quinta-feira, junho 29, 2006

O Sr Vasco Rato

O Sr Vasco Rato não prima pela coerencia .

Os argumentos que usa para defender a intervenção americana no Iraque deviam entrar numa tese sobre a estupidez ou a desonestidade intelectual.

Hoje dedica uma página da Revista Atlantico a dar voz ao PNR e depois acusa o Ultimo Reduto que já há meses não fala desse partido de «dar voz» ao PNR.

Eu não concordo com quase nada do que o PNR defende mas há uma coisa em que estamos de acordo:

Somos contra «o massacre que é a interrupção voluntária da gravidez».

O Sr Vasco Rato é a favor de alguns massacres, nós sabemos ... os que são feitos em nome da liberdade e da democracia.

Matar Iraquianos ou Palestinianos não tem importancia nenhuma. Matar bébes tanto faz... mais um menos um...

A importancia que o PNR tem é a importancia que o Sr Vasco lhe dá.

O Sr Rato diz que o PNR não tem importancia nenhuma, e eu concordo com ele, mas depois dedica varias paginas da sua revista a falar do PNR.

Se não tem importancia porque é que lhe dedicam tantas paginas?

CIUMES...

O Sr Rato inseguro como é, tem ciumes do PNR. Tem medo que o PNR lhe passe à frente. Gostava de ter o tempo de antena do PNR.

Mas talvez isso se arranje....

É usar a tecnica do Sr Mario Machado...

Porque é que o Sr Rato não aparece vestido de bata branca com uma mascara verde a tapar-lhe a boca tendo nas mãos um daqueles aspiradores usados para arrancar os bébes do ventre das mães, em frente de uma grávida de pernas abertas... e depois explica ao Povo como é que se processa a «interrupção voluntária da gravidez?

Ficavamos todos elucidados e o Sr Vasco Rato batia em audiencias o Sr Mario Machado

quarta-feira, junho 28, 2006

Portugal

Pátria e Nação

Pátria é terra. Nação é vida

A Pátria é o lugar onde nasceram os nossos pais .
A Nação somos nós e os nossos irmãos.

A História da Pátria é a História do chão.
A História da Nação é a História dos Homens

A Pátria confina-se ao território
A Nação é Universal

A Pátria tem uma bandeira.
A Nação é a bandeira

A Pátria é a economia, é o trabalho, são as fronteiras: é limitada
A Nação é o amor, é a vontade, é o sacrificio : é ilimitada

Pátria é matéria.Nação é espírito.

terça-feira, junho 27, 2006

Vamos sacrificar-nos

Os homens de Direita por natureza sacrificam-se pelo País:

Sacrificar quer dizer abandono voluntário de um bem ou de um direito que se possui.

A Direita não confunde o Estado com a Nação mas considera fundamental para a sobrevivencia da Nação a existencia do Estado.

Neste momento a Nação está bem mas o Estado está péssimo.O Estado persegue-nos: nas empresas, na familia, na escola... Rouba-nos direitos, intromete-se na educação dos nossos filhos, sufoca-nos com impostos.

A sobrevivencia do Estado está em risco. Este Estado é mau mas é nosso, é como um filho delinquente - procuramos corrigi-lo , mas não destrui-lo.Zangamo-nos com ele - mas amamo-lo.

O perigo de falencia do Estado é real - se o Estado falir... é a Nação que fica em risco.

Uma solução é cada um de nós faça o que o Presidente pediu:

Que cada um esqueça a Televisão, esqueça os jornais. Não oiça debates. Não ligue a radio.

Concentremo-nos no que cada um faz. Procuremos ser os melhores nas nossas profissões. Vamos pôr o País de pé apesar do Estado, apesar da incompetencia burocratica, do totalitarismo educacional ,da desastrosa actividade dos politicos.

Vamos trabalhar bem, pensar melhor , vamos puxar a carroça atolada no areal, levá-la para uma boa estrada, pôr-lhe um motor, pintá-la, alterá-la e tranformá-la num Ferrari.

