sexta-feira, agosto 31, 2007

Elton John's Improvisation

Woody Allen - Perfect Holdup

Paulo Gonzo

Dulce Pontes - Povo Que Lavas No Rio

Somos um país sensacional

O Dr Júdice acha que «somos um país de merdosos». A realidade é diferente:

Somos um país sensacional.

A noticia do Diário de Noticias de hoje e do New York Times de ontem ( F.B.I. Checks Into Threats and Transfers of Money) é que um português, provavelmente com 15 ou dezasseis anos digo eu , assaltou bancos nos Estados Unidos... pelo telefone. Não só assaltava pelo telefone como assaltava telefonando de Portugal:

- Está lá? É do Banco?
-É sim senhor…
-Olhe isto é um assalto, ponha as mão no ar e dispa-se
-Não me consigo despir com as mãos no ar…diz o caixa aflito
-Então dispa-se primeiro e depois ponha as mãos no ar.
-Sim senhor -(yes sir em inglês)
-Já está nu?
-Já sim senhor.
-Olhe agora transfira 13 000 dólares para a minha conta.

- OK- (óquei em português)

quinta-feira, agosto 30, 2007

Amor a Portugal dedicado ao Dr Judice

Bem vindo e parabéns

O Império da Novilíngua

Dar nas vistas

O Dr Miguel Júdice diz hoje ao «Diário Económico» que «Isto é Portugal! Somos um país merdoso!»

Não somos um país de merdosos nem Portugal é um país merdoso.«Somos» diz ele. Mas quem são o «somos»?

É o Dr Miguel Júdice e mais quem?

Dá ideia que o Dr Miguel Júdice quer dar nas vistas com frases bombásticas sem sentido

No entanto dizer «somos um país merdoso» «isto é Portugal» é a mesma coisa que dar nas vistas chamando nomes à mãe, neste caso à mãe pátria.

Isto sim é uma notícia!! Coyote catches Road Runner

Diana Krall - Fly me to the moon

quarta-feira, agosto 29, 2007

Dixie Chicks - Wide Open Spaces

Santana ft. Rob Thomas - Smooth (Official MTV)

Vincent (Starry Starry Night) Don McLean

Pedro Arroja

Do Portugal Contemporaneo, um testemunho importante :

«Quando, há pouco mais de um ano , eu fui vítima de um abuso por parte de um departamento do Estado português, eu tinha de decidir rapidamente o que fazer. O abuso já existia há algum tempo, mas, subitamente, ganhou uma intensidade que não me permitia aguentá-lo por mais dias.
Eu tinha de me libertar dele e sem demora. Havia meses que eu já fizera dois requerimentos sucessivos para que o abuso fosse terminado. Nunca obtive resposta. Recorrer à justiça, agora que o abuso tinha ganho uma dimensão intolerável, também não era opção, porque a justiça em Portugal demora meses e anos a resolver qualquer assunto, se é que o resolve, e eu não podia esperar.
Eu tinha de agir rapidamente, mas não por instinto. Precisava de encontrar uma acção a tomar e uma base racional para essa acção. Decidi isolar-me uma tarde para meditar. Então eu, que em certos círculos tinha ficado conhecido por ser um liberal, que tinha feito a minha própria pregação contra os abusos do Estado, não era capaz agora de encontrar uma solução para eu próprio me libertar de um abuso do Estado?
Nessa tarde, percorri, no meu espírito, toda a literatura neoliberal - Hayek, Rothbard, Mises, Rand, Friedman, etc. - à procura de uma ideia que me ajudasse a agir, mas não encontrei nenhuma. Concluí que a ideia de liberdade deles era uma ideia meramente instrumental, uma abstracção, um meio para alegadamente chegar a uma sociedade melhor ou mesmo ideal. Eles não estavam preocupados com a minha liberdade ou a de qualquer outra pessoa em particular, eles estavam preocupados com a liberdade de toda a humanidade, que é a maneira mais certa de não estarem preocupados com a liberdade de ninguém.
Passei aos clássicos, primeiro os escoceses - Hume, Smith, Ferguson - e os resultados foram ainda mais frustrantes e, depois, aos católicos - como Tocqueville, Acton e Herculano - e, aqui, acendeu-se uma luz. Alguns deste homens tinham equacionado o problema da liberdade em termos da consciência. Eu podia perfeitamente recordar a definição de Alexandre Herculano: "A liberdade é a verdade da consciência, como Deus".
Talvez a solução ao meu problema - pensei - estivesse nos Evangelhos e, atalhando caminho, peguei no Catecismo da Igreja Católica. Passado algum tempo, eu tinha, de facto, encontrado a solução para o meu problema. Ela estava, não só, mas principalmente, no artigo 2242 do Catecismo, que está reproduzido em baixo em post.
A leitura que fiz desse artigo foi a seguinte. Quando um homem é abusado ou oprimido pelos poderes públicos, ele não tem apenas o direito de reagir, ele tem a obrigação de reagir. É preciso que ele esteja perfeitamente certo, em consciência, de que está a ser vítima de um abuso - e eu estava perfeitamente certo de que estava a ser vítima de um abuso. A reacção deve ser proporcional ao abuso, mas pode, em última instância, recorrer à violência. E se a reacção implicar a violação da lei, não faz mal porque um homem "(d)eve obedecer antes a Deus que aos homens".
Eu decidi que iria utilizar a violência, embora uma forma de violência proporcional ao abuso - a violência verbal. E passei essa noite a escrever um artigo sobre o assunto que iria fazer publicar num jornal onde habitualmente colaboro. Na manhã seguinte, enviei o artigo por e-mail ao director do departamento do Estado que cometia o abuso sobre mim, com a indicação: "Este artigo será publicado no jornal tal e tal na próxima sexta-feira".
O resultado foi imediato. Duas horas depois, um assessor do director do departamento estava a falar para o jornal a tentar dissuadir a publicação do artigo, enquanto outro assessor me telefonava para casa a dizer que o problema estava resolvido. O artigo nunca chegou a ser publicado.
Eu vou agora responder em tribunal pela tripla acusação dos crimes de injúria, calúnia e difamação cometidos sobre o Director Geral dos Impostos, Dr. Paulo Macedo.
Não faz mal. Foi, porém, a ideia de liberdade católica que me sugeriu a solução para o problema e me forneceu a fundamentação moral e intelectual para que a prosseguisse, a qual, passado mais de um ano, me faz ainda hoje sentir perfeitamente seguro da minha acção. Não foi a ideia de liberdade abstracta e instrumental que é considerada pelos modernos autores liberais - essa, eu não estou hoje certo que sirva para alguma coisa.»

