singapore 5.70 2005 est.
59 Kuwait 5.60 2005 est.
60 Nigeria 5.60 2005 est.
61 Albania 5.50 2005 est.
62 Sierra Leone 5.50 2005 est.
63 Mauritania 5.50 2005 est.
64 Mali 5.50 2005 est.
65 Mongolia 5.50 2005 est.
66 Slovakia 5.50 2005 est.
67 Gambia, The 5.50 2005 est.
68 Cape Verde 5.50 2005 est.
69 Cuba 5.50 2005 est.
70 Bangladesh 5.40 2005 est.
71 Indonesia 5.40 2005 est.
72 Bosnia and Herzegovina 5.30 2005 est.
73 Bhutan 5.30 2003 est.
74 Kenya 5.20 2005 est.
75 Senegal 5.20 2005 est.
76 Malaysia 5.20 2005 est.
77 Turkey 5.10 2005 est.
78 Sri Lanka 5.00 2005 est.
79 Samoa 5.00 2002 est.
80 Zambia 5.00 2005 est.
81 Serbia and Montenegro 5.00 2005 est.
82 Panama 4.90 2005 est.
83 Turks and Caicos Islands 4.90 2000 est.
84 Czech Republic 4.80 2005 est.
85 Iran 4.80 2005 est.
86 Tunisia 4.80 2005 est.
87 Rwanda 4.80 2005 est.
88 Egypt 4.70 2005 est.
89 Israel 4.70 2005 est.
90 Ireland 4.70 2005 est.
91 Bermuda 4.60 2004 est.
92 Philippines 4.60 2005 est.
93 South Africa 4.60 2005 est.
94 Burundi 4.50 2005 est.
95 Burkina Faso 4.50 2005 est.
96 Syria 4.50 2005 est.
97 Romania 4.50 2005 est.
98 Gaza Strip 4.50 2003 est.
99 Thailand 4.40 2005 est.
100 World 4.40 2005 est.
101 Colombia 4.30 2005 est.
102 Ghana 4.30 2005 est.
103 Namibia 4.20 2005 est.
104 Andorra 4.00 2004 est.
105 Slovenia 4.00 2005 est.
106 Nicaragua 4.00 2005 est.
107 Honduras 4.00 2005 est.
108 Benin 3.90 2005 est.
109 Hungary 3.90 2005 est.
110 Korea, South 3.90 2005 est.
111 Belize 3.80 2005 est.
112 Taiwan 3.80 2005 est.
113 Niger 3.80 2005 est.
114 Cameroon 3.70 2005 est.
115 Macedonia 3.70 2005 est.
116 Cyprus 3.70 2005 est.
117 Norway 3.70 2005 est.
118 Aruba 3.50 2004 est.
119 United States 3.50 2005 est.
120 Luxembourg 3.50 2005 est.
121 Croatia 3.50 2005 est.
122 Djibouti 3.50 2002 est.
123 Poland 3.50 2005 est.
124 Bolivia 3.40 2005 est.
125 Paraguay 3.40 2005 est.
126 Spain 3.40 2005 est.
127 Botswana 3.30 2005 est.
128 Saint Lucia 3.30 2002 est.
129 Greece 3.30 2005 est.
130 Costa Rica 3.30 2005 est.
131 Guatemala 3.10 2005 est.
132 Mauritius 3.10 2005 est.
133 Antigua and Barbuda 3.00 2002 est.
134 Comoros 3.00 2005 est.
135 Bahamas, The 3.00 2005 est.
136 Mexico 3.00 2005 est.
137 Tuvalu 3.00 2000 est.
138 Ecuador 3.00 2005 est.
139 Guernsey 3.00 2003 est.
140 Canada 2.90 2005 est.
141 El Salvador 2.90 2005 est.
142 Anguilla 2.80 2001 est.
143 Denmark 2.80 2005 est.
144 Guinea-Bissau 2.80 2005 est.
145 Macau 2.80 3rd Quarter 2005
146 Australia 2.60 2005 est
147 Sweden 2.60 2005 est.
148 Barbados 2.50 2005 est.
149 Grenada 2.50 2002 est.
150 New Zealand 2.50 2005 est.
151 Nepal 2.50 2005 est.
152 Central African Republic 2.50 2005 est.
153 Reunion 2.50 2005 est.
154 Togo 2.50 2005 est.
155 Puerto Rico 2.50 2005 est.
156 Brazil 2.40 2005 est.
157 Somalia 2.40 2005 est.
158 Japan 2.40 2005 est.