Vamos sacrificar-nos.

domingo, junho 25, 2006

Ganhámos

Ganhámos e o Scolari é um grande condutor de homens

Parabéns Selecção

sexta-feira, junho 23, 2006

Sufrágio universal, compativel com sufragio corporativo?

É admiravel a juventude do Dr Cruz Rodrigues : http://www.nacionalismo-de-futuro.blogspot.com/

quinta-feira, junho 22, 2006

É mentira

Acabei de ouvir na televisão que houve 9000 mortos(presume-se que em combate) na guerra do Ultramar.

É mentira.

Houve 3265 mortos em combate em 13 anos de guerra.

Morreram mais 3075 soldados por acidente.

No total morreram 6340 militares do Exercito Português.

quarta-feira, junho 21, 2006

Nunca ninguem ganhou por um ...

O Homem organiza-se politicamente porque procura a ordem. Cada um de nós ordena a sua vida tendo em conta um objectivo, sabendo todos de antemão que o fim da nossa vida é conhecido, tem um nome e nada podemos fazer para o impedir: a morte

É tendo em conta esta realidade instransponível que o cristão tenta ordenar a sua vida.

Poder e liberdade têm mais ou menos o mesmo sentido. Só há poder quando há liberdade para o exercer, por isso a origem do poder do Homem é divina, é graças à nossa liberdade de escolher , ao livre arbitrio que o Homem é livre, livre de fazer o bem e livre de fazer o mal

O que é verdade para o Homem é verdade para os governos - os governos são tanto mais livres quanto mais poder tiverem .

A nossa liberdade é tamanha, o nosso poder é tal que podemos usá-lo para o mal. Podemos matar, podemos roubar. É aqui que entra o poder dos outros homens - não nos retiram o poder, mas atraves da lei, explicam-nos que se usarmos o poder de forma errada vamos sofrer as consequencias.Impedem-nos - através do medo -de usar mal o nosso poder. Mas só impedem porque têm um contra poder -o poder da lei, a soberania da lei. Não é o Sr Joaquim ou o sr José que diz que eu não posso matar - é a lei.

Mas a lei só nos devia impedir de usar o nosso poder, quando o seu uso prejudica os outros, entra no direito dos outros , naquilo que pertence aos outros : a vida e a propriedade.A funçao do estado devia ser essa: impedir que o poder de cada um roube o poder dos outros, impedir que a liberdade de cada um roube a liberdade dos outros.

Se definissemos matematicamente o poder absoluto podiamos dizer que era a soma dos poderes de cada homem numa sociedade apropriados pelo estado. Quando cada homem entregou todo o seu poder ao estado deixou de ser um homem livre , deixou não só de ter o poder de fazer o mal mas também de fazer o bem.
Ora impedir o Homem de fazer o bem, é impedir o Homem de ser cristão

O estado tendencialmente e de forma natural aumenta o seu poder, procura como todos nós aumentar a sua liberdade, procura uma ordem cada vez mais perfeita, mas de cada vez que aumenta o poder retira poder a cada um de nós.Retirar poder é retirar responsabilidade,é retirar liberdade é tornar-nos cada vez mais peças de uma ordem idealizada por meia duzia de iluminados, é cada vez mais tornar-nos ovelhas de um rebanho, cujos pastores são as agencias, as policias e os regulamentos.

É aqui que entra a organização do sistema politico - com um sistema em que só se pode votar nos partidos-que são organizações estatais-não temos qualquer meio de alterar o sistema-temos por isso que lutar pela alteração da organização do sistema.

Sem organizações intermédias com poder politico - com direito a votos - o individuo está sózinho diante do poder politico- o seu voto não vale nada - vale um , e esse um quer vote quer não vote não muda rigorosamente nada.

Sei por experiencia propria - às vezes voto outras vezes não voto - que as minhas decisões nesse campo nunca mudaram nada - nunca houve ninguem que ganhasse ou perdesse por causado meu voto- nunca ninguem ganhou por um....