Pedro Arroja

O fim dos políticos

Uma das características que a politica tem é a vontade de mudança, querer resolver os problemas dos outros, o optimismo voluntarioso , acreditar à força que agora é que é. O presente está sempre errado, o futuro, connosco, será radiante. Vota em nós que os impostos baixarão, vota em nós que as pensões aumentarão, vota em nós que o desemprego diminuirá.

A realidade é sempre diferente, o que é sempre igual é que os politicos nunca aprendem, continuam a querer resolver os nossos problemas


O meu sonho é que ninguém quisesse resolver os meus problemas. Que me deixassem em paz, que ficassem quietos , não fizessem nada, não aumentem os impostos, nem os diminuam, não me arranjem emprego, estejam quietinhos mas não façam nada... por favor.

Cada vez que me resolvem um problema criam-me dez.

Ninguém, no seu juízo perfeito, acredita que o governo vá resolver os seus problemas. O desempregado se arranjar emprego receberá os parabéns da mulher, do sogro, dos filhos, do pai ou da mãe mas nunca nenhuma dessas pessoas pensará em dar os parabéns ao governo.

O Iraque estava cheio de problemas , o maior era o Sadam Hussein segundo toda a opinião publicada. Ele era mau como as cobras , até com o cão se chateava- mordeu-lhe, amarrou-o a um poste e deixou-o morrer à fome .

Os Americanos resolveram esse problema. Os iraquianos estão contentíssimos, como se vê.

O cão continua morto.

A resolução dos problemas da sociedade depende antes de mais nada da resolução dos problemas de cada um.

A situação é tão grave que teóricos políticos defendem a criação de políticos para acabar com eles próprios, uma espécie de políticos kamikases, teorias que nunca terão grande sucesso entre os políticos, como é óbvio, o suicídio ainda não faz parte dos seus hábitos . Mesmo o Bin Laden não se mata- ele não é parvo – manda outros morrerem.

Deixar que políticos resolvam os nossos problemas é mau caminho – até porque os políticos inventam problemas. A razão de ser dos políticos é haver problemas – se os problemas acabassem acabavam os políticos.

E se os políticos acabassem será que acabavam os problemas?

terça-feira, agosto 28, 2007

Corrida aos bancos?



Os mercados continuam a cair. O Financial Times mostrava-se, no outro dia, preocupado com uma possível corrida aos bancos.

Beyonce - Proud Mary - 2005 Kennedy Center Honors

Peter Frampton-Baby I love your way

What a Wonderful World - Louis Armstrong

No mundo tereis aflições, mas tende confiança! Eu venci o mundo » (Jo 16, 33).

Foi esta a pagina escolhida por alguém vindo de uma pagina da Monsanto para entrar no meu blog. Se é uma ameaça o resultado é o inverso.