159 Yemen 2.40 2005 est.1
60 Ukraine 2.40 2005 est.
161 Finland 2.20 2005 est.
162 Gabon 2.10 2005 est.
163 Eritrea 2.00 2005 est.
164 Fiji 2.00 2005 est.
165 Virgin Islands 2.00 2002 est.
166 Suriname 2.00 2005 est.
167 Kyrgyzstan 2.00 2005 est.
168 Guinea 2.00 2005 est.
169 Oman 1.90 2005 est.
170 Austria 1.80 2005 est.
171 Greenland 1.80 2001 est.
172 Swaziland 1.80 2005 est.
173 Switzerland 1.80 2005 est.
174 Brunei 1.70 2004 est.
175 Cayman Islands 1.70 2002 est.
176 European Union 1.70 2005 est.
177 United Kingdom 1.70 2005 est.
178 France 1.60 2005 est.
179 Belgium 1.50 2005 est.
180 Burma 1.50 2005 est.
181 Malta 1.50 2005 est.
182 Kiribati 1.50 2001 est.
183 Jamaica 1.50 2005 est.
184 Haiti 1.50 2005 est.
185 Tonga 1.40 FY03/04 est.
186 Morocco 1.20 2005 est.
187 Vanuatu 1.10 2003 est.
188 Papua New Guinea 1.10 2005 est.
189 Micronesia, Federated States of 1.00 2002 est.
190 British Virgin Islands 1.00 2002 est.
191 East Timor 1.00 2004 est.
192 Korea, North 1.00 2005 est.
193 Malawi 1.00 2005 est.
194 Netherlands Antilles 1.00 2004 est.
195 Marshall Islands 1.00 2001 est.
196 Palau 1.00 2001 est.
197 Germany 0.90 2005 est.
198 Monaco 0.90 2000 est.
199 Cote d'Ivoire 0.80 2005 est.
200 Portugal 0.80 2005 est.
201 Lesotho 0.80 2005 est.
202 Netherlands 0.70 2005 est.
203 Saint Vincent 0.70 2002 est.
204 Lebanon 0.50
2005 est.205 Italy 0.20 2005 est.
206 Niue -0.30 2000 est.
207 Dominica -1.00 2003 est.
208 Montserrat -1.00 2002 est.
209 Saint Kitts and Nevis -1.90 2002 est.
210 Guyana -2.50 2005 est.
211 Iraq -3.00 2005 est.
212 Seychelles -3.00 2005 est
213 Maldives -5.50 2005 est
.214 Zimbabwe -7.00 2005 est. This file was last updated on 29 March, 2006
Gallileo
Meu caro LP
Sobre o Holocausto não pode haver dúvidas.
Quando eu digo não pode é que não pode meesmoo...
É proibido ter dúvidas sobre o holocausto por isso O Povo não tem duvidas nenhumas.Quem tiver duvidas é preso.O Povo não tem duvidas.
Quem tiver duvidas se Cristo existiu é um heroi, quem tiver duvidas no holocausto é um descrente,um herege..., um nazi..., alguém cuja vocação era ser guarda de campo de concentração. Por isso O Povo não tem dúvidas.
Uma nova religião impera sobre a Europa: o seu nome é democracia e o holocausto o seu dogma . Quem não tiver fé no dogma é preso.
É preso mesmo que durante o julgamento, ao contrário de Gallileo, renegue o que afirmou antes.Gallileo não foi preso depois de ter renegado aquilo em que acreditava . Hoje vai-se preso mesmo que se renegue.
Foi isso mesmo que aconteceu recentemente a David Irving um homem com falta de fé, um herege que renegou primeiro o holocausto e depois durante o julgamento as suas próprias convições.
Por isso O Povo tem que acreditar no holocausto. Não tem duvidas nenhumas. O Povo acredita no dogma da democracia O Povo tem fé na nova religião...