Ele fala na TV

Há um Carlos Abreu Amorim que fala na TV, que está convencido que é um ser superior.
Critica o Scolari e não gosta do Scolari porque o Scolari não gosta de que o critiquem- diz ele...
Mas o que o irrita é que o Scolari critique quem o critica.
Ele pode dizer que o Scolari é uma besta -é democratico- mas já o Scolari não pode dizer que o Carlitos é uma besta - isso é totalitarismo.

Eu para mim não tenho duvidas de quem é a besta.

terça-feira, junho 20, 2006

Politicas realistas...

Eu não sei se uma familia de sete pessoas ter direito a sete votos é realista ou não...O que eu sei é que é justo.

Eu não sei se uma empresa, uma associação, ter direito a votos é realista ou não. O que eu sei é que é justo.

Eu sei que são as politicas realistas que prevalecem no mundo, mas por prevalecer neste momento não quer dizer que sejam justas.

O Bin Laden e os Estados Unidos têm politicas realistas - mas não têm politicas justas.

Eu prefiro defender politicas justas mesmo que percam contra as injustas.

Eu procuro (com muita dificuldade) obedecer ao Rei e Ele não é deste mundo

segunda-feira, junho 19, 2006

O sufrágio universal

O sufragio universal consiste em dar o direito a voto a toda a população adulta de um estado independentemente da sua raça, sexo, religião ou condição social.

Que todos os adultos tenham direito a voto estamos todos de acordo, no que não estamos de acordo é que todos os adultos só tenham direito a um voto.

Por que carga de água é que um adulto independentemente do que faz , do lugar que ocupa na sociedade, da idade que tem, dos locais onde exerce a sua actividade profissional, só tem direito a um voto ?

Um empresário que tenha a sua morada em Sintra, mas tenha a sua fábrica em Loures, vota em Sintra e não vota em Loures. É claro que poder votar no local onde habita é importante, mas provavelmente as decisões da Camara Municipal de Loures afectam a sua vida muito mais do que as decisões da Camara Municipal de Sintra. Porque é que a empresa que é um contribuinte diferente, com um numero diferente, com impostos diferentes não pode votar? Uma empresa é uma pessoa colectiva, é um contribuinte autonomo - no entanto não vota, não elege os seus representantes no aparelho politico. Politicamente não existe. Quem fala de empresas, fala de sindicatos, de associações, de clubes, de familias...

Sim, de familias. Porque é que uma familia não vota?Porque é que as familias não existem politicamente ? Porque é que uma familia constituida de pai, mãe e cinco filhos(sete pessoas) só tem direito a dois votos? - os mesmos que uma famila com pai, mãe e um filho - três pessoas...

sábado, junho 17, 2006

Da discussão nasce a luz?

É um lugar comum dizer que da discussão nasce a nasce a luz, mas nao é nada mais do que isso : um lugar comum...

A minha mãe sempre me disse que da discussão só nasce mais discussão, não nasce luz nenhuma... e teve a experiencia de uma vida para comprovar isso mesmo...Assistiu a milhares de discussões políticas,ouviu os argumentos de cada parte e chegou à conclusão que nunca uma das partes é vencida ou convencida, discutem, discutem, argumentam, argumentam e no fim cada um fica na sua- se forem amigos, amigos continuam se forem inimigos, inimigos continuam, mas cada um na sua...

Duas pessoas com posições contrarias nunca chegam a uma posição comum. Só chegam à posição comum se à priori tinham a mesma posição , e não perceberam. Até perceberem vão continuar a discutir...

Eu concordo com o Dr Cruz Rodrigues porque já concordavamos à priori - ele é que achou que eu não concordava com ele - o Dr Cruz Rodrigues concorda comigo, porque à priori já concordava comigo - a mim é que me pareceu que ele achava que eu não concordava com ele.

Sobre os assuntos em que não temos uma posição comum -é bom perceber que nunca teremos uma posição comum -eu acho que um partido nacionalista é um disparate , ele não acha... - eu nunca vou achar que um partido nacionalista não é um paradoxo, ele não acha que seja, eu acho que tenho razão e apresento os meus argumentos, ele acha que ele é que tem razão e apresenta os seus argumentos. Nunca chegaremos a acordo ... e isso é mau?Não, é bom. Cada um pensa pela sua cabeça e não pede licença para pensar.