«Que o maligno tem poder neste mundo, vemo-lo e experimentamo-lo continuamente; tem poder, porque a nossa liberdade se deixa continuamente desviar de Deus. Mas, desde que Deus passou a ter um coração humano e deste modo orientou a liberdade do homem para o bem, para Deus, a liberdade para o mal deixou de ter a última palavra. O que vale desde então, está expresso nesta frase: « No mundo tereis aflições, mas tende confiança! Eu venci o mundo » (Jo 16, 33). A mensagem de Fátima convida a confiar nesta promessa.»

Joseph Card. RatzingerPrefeito da Congregação para a Doutrina da Fé

Será uma ameaça ?


Recentemente publiquei o seguinte texto:
«O milho trangénico é dominado por uma empresa : a Monsanto. A Monsanto é uma das maiores empresas de alimentação mundiais, quem a ataque é processado, têm advogados e não lhes falta caroço, por isso os «corajosos» atacam o milho.Para além disso alguns executivos da Monsanto estão entre os «especialistas» responsáveis pelo estudo e implementação na legislação internacional do HCCP que as autoridades do nosso país tanto se esforçam por fazer cumprir . Criar na cabeça das pessoas a ideia que a alimentação é segura , e se não é segura a culpa é dos restaurantes, é um dos objectivos dos «especialistas» e da Monsanto.»
Depois recebi a visita de alguem vindo de uma pagina da Monsanto que escolheu as palavras «no mundo tereis aflições» para entrar no meu blog.
É bom sinal:
«Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados».
What a Wonderful World !!!






segunda-feira, agosto 27, 2007

wonderful tonight

Bette Davis Eyes

Brass in Pocket-The Pretenders

Fui ao CCB

Fui ao Centro Cultural de Belém ver a colecção Berardo. Sou um leigo em arte no entanto dá-me ideia que Joe Berardo foi enganado, pelo menos numa tela.
Ao olhar para aquilo imaginei a compra:
Joe Berardo ouve falar de um novo pintor, consegue o telefone, telefona-lhe, acorda-o no meio de um ressaca com duas semanas, pergunta-lhe se tem algum quadro para vender, o pintor olha à roda, mas só tem uma tela, diz que sim, Joe Berardo pergunta se pode ver, o pintor dá-lhe a morada.
Joe Berardo dirige-se para o atelier, bate à porta, entra e o pintor mostra-lhe a tela .Chama-lhe «A magia da cor» - explica-lhe que a cor do espectro da luz é o branco.Joe Berardo pergunta quanto é , o pintor responde-lhe 10 000 contos. Joe Berardo pensa -«por esse preço tem que ser bom». Compra-a e aluga-a ao estado.

É preciso explicar que a tela está em branco o que para pintura me parece pouco.

Noutra sala tem exposto o mostruário de tintas da Robialac.

Parece...

Os mercados financeiros parece que se aguentam…
Parece…
Em 29 também parecia... mas pouco depois quando alguém queria um quarto num hotel de Nova York os recepcionistas perguntavam sempre:

-É para dormir ou para se amandar da janela?

Algumas viam tudo preto outras viam tudo a cores.


A ideia de que «dantes», « a direita era velha», que o Miguel têm , «que os fatos cheiravam a naftalina, os senhores vestiam de preto, não largavam o chapéu de feltro» é a prova da eficácia da técnica de lavagem ao cérebro, da única vitória de que os comunistas se podem congratular.

Dantes a direita não era velha: o meu avô escreveu o discurso de Gomes da Costa com 26 anos, o meu pai com 32 ou 33 era director do Telejornal. Nunca vi o meu pai vestido de preto e jamais usou chapéu de feltro. O meu avô paterno não o conheci, o meu avô materno usava chapéu de feltro , usou até morrer, o Humphrey Bogart também usava. Era engenheiro da CP,poeta e musico,legionário e campeão de remo.

A única coisa que era preta era o Eusébio. A televisão e as fotografias eram a preto e branco. O mar era azul e o céu também , ouvia-se o Elvis e o Frank Sinatra, as arvores eram verdes e o Benfica encarnado. Havia cinema a cores e livros coloridos. Havia bailes onde o povo dançava o ye ye. E boites onde a burguesia dançava o o ye ye . Havia o Casino Estoril e o Coliseu.Vinha cá o Aznavour, o Becaud, Maria Calas e o Louis Amstrong . Havia festas e maricas Ouviam-se os minis a roncar pelas estradas e os motões a acelerar à noite.