FM
Bons na 2a Grande Guerra
Meu caro LP
Estes são bons ?
«Os escombros de séculos de arte (Dresden, 1945)
Chocou-me naquele momento o pensamento de que mulheres e crianças estavam lá embaixo. Parecia que estávamos voando horas sobre um lençol de fogo – uma terrível fogueira vermelha com uma nevoeiro cinzento pairando sobre ela. Dei-me a comentar com a tripulação:"Oh Deus, esta pobre gente". Aquilo foi completamente desnecessário. Você não pode justificá-lo."Roy Akehurst operador de bordo da RAF durante a destruição de Dresden, 13-14 de fevereiro de 1945
Foi então que, nos estertores da 2ª Guerra Mundial. tudo terminou numa só noite. Às 21h30m. de 13 de fevereiro de 1945, um barulho atrovoante tomou conta dos céus da cidade. Quase mil aviões Lancasters da RAF ( Real Força Aérea),» « começaram a descarregar a primeira leva de bombas sobre a cidade. Choveram lá do alto 1.478 bombas explosivas e mais 1.182 incendiárias. Em seguida foi a vez das fortalezas voadoras dos americanos, jogando uma carga de 1.800 bombas e outras tantas de magnésio para por fogo em tudo. Dresden, em poucas horas, viu-se transformada na maior fogueira do mundo. Um calor que ultrapassou a 800° incinerou ou asfixiou quase toda a população civil. Calcula-se que os mortos oscilaram de 35 a 135 mil vítimas , 80% delas eram mulheres, criança e idosos, visto que os homens estavam no fronte da guerra ( o número de mortos ultrapassou a todas as baixas civis inglesas sofridas durante a Segunda Guerra Mundial, e foi quase equivalente aos de Hiroxima, abrasados em 6 de agosto daquele mesmo ano). Nos dias seguintes, num arremate final do terror, aviões mosquitos da RAF, em vôos rasantes, varreram à metralha as estradas vizinhas, atulhadas com os sobreviventes em fuga, para mostrar-lhes que o inferno os perseguia também ali. No final de tudo, impressionantes pilhas de cadáveres retorcidos, com cem, com duzentos mortos cada uma, pirâmides humanas ainda fumegantes, espalhadas por toda a Dresden, disputavam em horror com os escombros de séculos de beleza e de história devoradas num par de horas. ...«arrasou numa sentada só mais prédios e objetos de arte do que todos os bárbaros do passado, de Atila a Gengis Kã, justificou-se dizendo ao Marechal do Ar Arthur Harris, apelidado com todos os motivos de Harris Bombardeador, o executor da tétrica operação, que ele. Churchill, " preferia a devastação total das cidades alemãs do que a perda de um só osso de um granadeiro inglês".
Meu caro LP havendo razões morais para a guerra vale tudo, segundo percebo... até tirar olhos
FM
Make War with love: BUM!!!
Lp disse...
Então numa guerra são ambos iguais? Não há o bom e o mau? Não há o agressor e o agredido? Não há a causa justa e os interesses próprios? Se o FM é defensor (já não digo praticante...) do ensinamento de oferecer a outra face, então está bem. Caso contrário, o paralelismo entre aliados e eixo é subversivo porque o que interessa não é a prática durante a guerra mas sim as razões antes dela! Já agora, o exterminio de judeus (e ciganos, indigentes, etc) fez parte da guerra?
terça-feira, abril 04, 2006
O Dr Paulo Portas deveria ir para o Guiness.Conseguiu , no seu programa,contradizer-se em menos de 3 minutos:primeiro diz que o seu governo tinha toda a legitimidade de demitir um director adjunto da Policia Judiciaria para uns segundos depois dizer que a cadeia hierarquica não pode ser quebrada.Se a cadeia hierarquica não pode ser quebrada o seu governo não tinha legitimidade para demitir um director adjunto: quem tinha legitimidade para demitir o director adjunto era o director.FM
Make War with Love
Conforme vem hoje nos jornais a democrática Inglaterra prendeu e torturou 372 homens e 44 mulheres depois da 2ª Grande Guerra acabar, apenas numa e só numa das muitas prisões e campos de concentração democráticos. A pergunta que fica é : quantos é que torturou durante a guerra?
