Porquê ?
Meus amigos
Fomos nós quem durante séculos, por mares nunca dantes navegados levámos a Boa Nova ao mundo inteiro.Descobrimos caminhos, atravessamos selvas,passámos cabos, baptizamos indios, fundámos cidades . Comercializámos, negociámos, casámo-nos e estabelecemo-nos em terras longinquas.Eramos 100 000 quando tudo começou. Hoje na Europa somos 10 000 000, 100 vezes mais. No mundo 200 000 000 falam a nossa lingua ,2000 vezes mais .Se Portugal é a nossa Pátria a lingua é a nossa Mátria. Isto nós temos,é nosso e ninguem nos tira.
No Oriente quando falam dos Portugueses, falam de um Povo mítico, que julgam extinto como o Lobo da Tasmania. Os Portugueses para eles, são como os gregos e os egipcios para nós. Têm a terra, têm o nome, mas não são os mesmos .
Mas nós somos os mesmos, somos realmente os mesmos.Somos os mesmos há quase mil anos.
Não temos que ter vergonha da nossa História: cometemos erros... cometemos- quem não comete?O 25 de Abril não caiu do céu-foi um acumular de tensões e de asneiras - Estavamos sem projecto desde 1968-morreu o Salazar e o país ficou orfão, sem saber o que fazer à espera de um novo pai.Enquanto a maior parte da juventude portuguesa se batia em África, comia rações de combate e alguns ficavam sem pernas e sem sexo com a explosão de minas, uma parte da burguesia festejava com champanhe e whisky no Estoril, na Lapa e na Foz a colocação dos filhos longe da guerra, enquanto a outra parte fugia para Paris por motivos politicos.
Quem foi para a guerra, como sempre, foi o Povo.E o Povo, o mesmo Povo que 15 dias antes tinha, por ovação expontanea, aplaudido Marcelo Caetano num Sporting-Benfica (eu estava lá) veio para a rua, sem saber porquê, festejar um novo tempo. Uma nova corrida
32 anos depois chegámos novamente ao acumular de tensões e asneiras.O País está partido em dois: os que pagam o Estado e os que recebem do Estado.Os governos não conseguem resolver o problema da despesa e não conseguem porque é impossível resolver. Os 50 por cento que recebem não querem deixar de receber e não há governo nenhum que consiga ir contra 50% da população sem sangue.
Muita gente acha que «isto» só vai à bruta.Uma ditadura economica é o que muitos defendem, de forma camuflada,é verdade, nas é isso que querem Quem ler os discursos do Salazar sobre a situação economica do País nos anos 30 e comparar com os editorias dos nossos «lideres de opinião» de hoje poucas diferenças encontra Voltámos ao ponto de partida novamente,andamos aos circulos, andamos à roda na historia, como num carrocel, voltamos sempre ao ponto de partida como numa corrida de estafetas.Cada geração passa o testemunho à proxima que corre à roda do estadio , volta ao ponto de partida, entrega o testemunho e a proxima continua a correr ,convencida que uma nova corrida começa. Não começa, a corrida é sempre a mesma e não saimos do mesmo sítio.
Porquê?
Fomos nós quem durante séculos, por mares nunca dantes navegados levámos a Boa Nova ao mundo inteiro.Descobrimos caminhos, atravessamos selvas,passámos cabos, baptizamos indios, fundámos cidades . Comercializámos, negociámos, casámo-nos e estabelecemo-nos em terras longinquas.Eramos 100 000 quando tudo começou. Hoje na Europa somos 10 000 000, 100 vezes mais. No mundo 200 000 000 falam a nossa lingua ,2000 vezes mais .Se Portugal é a nossa Pátria a lingua é a nossa Mátria. Isto nós temos,é nosso e ninguem nos tira.
No Oriente quando falam dos Portugueses, falam de um Povo mítico, que julgam extinto como o Lobo da Tasmania. Os Portugueses para eles, são como os gregos e os egipcios para nós. Têm a terra, têm o nome, mas não são os mesmos .
Mas nós somos os mesmos, somos realmente os mesmos.Somos os mesmos há quase mil anos.
Não temos que ter vergonha da nossa História: cometemos erros... cometemos- quem não comete?O 25 de Abril não caiu do céu-foi um acumular de tensões e de asneiras - Estavamos sem projecto desde 1968-morreu o Salazar e o país ficou orfão, sem saber o que fazer à espera de um novo pai.Enquanto a maior parte da juventude portuguesa se batia em África, comia rações de combate e alguns ficavam sem pernas e sem sexo com a explosão de minas, uma parte da burguesia festejava com champanhe e whisky no Estoril, na Lapa e na Foz a colocação dos filhos longe da guerra, enquanto a outra parte fugia para Paris por motivos politicos.
Quem foi para a guerra, como sempre, foi o Povo.E o Povo, o mesmo Povo que 15 dias antes tinha, por ovação expontanea, aplaudido Marcelo Caetano num Sporting-Benfica (eu estava lá) veio para a rua, sem saber porquê, festejar um novo tempo. Uma nova corrida
32 anos depois chegámos novamente ao acumular de tensões e asneiras.O País está partido em dois: os que pagam o Estado e os que recebem do Estado.Os governos não conseguem resolver o problema da despesa e não conseguem porque é impossível resolver. Os 50 por cento que recebem não querem deixar de receber e não há governo nenhum que consiga ir contra 50% da população sem sangue.
Muita gente acha que «isto» só vai à bruta.Uma ditadura economica é o que muitos defendem, de forma camuflada,é verdade, nas é isso que querem Quem ler os discursos do Salazar sobre a situação economica do País nos anos 30 e comparar com os editorias dos nossos «lideres de opinião» de hoje poucas diferenças encontra Voltámos ao ponto de partida novamente,andamos aos circulos, andamos à roda na historia, como num carrocel, voltamos sempre ao ponto de partida como numa corrida de estafetas.Cada geração passa o testemunho à proxima que corre à roda do estadio , volta ao ponto de partida, entrega o testemunho e a proxima continua a correr ,convencida que uma nova corrida começa. Não começa, a corrida é sempre a mesma e não saimos do mesmo sítio.
Porquê?
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