Algumas pessoas era felizes outras infelizes. Algumas viam tudo preto outras viam tudo a cores. Como agora…

sexta-feira, agosto 24, 2007

9/11 Coincidences (Part Six)

9/11 - Mysterious Flash Occuring During Plane Impact

WTC 7 - Pull It By Larry Silverstein

WE are THe World (with words)

U2 - Where The Streets Have No Name

Essa direita

Foi essa direita, caro Miguel , senil, de chapéu de feltro, «anti-arte moderna, anti-música moderna, anti-literatura moderna, anti-mercado, proteccionista, estista, anti-individualista, anti-partidos, anti-tudo» que lutou até à ultima para que Portugal continuasse, continuasse em Moçambique, Angola, São Tomé, Macau, Cabo Verde , Guiné. Foi essa direita senil, de chapéu de feltro, «anti-arte moderna, anti-música moderna, anti-literatura moderna, anti-mercado, proteccionista, estista, anti-individualista, anti-partidos, anti-tudo» que lutou contra o PREC, que foi presa, nacionalizada, congelada e está aqui , ainda, viva como nunca.

Foi essa direita, caro Miguel, que não se inscreveu no PPD, no PS e não escreveu ao Vasco Gonçalves a congratular-se com a «revolução em curso» .Foi essa direita, caro Miguel, senil, de chapéu de feltro «anti-arte moderna, anti-música moderna, anti-literatura moderna, anti-mercado, proteccionista, estista, anti-individualista, anti-partidos, anti-tudo» que não se inscreveu num clube de futebol, não ganhou concursos publicos não enriqueceu com as obras publicas e continua como dantes, quando tinha o poder, pobre, direita, orgulhosa, valente , nacionalista e apaixonada por Portugal.

Essa direita é a chamada minoria virtuosa, a minoria que a maioria chama sempre que é preciso endireitar Portugal.

Há muita coisa que eu gostava que o Miguel Castelo Branco me explicasse, mas a primeira
é :
Porque é que odiando tanto «a chinela no pé» o Miguel aparece sempre no seu blog em camisola interior ?

quinta-feira, agosto 23, 2007

2 milhões de familias americanas em risco de ficar sem casa

O mendigo morreu

Algures no tempo, num tempo sem estado, um mendigo pedia esmola.
Um homem de direita passava, deu-lhe uma esmola, ajudou-o e pensou :
-Que injustiça!!
Juntou-se a outros homens , fundaram um asilo, ensinaram-no a trabalhar e deram-lhe emprego.
Noutro local outro mendigo pedia esmola.
Passou um homem de esquerda, olhou para o mendigo e pensou:
-Que injustiça!!! A culpa é dos homens de direita.
Juntou-se a outros homens que deram emprego a outros, para estes cobrarem o dinheiro a outros, para outros ainda, ajudarem o mendigo.

Entretanto... o mendigo morreu.

terça-feira, agosto 21, 2007

Erro

Nos muros da linha de caminho de ferro junto à estação de S Pedro do Estoril, no meio de bonitos graffitis, aparece a tromba do Che Guevara (penso que é o Che Guevara... porque pode muito bem ser o Pacheco Pereira). Junto ao retrato as letras:

FP 25.

Depois do milho os «jovens» já se estão a preparar para matar gente.

No entanto cometeram um erro:

Falta o «da» entre o F e o P.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Uma ideia brilhante

O Dr Sá Fernandes teve uma ideia notável:

Começar a pescar corvinas no Tejo e a colher azeitona da Tapada da Ajuda para resolver o défice da Câmara Municipal de Lisboa.

A rentabilização do espaço publico devia ser um dever dos autarcas . Sá Fernandes dá o exemplo Depois de despachar mete-se no seu bote e vai pescar corvinas para o Tejo. Este génio inovador do Dr Sá Fernandes tem que ser aproveitado e mais ideias deviam aparecer: plantar maçãs no jardim da Estrela , viveiros de trutas no lago do Campo Grande, laranjeiras na Almirante Reis, castanheiros na Av da Liberdade, sobreiros na Av da Republica, geradores nos esgotos, vacas leiteiras no Intendente e burros (para passear os turistas ) no Largo do Município.

Se o Dr Sá Fernandes tivesse apresentado estas ideias durante a campanha eleitoral eu comprava casa em Lisboa só para votar nele.

Depois disto ficamos com a certeza que os problemas financeiros da Câmara vão desaparecer.

O ataque do milho

O milho transgénico é uma das muitas loucuras da ciência, depois de terem inventado uma forma de começar a alimentar as vacas com ... carne de vaca, com os resultados conhecidos, lembraram-se agora de introduzir uma espécie de insecticida no milho para arrumar de vez com os insectos. Esse bacilo parece que não mata os seres humanos …até ver….

Posto isto uns corajosos, encapuçados, preocupados com a nossa segurança alimentar (onde é que eu já vi isto: encapuçados a atacar gente indefesa em nome da Segurança Alimentar? )decidiram atacar uma herdade.

O milho trangénico é dominado por uma empresa : a Monsanto. A Monsanto é uma das maiores empresas de alimentação mundiais, quem a ataque é processado, têm advogados e não lhes falta caroço, por isso os «corajosos» atacam o milho.Para além disso alguns executivos da Monsanto estão entre os «especialistas» responsáveis pelo estudo e implementação na legislação internacional do HCCP que as autoridades do nosso país tanto se esforçam por fazer cumprir . Criar na cabeça das pessoas a ideia que a alimentação é segura , e se não é segura a culpa é dos restaurantes, é um dos objectivos dos «especialistas» e da Monsanto.