É o chamado pluralismo de ideias...

Agora é bom perceber que daqui não vai nascer luz nenhuma só vai nascer mais discussão.

Agora, eu tenho um problema ocioso grave... adoro discussões.

sexta-feira, junho 16, 2006

O mercado é «liberal» mas...

Em 1963 abriu a fabrica da General Motors na Azambuja, pensada para produzir para o mercado interno. Fabricava três camiões à hora da marca Bedford .

Chamava-se na altura ao mercado , mercado nacional.Quem nos quizesse vender tinha cá que fabricar. E eles vinham para cá...

Agora o mercado é global, quem nos quizer vender só tem que ter preço. Vai pois fabricar onde é mais barato ou onde lhes dão mais «incentivos»

De «incentivos» em «incentivos» os carros estão cada vez mais baratos para as marcas e para os consumidores e mais caros para os estados e os contribuintes

Para liberalizar o mercado é preciso «incentivar» O Estado portugues «incentivou» a General Motors em muitos milhões de euros : No fim vai-se embora e ainda nos fica a dever 30 milhões de «incentivos»

Qual foi o valor dos «incentivos» que a General Motors recebeu?

Alguma coisa está errada neste sistema:

Quem quizer vender no Continente, na Makro ou no Pão de Açucar tem que pagar. Paga «taxas de entrada em linha» paga «topos», paga «destaques»,paga «aniversarios». O mercado é livre mas para entrar no mercado tem que se pagar. Se a GM quizer vender no Continente tem que pagar, se quizer vender na Makro tem que pagar .

O mercado é global mas na casa de cada um manda cada um.

Para se fabricar em Portugal Portugal paga, para se vender em Portugal Portugal paga (IKEA).

Isto está errado. Para se vender ou fabricar em Portugal deviam ser eles a pagar...

A General Motors vai-se embora? Talvez esteja na altura do nosso Governo negociar com a GM uma taxasinha de entrada em linha para vender OPELS em Portugal, uma contribuiçãozinha para o Dia de Portugal, um investimento anual, um rappel, uma contribuição pelo «destaque» que têm os stands nos centros das nossas cidades

Se a GM passase a pagar uma «taxa de linha» para vender em Portugal pensava duas vezes antes de retirar a fabrica de cá

O mercado é «liberal» mas como o Eng Belmiro de Azevedo sabe na casa de cada um manda cada um.

NOSSOS PRINCÍPIOS

quinta-feira, junho 15, 2006

José Valle de Figueiredo

Requiem por Jan Palach

Arde o coração de Praga
Arde o corpo de Jan Palach!
Podemos dizer que o rei Wenceslau
também viu crescer o fogo em que arde o coração de Praga.
João Huss, queimando o seu corpo,
também arde na praça de Praga.
E os cavaleiros da Boémia, o povo
e os grão senhores, os menestréis
e os cantores da Morávia,
os operários de Pilsen, os poetas
e os camponeses da Eslováquia,
todos ardem, nessa tarde e nessa praça…

Queimamos a coragem e o heroísmo,
queimamos a nossa infinita resistência
Não é verdade, soldado Schweick?

Eles vieram das estepes e disseram
É proibido morrer pela Pátria!
É proibido resistir à ocupação,
É proibido não ceder à opressão,
É proibido amar os campos verdes do seu país,
É proibido amar o verde da Esperança,
É proibido amar a Esperança!

És proibido, Jan Palach,
És proibido, Jan Palach,
Estás proibido de resistir
Estás proibido de morrer!

Eles vieram das estepes e disseram todas estas palavras.
Mas também é verdade que disse um dia
o Rei Wenceslau montado em seu cavalo
Esta nossa terra será fértil
e nela crescerão livres os dias e os séculos,
e nela crescerão livres as virgens, as mães e os filhos
e crescerão livres as flores
e de entre essas flores virão rosas,
virão rosas livres cobrir a terra de Jan Palach!

