Ganância
A crise que está a assolar os mercados financeiros tem um explicação simples:
Ganância.
A usura na sua face mais negra tomou há já algum tempo conta do mercado. Dada a grande quantidade de dinheiro existente criaram-se empresas financeiras especializadas em empréstimos à habitação. Essas empresas pediam como única garantia o imóvel pouco se importando com a solvabilidade do cliente mas, dado o risco, aplicavam taxas de juro usurárias. As famílias com menores rendimentos na expectativa de poderem melhorar de casa aceitaram os empréstimos dos usurários a taxas de juro proibitivas, dando como garantia o próprio imóvel. Isto fez com que os preços das casas subisse . A subida das taxas de juro fez com que as famílias deixassem de pagar e começassem a entregar as casas para o pagamento dos empréstimos o que provocou a descida do preço do metro quadrado e a falta de liquidez de quem emprestou. Alem disto estes contratos (altamente “rentáveis” mas de alto risco) eram depois vendidos no mercado, pelos bancos, às «talhadas», através dos fundos, aos pequenos investidores que procuravam lucros fáceis.
Como houve três bancos que impediram os clientes de transformar as participações nesses fundos em liquidez criou-se uma bola de neve que se não fosse a intervenção dos bancos centrais tinha-se transformado numa avalanche
Agora está tudo muito aflito e os Bancos Centrais emprestam dinheiro a taxas de favor aos bancos para estes poderem satisfazer os seus compromissos e não levarem o sistema financeiro internacional à bancarrota.
É preciso perceber, no entanto, que esta crise pode ser grave, tão grave que Ben Bernanke (o sucessor de Alan Greenspan) é comparado ao capitão do Titanic http://biz.yahoo.com/rb/070810/centralbanks.html?.v=10
Ganância.
A usura na sua face mais negra tomou há já algum tempo conta do mercado. Dada a grande quantidade de dinheiro existente criaram-se empresas financeiras especializadas em empréstimos à habitação. Essas empresas pediam como única garantia o imóvel pouco se importando com a solvabilidade do cliente mas, dado o risco, aplicavam taxas de juro usurárias. As famílias com menores rendimentos na expectativa de poderem melhorar de casa aceitaram os empréstimos dos usurários a taxas de juro proibitivas, dando como garantia o próprio imóvel. Isto fez com que os preços das casas subisse . A subida das taxas de juro fez com que as famílias deixassem de pagar e começassem a entregar as casas para o pagamento dos empréstimos o que provocou a descida do preço do metro quadrado e a falta de liquidez de quem emprestou. Alem disto estes contratos (altamente “rentáveis” mas de alto risco) eram depois vendidos no mercado, pelos bancos, às «talhadas», através dos fundos, aos pequenos investidores que procuravam lucros fáceis.
Como houve três bancos que impediram os clientes de transformar as participações nesses fundos em liquidez criou-se uma bola de neve que se não fosse a intervenção dos bancos centrais tinha-se transformado numa avalanche
Agora está tudo muito aflito e os Bancos Centrais emprestam dinheiro a taxas de favor aos bancos para estes poderem satisfazer os seus compromissos e não levarem o sistema financeiro internacional à bancarrota.
É preciso perceber, no entanto, que esta crise pode ser grave, tão grave que Ben Bernanke (o sucessor de Alan Greenspan) é comparado ao capitão do Titanic http://biz.yahoo.com/rb/070810/centralbanks.html?.v=10
1 Comments:
Caro Francisco:
Há uma grande diferença entre o capitão do Titanic e Ben Bernanke (e todos os usurários das economias neo-liberais de hoje): é que o capitão Edward John Smith era um homem de Honra, cumprindo o código dos comandantes: foi ao fundo com o navio, de pé, na ponte de comando.
E os usurários do Fed não sabem o que é honra. Só interest rates...
O crash de 1929 foi provocado pelo Fed e pelos Robber Barons. O de 2007 (que parece estar a delinear-se) é apenas fruto da sua ganância, como o Francisco muito bem observou. Desta feita, vai-lhes estoirar na cara.
Abraço.
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