No entanto lendo o título do «Diário e Noticias» ficamos na dúvida se foram eles que atacaram o milho ou foi o milho que os atacou : «Estado apoia encontro de activistas na origem do ataque do milho »

É que se foi o milho que atacou primeiro ainda podem invocar legitima defesa.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Eu não me fiava...

Os mercados parecem estar a recuperar, no entanto eu não me fiava.

A crise começou com os bancos a recusarem-se a emprestar dinheiro uns aos outros. Isto, obviamente, não é bom sinal, é sinal que desconfiam uns dos outros, é sinal que suspeitam que os seus colegas não estão sólidos, não são de confiança.

Hoje os mercados recuperam porque o FED baixou as taxas de juro nos empréstimos de emergência aos bancos e permitiu que estes diminuíssem as suas reservas. Isto fez com que mais dinheiro entrasse no mercado aumentando a liquidez, mas não alterou em nada a primeira causa.: os bancos não estão sólidos, antes pelo contrário diminuindo as reservas os bancos tornam-se mais perigosos.(quanto menos dinheiro alguém tiver mais hipóteses tem de falir)

Um alto quadro de uma grande instituição dizia na crise de 82 (uma crise de crédito como esta) que se um dos grandes bancos falisse falia todo o sistema financeiro internacional

Se este pressuposto não se alterou e continua a ser verdadeiro o perigo é real.

Quem está contente com isto é preciso que não esqueça que os maiores credores dos bancos somos todos nós com os nossos depósitos.

Um livro


Para quem quiser tentar perceber o que se passa neste momento este é um livro importante

quinta-feira, agosto 16, 2007

Crise


"Blood is hitting the streets, everyone seems to be panicking, and there's reason to panic," said Patrick Chang, who helps manage $4.5 billion at CIMB-Principal Asset Management in Kuala Lumpur. "There's been so much blow-up, we don't know when it's going to end. Liquidity is drying up."
Los Angeles Times

“Esta é a maior crise financeira dos últimos anos”- Silva Lopes DiarioEconomico.com

St. Louis Fed President William Poole said that only a "calamity" would justify an interest rate cut, further depressing investor sentiment. (AP in Yahoo! Finance) mas, sim ha sempre um mas : The Federal Reserve was planning to signal a rate cut before "the recent global financial crisis began," The Washington Post


Pânico entre os investidores leva PSI-20 a agravar perdas e afundar 4,45%

Londres cai 4% http://uk.finance.yahoo.com/

quarta-feira, agosto 15, 2007

Frescos e congelados

Sentinel Management Group freezes $1.5 billion fund amid global ...

1.5 biliões de dolares. É muita massa para ser congelada ... O mais engraçado deste grupo é que o seu side na Internet(http://www.sentgroup.com/) está «under construction» informação confirmada por mim com um telefonema para este grupo ( 1)-(847) 412-4400.

Neste momento um fundo que gere 1.5 biliões de dólares nem sitio de Internet tem.(ainda tem telefone e morada)

terça-feira, agosto 14, 2007

Ganância

A crise que está a assolar os mercados financeiros tem um explicação simples:

Ganância.

A usura na sua face mais negra tomou há já algum tempo conta do mercado. Dada a grande quantidade de dinheiro existente criaram-se empresas financeiras especializadas em empréstimos à habitação. Essas empresas pediam como única garantia o imóvel pouco se importando com a solvabilidade do cliente mas, dado o risco, aplicavam taxas de juro usurárias. As famílias com menores rendimentos na expectativa de poderem melhorar de casa aceitaram os empréstimos dos usurários a taxas de juro proibitivas, dando como garantia o próprio imóvel. Isto fez com que os preços das casas subisse . A subida das taxas de juro fez com que as famílias deixassem de pagar e começassem a entregar as casas para o pagamento dos empréstimos o que provocou a descida do preço do metro quadrado e a falta de liquidez de quem emprestou. Alem disto estes contratos (altamente “rentáveis” mas de alto risco) eram depois vendidos no mercado, pelos bancos, às «talhadas», através dos fundos, aos pequenos investidores que procuravam lucros fáceis.

Como houve três bancos que impediram os clientes de transformar as participações nesses fundos em liquidez criou-se uma bola de neve que se não fosse a intervenção dos bancos centrais tinha-se transformado numa avalanche


Agora está tudo muito aflito e os Bancos Centrais emprestam dinheiro a taxas de favor aos bancos para estes poderem satisfazer os seus compromissos e não levarem o sistema financeiro internacional à bancarrota.