Arde o corpo de Jan Palach
Arde o coração de Praga
Arde o corpo do Futuro
e já canta a Primavera!


José Valle de Figueiredo

O único meio de vencer a opressão

No princípio era a opressão. Falam do tempo antes da opressão, mas ninguém se lembra dele. Na vida antiga dominava a injustiça, abusos, sofrimento, angústia. Olhando para trás não vemos senão isso. Depois aconteceu o progresso, democracia, segurança social, direitos, liberdades. Mas não eliminaram a opressão. Olhando à volta também só a vemos a ela.Toda a gente se queixa. Os pobres sofrem a pobreza e sentem-se roubados, os ricos temem a pobreza e também se sentem roubados. As mulheres são discriminadas por serem mulheres, os consumidores ao comprarem, os trabalhadores quando trabalham e as empresas sempre. Os que vivem na ditadura choram, os que vivem em democracia gritam, e todos se sentem oprimidos. Os doentes gemem e os saudáveis criticam o sistema de saúde. Os de-sempregados afligem-se e os empregados também. Graças ao progresso conseguimos demonstrar que os nossos avós estavam errados. Eles sonhavam com um tempo sem fome, pobreza, abandono, infelicidade. Nós vivemos uma época ainda melhor que o seu sonho, com meios mais que suficientes para resolver todos os dramas. Mas continuamos a ter pobreza e fome e aumentámos o abandono e infelicidade, o crime e o suicídio. Hoje ainda é a opressão. Isso não quer dizer que o progresso e a liberdade não tenham sido excelentes. Ninguém nega as melhorias e quem quer voltar atrás ignora a terrível miséria antiga. O bem--estar é uma realidade, mas o desenvolvimento e a democracia estão longe de solucionar a opressão.Primeiro, porque a abundância aumentou a desigualdade. Alguns vivem na opulência como sempre, e a esmagadora maioria vive no conforto como nunca. Mas, apesar da democracia e segurança social, para lá dos direitos e liberdades, permanecem as margens da sociedade, vergonhosamente privadas do essencial. Afinal leis, partidos, sindicatos e despesas públicas não chegam para acabar com a opressão. Reduzem-na, mas não a eliminam.Depois, a prosperidade e a liberdade aumentaram a ambição. Hoje é opressão não ver a telenovela ou perder o subsídio. Agora considera-se pobreza estar privado da Internet ou do rastreio de doenças profissionais. Assim, vivendo melhor do que podiam imaginar os antigos, sentimo-nos mais triste que eles. Descobriu-se que a opressão é relativa: ter menos que os próximos, mesmo na abundância, é indigência.Finalmente, aumentou o risco. Quem anseia pela convergência económica ou por uma vida realizadora, assusta-se quando o crescimento abranda.A outra forma de libertação, para além do progresso, é a revolução. Uns iluminados sabem atalhos que nos libertam, se desmantelarmos o que existe e começarmos de novo. O esforço criou as maiores euforias e catástrofes da Humanidade. Em geral ficou-se só pelo desmantelamento. Se se constrói algo de novo, regressa a velha opressão. Assim, no princípio era a opressão e hoje continua a ser. Permanece o sonho de um dia viver aqui sem ela, mas esse sonho é cada vez mais utópico. Se tudo o que fizemos, se o muito que conseguimos, não nos libertaram da opressão, como ainda acreditar que o que nos prometem terá sucesso?A opressão permanece e, com ela, a necessidade de saber viver na opressão. Após os séculos em que acreditámos no sonho de erradicar a opressão, esquecemos aquilo que os nossos avós sabiam bem. Hoje temos de reaprender a sobreviver com a angústia. Não devemos desistir do progresso ou de apostar na democracia, nem podemos conformar-nos com a injustiça. Mas, lutando sempre contra o mal, temos de viver sob a opressão, que nos acompanhará sempre. Como aos nossos avós.Os antigos diziam que a única forma de viver sob opressão é a sabedoria e a honra. A honra impede de participar na opressão e a sabedoria ensina a suportar a opressão. Nós, confiados na abundância, substituímos a sabedoria pelo capricho e a honra pelo pra- zer. O capricho tornou-se sufocante, o prazer revelou-se opressivo, e a opressão permaneceu.Mas é difícil, sob a opressão, manter a sabedoria e a honra. Os antigos só o conseguiam na certeza de um Juiz Supremo, que condenaria a injustiça e recompensaria a honra. Por muito que nos incomode, só se consegue suportar e vencer a opressão se tivermos fé que no fim não será a opressão. Se Deus não existe, os maus ganharam. "Se a morte terminasse na inconsciência, seria uma boa sorte para todos os malvados" (S. Justino I Apologia, 18). A nossa geração tem progresso e democracia, mas perdeu a Fé. E aprofundou a opressão.