Que fique claro que a nossa ideia ao publicar estas fotografias da destruição da Alemanha, dos milhões de mortos civis e dos maus tratos infligidos pelas forças democráticas não estamos de maneira nenhuma a «limpar» o que os alemães fizeram.
Ambos fizeram horrores. O que nos revolta é o maniqueísmo histórico o dualismo quase que religioso que nos cerca.Não há bons e maus nesta história. São ambos maus, Tanto os alemães como as forças democráticas não cumpriram o direito internacional, não cumpriram os acordos que assinaram livremente. Faltaram à palavra. E isso custou a vida a muita gente
Ambas as forças portaram-se, durante a Guerra, miserávelmente, ambas assassinaram milhões de pessoas inocentes
Mas a guerra é mesmo assim.E é preciso ter esta noção quando se vai para a guerra : Milhares de de pessoas com o poder discricionário do porteiro de boite;milhares de «porteiros de boite» com poder arbitrário para matar e torturar. Milhares à solta cada um com uma arma. O pior do homem aparece na guerra:a traição, a covardia,a malvadez ,o sadismo ...
Mas o melhor também lá está e salta para fora como uma rolha de champanhe : a coragem ,o heroismo, o sacrificio pelos outros, a capacidade de sacrificar a propria vida por uma causa, pelo país,pelo camarada do lado; a abnegação, o altruísmo a amizade, a alegria ,no fundo a capacidade de fazer a guerra com amor contrariado o célebre slogan pacifista «Make love not war» com «Make war with love»
segunda-feira, abril 03, 2006
Teoria da Conspiração
Teorias da Conspiração saltitam na Internet e nas livrarias : que o Presidente Roosevelt provocou o ataque a Pearl Harbour, sabia que ele se ia dar, não fez nada e com isso conseguiu convencer a opinião publica americana a entrar na guerra; que o Lusitania levava explosivos foi avisado formalmente pelo embaixador alemão que se se fizesse ao mar era metido no fundo e mesmo assim foi enviado para o seu tragico fim e morreram milhares de passageiros: este facto provocou a entrada dos EUA na 1ª Guerra Mundial; que o 11 de Setembro ....e muitas muitas mais teorias.
Os historiadores dividem-se com posições contraditórias nestes assuntos Mas numa coisa os historiadores convergem: é que em 1962 John a. McCone director da CIA sugeriu à Casa Branca que se comprasse um Mig soviético para numa «operação de provocação em que o avião soviético parecesse atacar instalações americanas ou amigas, o que proporcionaria uma desculpa para uma intervenção»(1)
Isto é extraordinário não sei se perceberam: o director da CIA sugeriu comprar um MIG para atacar a a América .
A Casa Branca ignorou a sugestão, mas se tal não tivesse acontecido estaríamos agora a discutir se o tal ataque do Mig tinha ou não tinha sido uma manobra inventada pela América para justificar a invasão de Cuba.
E quem dissesse que tinha ,era acusado de maluquinho da teoria da conspiração.
(1)«Uma vida inacabada John F. Kennedy 1917-1963» Robert Dallek pg 454 Bertrand Editora 2004
FM
Estatísticas...
A questão da penalisação do alcoolismo ao volante tem que ver com prevenção da criminalidade.Há um código na estrada se o código for cumprido (tem que se dar a direita, parar nos stops, não ultrapassar determinados limites de velocidade etc) não interessa nada se o condutor ia ou não ia com os copos.Mesmo que tenha um acidente a culpa não é dele.O que se passa é que a ciencia diz que os alcoolicos têm mais probabilidades de não cumprir esse mesmo código. (como os benfiquistas têm mais probabilidades de se zangar com a mulher quando o Benfica perde) . Portanto prendem-se os prováveis criminosos antes de cometer o crime.Ora este princípio é terrível se alastrar ao resto do direito: a ciencia pode vir a dizer que quem mora na Cova da Moura tem mais probabilidades de cometer um crime do que quem mora na Av do Brasil; logo prende-se quem mora na Cova da Moura não por ter cometido algum crime mas porque estatíscamente é provavel que o vá cometer...
FM