É preciso perceber, no entanto, que esta crise pode ser grave, tão grave que Ben Bernanke (o sucessor de Alan Greenspan) é comparado ao capitão do Titanic http://biz.yahoo.com/rb/070810/centralbanks.html?.v=10

sexta-feira, agosto 10, 2007

É lixado…

Se há coisa que irrite a esquerda é a existência de Deus. Deus não existe –e a razão é simples:

Não foi eleito.

Se é a maioria quem manda e a maioria tem sempre razão –como é que Deus pode existir se não foi escolhido pela maioria? ? A simples ideia de um Ser omnipresente e omnipotente provoca-lhes o terror, tira-lhes o sono.

Não pode haver poder mais anti democrático do que o de Deus. Não pode haver local mais antidemocrático do que o Céu. Não se chega lá por via de eleições, não se chega lá por compadrios e partidos – só se chega por mérito. O mito da igualdade morre com a morte – no Céu só estão os melhores – os maus estão no Inferno

terça-feira, agosto 07, 2007

Habitantes do penico

José Manuel Fernandes, hoje, no editorial do Publico, « O nosso admirável Portugal novo» faz referencia ao Prefácio ao Admirável Mundo Novo por Aldous Huxley. Não resisto a publicar parte .Este é o combate do presente e do futuro, convençam-se, a luta para impedir que nos transformem, a nós e aos nossos filhos, em peças de um gigantesco maquinismo totalitário que vai tomando conta de nós, impedindo-nos de mijar fora do penico, penico pensado e construído para nós , não só para mijar mas para vivermos nele .