João César das Neves naohaalmocosgratis@fcee.ucp.

quarta-feira, junho 14, 2006

Um problema gravíssimo

O sistema politico tem um problema gravíssimo: a falta de representatividade do parlamento e por tabela do governo.

Os deputados só representam, na verdade, os aparelhos partidários. São escolhidos pelos aparelhos e postos ao sufragio pelos partidos o que lhes dá uma aparente legitimidade.

É só aparente e totalmente falsa esta suposta legitimidade. O universo dos deputados é escolhido por cerca de 100 pessoas, que são quem faz parte das direcções partidárias.

Os lideres e candidatos a primeiro-ministros são eleitos nos congressos pelos militantes dos partidos, nomeiam as direcções partidarias que depois decidem quem vão ser os candidatos a deputados.

É sobre este universo decidido por uma numenclatura partidária que os eleitores supostamente decidem quem os representa; mas como os candidatos já foram escolhidos os eleitores não escolhem , votam no que já foi escolhido.

Isto faz com que haja Portugueses de primeira e Portugueses de segunda, Portugueses que podem ser eleitos (os escolhidos) e Portugueses que não podem ser eleitos (todos os milhões que estão fora dos partidos)

segunda-feira, junho 12, 2006

A Confusão Mantem-se

A confusão mantem-se:

Defender a Nação é defender o pluralismo, uma nação é o conjunto das comunidades que a formam e que partilham uma língua e um passado comum e decidem juntar-se no futuro.

Sendo um conjunto de comunidades é ônticamente plural,se ser nacionalista é defender a Nação não é possivel ser verdadeiramente nacionalista sem ser pluralista.

Outra coisa é o governo da Nação e a sua a organização politica.

Quem tem que defender a Nação é o Estado (ou os estados)para isso tem a policia e o exercito

O que os partidos fazem é defender determinadas politicas para o governo da Nação,fazem parte da Nação mas não são a Nação.

O erro do sistema polico vigente é que parte de um principio errado: que todos partidos juntos representam toda a Nação

No actual sistema politico um partido que se intitule nacionalista o que vai fazer é defender politicas para o governo e teoricamente vai eleger deputados que representam parte da Nação. Um partido (tenha ele o nome que tiver) representa sempre uma parte da Nação contra os outros partidos que representam outra parte, tão legitima como a primeira, não defendendo por isso a Nação não sendo portanto nacionalista. É por isso um paradoxo a existencia de um partido nacionalista.

Defender a Nação é defender também a natural existencia dos partidos, (fazem parte do todo) mas tendo em conta que a Nação não se esgota nos partidos e os partidos estão a esgotar a Nação.

domingo, junho 11, 2006

Paulo Teixeira Pinto

"O lugar português não é o da utopia. É o do mundo inteiro. De nada vale ser finis terrae se não se divisar para além do fim que pode ser pela vista alcançado. Portugal significa universal", disse o antigo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros dos governos de Cavaco Silva. Com uma intervenção pela integração, Teixeira Pinto defendeu que "nunca fomos menos por sermos também os outros. Mas fomos sempre mais quando demos mais. Quanto mais formos outros mais os outros serão também portugueses".

Diario de Noticias 11/06/2006

A estupidez não tem limites?

