sábado, abril 22, 2006

Tenho orgulho



O Dr Pulido Valente hoje no publico diz que «há seculos que Portugal não dá aos Portugueses nenhum motivo de orgulho»

O Dr Pulido Valente pode dizer que a ele Portugal não lhe dá motivo de orgulho, mas não lhe dou o direito de falar por mim.

Eu quero dizer que tenho orgulho em Portugal e nos Portugueses. Tenho orgulho pelo que fizemos nos ultimos séculos e não só pelo que fizemos até ao «seculo XVI».

Tenho orgulho em Pessoa e no Eça, tenho orgulho no Herculano e no Torga, tenho orgulho nos milhões que começaram a falar Português nos ultimos séculos, tenho orgulho no Brasil e em Timor, em Cabo Verde e Angola, em S Tomé e Moçambique.Tenho orgulho na nossa Marinha que se bateu gloriosamente por Goa em 1961, tenho orgulho no nosso exercito e no nosso Povo que lutaram durante treze anos contra as grandes potencias mundiais em África; tenho orgulho no Salazar, no Franco Nogueira e no Sidónio, tenho orgulho no Cavaco, no Ferreira do Amaral e no Mouzinho e tenho principalmente um orgulho imenso no nosso Povo que aguenta com uma paciencia infinita isto tudo.

Eu sou Português e tenho muito orgulho nisso.

5 Comments:

Blogger Mendo Ramires said...

Eu também; e, aproveito para lhe dizer: despertei para o Nacionalismo através da leitura do mais genial jornalista político do século XX — Manuel Maria Múrias, o Senhor seu Pai.
Francisco, insisto: faça lá os outros "links" e pônha o "e-mail" aí à vista; e, (permita-me, como já sugeriu Mestre Manuel Azinhal) tenha atenção à revisão dos textos.
Saudação e abraço.

4:21 da tarde  
Blogger C said...

Caro Francisco Múrias,

É sempre bom saber que cada vez mais não estamos sós. Também!
Apesar de ser ainda jovem jornalista, desde sempre e sempre que tive oportunidade li escritos de e sobre Manuel Maria Múrias, uma personalidade que também me marcou.
Permita-me um reparo, julgo que se esqueceu da "pequenina" Macau, recordando que por termos sido a única Praça do Império que não hasteou a bandeira de Castela durante os "Filipes", D. João VI deu a seguinte divisa: "Cidade do Santo Nome de Deus, Macau, Não Há Outra Mais Leal".
Tomei a liberdade de fazer um "link" ao blogue "Portas do Cerco" - www.passaleao.blogspot.com .

Saudações,
Vitório Rosário Cardoso

9:53 da tarde  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Meu Caro Francisco:
Também eu me orgulho de Tudo o que dizes. Não tenho é tanto da bandeira que acompanha o Teu veemente e apropriadíssimo "post". Esse, guardo-o para Aquela que, com brilho, serviram os Teus Avós.
Abraço amigo.

5:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

«tenho principalmente um orgulho imenso no nosso Povo que aguenta com uma paciencia infinita isto tudo»

Somos dois, mas de resto tenho poucos motivos para me orgulhar da actual geração de políticos, herdeiros da 1ª república. Orgulhar-me desta piolheira?!!!!!!

5:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sempre senti, muito orgulho em Portugal, e isto vem de pequeno, sem nada que me fizesse ter o gosto pela nação (influencias).
Nasci em 1971, e pequeno para sentir o passado recente, aquela barreira em que sinto todos os dias como um bicho mau do outro lado do muro (qualquer coisa no 25 de Abril)
Cresci em profunda confusão de ideias, senti uma desvalorização de princípios a serem substituídos por outros que nada me diziam... e neste momento vivo num profundo descontentamento com as pessoas e o país. Sinto que sou um estranho no meio de pessoas que criticam valores que são os meus.
Não sinto companheirismo nos que me rodeiam, e o amor por coisas nossas são menosprezadas e quando se fala de nós passado é sempre os Portugueses, (não devemos ser nós!), - só mesmo no ridículo do futebol, onde a bandeira e hino são utilizados com forma de negócio.
Onde chegamos!?, eu ainda fui ensinado que a bandeira e hino era muito importantes, já por não falar em sagrado.
Mas hoje também vejo as coisas de outra maneira, talvez mais claras, que me leva a não querer nada com esta bandeira, nem com os que dizem ser muito democráticos.
Podem achar ridículo, mas acreditei em valores de sacrifico pelo pais ou nação, mas hoje e graças a deus não farei tais sacrifícios os homens não merecem liberdade a mais, somos animais (ainda muito selvagens) para sermos civilizados.
A minha pátria, é a minha FAMILIA, o meu país e a minha CASA, vivemos num mundo estranho, onde o dinheiro fala mais alto (belo CAPITALISMO). Não é nisto que eu acredito.
Estou à espera da SAUDADE, aquilo que os Portugueses sofrem... por um Portugal em que todos se orgulhem de viver e construir por um melhor amanhã.
Talvez esteja a ser pessimista, mas é assim que me sinto com o PORTUGAL.
Mais um desabafo dum cidadão do mundo .

José Machado

3:54 da manhã  

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