«Admitindo , pois, que sejamos capazes de tirar de Hiroxima uma lição equivalente à que os nossos antepassados tiraram de Magdeburgo, podemos encarar um período não certamente de paz, mas de guerra limitada, que seja apenas parcialmente ruinosa. Durante esse período pode-se admitir que a energia nuclear seja aplicada a usos industriais. O resultado — e o fato é bastante evidente — será uma série de mudanças econômicas e sociais mais rápidas e mais completas que tudo que até agora foi visto. Todas as formas gerais existentes da vida humana serão quebradas e será necessário improvisar formas novas que se adaptem a esse fato não humano que é a energia atômica. Procusto moderno, o sábio de pesquisas nucleares prepara a cama em que a humanidade se deverá deitar; se a humanidade não se adaptar a ela, tanto pior para a humanidade. Será necessário proceder a algumas ampliações e a algumas amputações — o mesmo gênero de ampliações e amputações que se verificaram desde que a ciência aplicada se pôs realmente a caminhar com a sua própria cadência. Mas desta vez serão consideravelmente mais rigorosas que no passado. Estas operações, que estão longe de ser feitas sem dor, serão dirigidas por governos totalitários eminentemente centralizados. É uma coisa inevitável, pois o futuro imediato tem grandes probabilidades de se parecer com o passado imediato, e no passado imediato as mudanças tecnológicas rápidas, efetuando-se numa economia de produção em massa e entre uma população onde a grande maioria dos indivíduos nada possui, têm tido sempre a tendência para criar uma confusão econômica e social. A fim de reduzir essa confusão, o poder tem sido centralizado e o controle governamental aumentado. É provável que todos os governos do Mundo venham a ser mais ou menos totalitários, mesmo antes da utilização prática da energia atômica; que eles serão totalitários durante e após essa utilização prática, eis o que parece quase certo. Só um movimento popular em grande escala, tendo em vista a descentralização e o auxílio individual, poderá travar a atual tendência para o estatismo. E não existe presentemente nenhum sinal que permita pensar que tal movimento venha a ter lugar.
Não há nenhuma razão, bem entendido, para que os novos totalitarismos se pareçam com os antigos. O governo por meio de cacetes e de pelotões de execução, de fomes artificiais, de detenções e deportações em massa não é somente desumano (parece que isso não inquieta muitas pessoas, atualmente); é — pode demonstrar-se — ineficaz. E numa era de técnica avançada a ineficácia é pecado contra o Espírito Santo. Um estado totalitário verdadeiramente "eficiente" será aquele em que o todo-poderoso comitê executivo dos chefes políticos e o seu exército de diretores terá o controle de uma população de escravos que será inútil constranger, pois todos eles terão amor à sua servidão. Fazer que eles a amem, tal será a tarefa, atribuída nos estados totalitários de hoje aos ministérios de propaganda, aos redatores-chefes dos jornais e aos mestres-escolas. Mas os seus métodos são ainda grosseiros e não científicos. Os jesuítas gabavam-se, outrora, de poderem, se lhes fosse confiada a instrução da criança, responder pelas opiniões religiosas do homem. Mas aí tratava-se de um caso de desejos tomados por realidades. E o pedagogo moderno é provavelmente menos eficaz, no condicionamento dos reflexos dos seus alunos, do que o foram os reverendos padres que educaram Voltaire. Os maiores triunfos, em matéria de propaganda, foram conseguidos não com fazer qualquer coisa, mas com a abstenção de a fazer. Grande é a verdade, mas maior ainda, do ponto de vista prático, é o silêncio a respeito da verdade. Abstendo-se simplesmente de mencionar alguns assuntos, baixando aquilo a que o Sr. Churchil chama uma "cortina de ferro" entre as massas e certos fatos que os chefes políticos locais consideram como indesejáveis, os propagandistas totalitários têm influenciado a opinião de uma maneira bastante mais eficaz do que teriam podido fazê-lo Por meio de denúncias eloquentes ou das mais convincentes e lógicas refutações. Mas o silêncio não basta. Para que sejam evitados a perseguição, a liquidação e outros sintomas de atritos sociais, é necessário que o lado positivo da propaganda seja tão eficaz como o negativo. Os mais importantes Manhattan Projects do futuro serão vastos inquéritos instituídos pelo governo sobre aquilo a que os homens políticos e os homens de ciência que nele participarão chamarão o problema da felicidade — noutros termos: o problema que consiste em fazer os indivíduos amar a sua servidão. Sem segurança econômica, não tem o amor pela servidão nenhuma possibilidade de se desenvolver; admito, para resumir, que a todo-poderosa comissão executiva e os seus diretores conseguirão resolver o problema da segurança permanente. Mas a segurança tem tendência para ser muito rapidamente considerada como caminhando por si própria. A sua realização é simplesmente uma revolução superficial, exterior. O amor à servidão não pode ser estabelecido senão como resultado de uma revolução profunda, pessoal, nos espíritos e nos corpos humanos. Para efetuar esta revolução necessitaremos, entre outras, das descobertas e invenções seguintes: Primo: — uma técnica muito melhorada da sugestão, por meio do condicionamento na infância e, mais tarde, com a ajuda de drogas, tais como a escopolamina. Secundo: — um conhecimento cientifico e perfeito das diferenças humanas que permita aos dirigentes governamentais destinar a todo o indivíduo determinado o seu lugar conveniente na hierarquia social e econômica — as cunhas redondas nos buracos quadrados possuem tendência para ter idéias perigosas acerca do sistema social e para contaminar os outros com o seu descontentamento. Tertio: (pois a realidade, por mais utópica que seja, é uma coisa de que todos temos necessidade de nos evadir freqüentemente) — um sucedâneo do álcool e de outros narcóticos, qualquer coisa que seja simultaneamente menos nociva e mais dispensadora de prazeres que a genebra ou a heroína. Quarto: (isto será um projeto a longo prazo, que exigirá, para chegar a uma conclusão satisfatória, várias gerações de controle totalitário) — um sistema eugênico perfeito, concebido de maneira a estandardizar o produto humano e a facilitar, assim, a tarefa dos dirigentes. No Admirável Mundo Novo esta estandardização dos produtos humanos foi levada a extremos fantásticos, se bem que talvez não impossíveis. Técnica e ideologicamente, estamos ainda muito longe dos bebês em proveta e dos grupos Bokanovsky de semi-imbecis. Mas quando for ultrapassado o ano 800 de N.F., quem sabe o que poderá acontecer? Daqui até lá, as outras características desse mundo mais feliz e mais estável — os equivalentes do soma, da hipnopedia e do sistema científico das castas — não estão provavelmente afastadas mais de três ou quatro gerações. E a promiscuidade sexual do Admirável Mundo Novo também não parece estar muito afastada. Existem já certas cidades americanas onde o número de divórcios é igual ao número de casamentos. Dentro de alguns anos, sem dúvida, passar-se-ão licenças de casamento como se passam licenças de cães, válidas para um período de doze meses, sem nenhum regulamento que proíba a troca do cão ou a posse de mais de um animal de cada vez. À medida que a liberdade econômica e política diminui, a liberdade sexual tem tendência para aumentar, como compensação. E o ditador (a não ser que tenha necessidade de carne para canhão e de famílias para colonizar os territórios desabitados ou conquistados) fará bem em encorajar esta liberdade, juntamente com a liberdade de sonhar em pleno dia sob a influência de drogas, do cinema e da rádio, ela contribuirá para reconciliar os seus súditos com a servidão que lhes estará destinada.
Vendo bem, parece que a Utopia está mais próxima de nós do que se poderia imaginar há apenas quinze anos. Nessa época coloquei-a à distância futura de seiscentos anos. Hoje parece praticamente possível que esse horror se abata sobre nós dentro de um século. Isto se nos abstivermos, até lá, de nos fazermos explodir em bocadinhos. Na verdade, a menos que nos decidamos a descentralizar e a utilizar a ciência aplicada não com o fim de reduzir os seres humanos a simples instrumentos, mas como meio de produzir uma raça de indivíduos livres, apenas podemos escolher entre duas soluções: ou um certo número de totalitarismos nacionais, militarizados, tendo como base o terror da bomba atômica e como conseqüência a destruição da civilização (ou, se a guerra for limitada, a perpetuação do militarismo) ou um único totalitarismo internacional, suscitado pelo caos social resultante do rápido progresso técnico em geral e da revolução atômica em particular, desenvolvendo-se, sob a pressão da eficiência e da estabilidade, no sentido da tirania-providência da Utopia. É pagar e escolher.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Frágil

A fragilidade do sistema político em Portugal está à vista. 200 pessoas organizadas tomam facilmente conta do PS ou do PSD. 500 tomam conta dos dois.

Olhando para as ideias politicas dos dois partidos qualquer marciano diria que isso já aconteceu

Policia

Fez ontem 79 anos que o meu Pai nasceu. Numa altura em que a policia, posta em campo para aplicar politicas, regulamentos, leis e portarias define cada vez mais o que é a Ordem, ordem existente apenas na cabecinha desordenada dos nossos especialistas, «pura construção do pensamento», leis que se afastaram do direito para se tornarem «leis necessárias, cientificas, como as leis naturais, a regular a conduta dos homens como se estes fossem formigas e abelhas» (o que está entre aspas é do Prof Cabral Moncada)

Leis, sem duvida nenhuma, características de um Estado Totalitário, nada melhor para comemorar tal data que este texto retirado do livro «Chiado do século XII ao 25 de Abril» de Manuel Maria Múrias pois adapta-se como uma luva à realidade existente e à luta contra o totalitarismo

«A raiz etimológica do vocábulo Política é a mesma que Policia . Policia, Politica e Politeia são palavras que em tempos significaram o mesmo:- um reino bem policiado era um reino polido, bem ordenado, seguro, limpo, bem arranjado.Os três termos derivam de Polis, a cidade grega que governava por si e para si, um aglomerado urbano e o território circunvizinho com a área suficiente para, no mínimo, sustentar as gentes da urbe no essencial.

Politeia é uma palavra desaparecida há muito dos dicionários portugueses, embora tenda a reviver como expressão técnica da filosofia e da sociologia. Policia em 1789, na primeira edição do Dicionário do Morais feito sobre o vocabulário do Bluteau , ainda continuava a significar apenas o governo e administração da Repub. Principalmente no que respeita às comodidades, i. e. – limpeza, aceio, factura de víveres e vestuário; e a segurança dos cidadãos. No tratamento decente, cultura, adorno, urbanidade dos cidadãos no falar, no termo, na boa maneira. Resumindo: policia queria dizer governo.

Em 89 um polícia era um político. Supunha então o Morais da Silva que tanto o Policia como o Político deviam ser homens urbanos, civis, civilizados, bem educados e limpos, talvez mesmo estadistas…Ainda não sabia nada…

Inventada pelo Marquês de Pombal por uma lei de 1763, a Intendência Geral da Policia além de ter poderes para perseguir e prender os ladrões e os assassinos, ficava com a alçada sobre todos os outros crimes de armas proibidas(…)e sedições e assim todos os demais delitos. A Policia era Politica. O Intendente Geral , posto que sem jurisdição sobre o Reino todo , era um Primeiro Ministro da Administração Interna com responsabilidade sobre a segurança cívica e higiénica , mínimo Ministro da Saúde e das Obras Publicas duma cidade arruinada e uma população adventícia constituída em grande parte por desempregados, ladrões e quadrilheiros necessitados dum país que mal se curara de varias catástrofes politicas e naturais. O Politico tinha de ser um Policia.

O Policia tal o admiramos hoje é o representante legal do Poder Politico organizado em Estado concentrado, centralizado e única fonte do Direito . O Policia de há dois séculos era o governador da mais vasta urbe portuguesa num reino onde, apesar do absolutismo, até então não chegara nem a unicidade jurídica , nem o concentracionismo da administração publica, nem o centralismo governativo, dividido que estava ainda todo ele em senhorios laicos e religiosos, e em concelhos com forais e foros próprios, a soberania nacional desintegrada pelas variadíssimas franquias populares preservando-se, ao mesmo tempo, as diferenças naturais e as liberdades características de cada região, e a unidade do Reino personificada na pessoa do Rei.

Com a pombalina Intendência-Geral da Policia continua-se em Portugal a edificação do Estado Moderno , intrinsecamente totalitarizante, seja ou não eleiçoeiro, tanto que tende irreprimivelmente a imiscuir-se em tudo, a tudo querer regulamentar e normalizar, a saber de tudo, a tudo governar, gerir e administrar, através dum Monopólio da positivação dum Direito que, o mais das vezes, nada tem a ver com a Justiça, com a Moral , com os costumes , nem com a Lei propriamente dita, a Ordem natural das coisas.»