Hoje é dia de praia e futebol.Ainda se aguenta à sombra mas dentro de pouco tempo a temperatura vai subir e as praias vão-se encher.Na costa oeste o mar em muitos sítios estará revolto, bravio mesmo perigoso.

Cada banheiro sabe, a partir da ultima lei do governo, que se colocar a bandeira encarnada os banhistas não podem tomar banho e arriscam-se a levar uma multa.Cada banheiro sabe que se colocar a bandeira encarnada os banhistas vão procurar outra praia, uma praia com bandeira amarela, verde ou mesmo sem bandeira, sem banheiro e sem nadador salvador.Cada banheiro sabe que se colocar a bandeira vermelha a receita do bar vai diminuir, a arca dos gelados vai ficar cheia e a crise vai aumentar.

Cada banhista sabe que ir para uma praia com bandeira encarnada é, ou ficar a fritar ao sol ou procurar sarilhos. Cada banhista vai procurar uma praia com bandeira amarela, verde ou mesmo sem bandeira.

O Estado com a sua preocupação de nos proteger de nós próprios, com os seus tiques totalitários, com a ansia de tudo regulamentar e tudo proibir, com a ideia que tem que todos nós somos estupidos e irresponsaveis vai fazer fazer com que as pessoas procurem e escolham as praias segundo as bandeiras, vai fazer com que a bandeira encarnada que era uma bandeira de aviso de perigo desapareça e vão com toda a certeza aumentar os mortos nas praias.

A estupidez não tem limites?

sexta-feira, junho 09, 2006

Que confusão...

Pode-se dizer que há duas concepções de pluralismo:
a) Uma , falsa, que defende que o pluralismo é possibilidade de aceder ao poder do estado (poder este praticamente absoluto e portanto não pluralista) por parte de varias facções ou partidos que disputam eleições.
Aqui o que é pluralista é o acesso ao poder e não o poder

b) Outra, verdadeira, que defende que o pluralismo é a organização da sociedade «segundo as funções sociais »(1) que cada organismo desempenha na sociedade dando a cada um o poder de eleger os seus representantes na governação do pais.

A sociedade é plural por natureza.Só num estado totalitário a ordem é a disposição conveniente decidida por um grupo de individuos ou um individuo.(é o que se está a passar agora, cá no burgo)

S Tomaz dizia que a ordem «é a disposição conveniente de muitas coisas»; essas coisas existem na sociedade, cabe ao Direito dispô-las convenientemente.

Como? Não retirando a cada um aquilo que é dele, «o direito de cada um ter a liberdade de empregar, sem prejudicar o seu proximo, os meios convenientes a realizar o seu bem e o do proximo».

Quando eu digo que um partido nacionalista é um paradoxo politico e explico porquê não estou a defender o partido unico , o que eu digo é de tal maneira obvio que só não vê quem não quer ver.Pode haver partidos do que se quizer, nacionalista é que não pode, porque a partir do momento que passa a ser partido deixa de ser nacionalista, deixa de defender a Nação para passar a defender uma parte da Nação .

Quando eu digo que nenhum partido vai alguma vez resolver os problemas de Portugal é porque isso salta à vista.

O problema de Portugal é o Estado. Tivessemos um estado do tamanho que tinha em 74 e não tinhamos problema nenhum e estavamos todos ricos.(A despesa do estado de 73 a preços constantes (e com guerra) é igual ao defice de hoje) A causa do problema é o poder que o Estado tem. Se o Estado não tivesse o poder que tem não tinha crescido da maneira que cresceu;porque cresceu à custa do resto da sociedade e o resto da sociedade foi impotente (sem poder) para travar o crescimento.

O que se passa é que quem chega ao topo do estado promete muito antes de lá chegar mas quando lá chega tira o lapis de detrás da orelha faz umas continhas e como não consegue ir contra metade da população que depende do estado esmifra o resto da sociedade que não tem qualquer poder para se opor.

(1) Pio XI Quadragesimo anno

Totalitarismo

Segundo Manuel Falcão «o Estado assumiu o papel de fiscal todo poderoso»

Totalitarismo

Segundo José Judice hoje no Independente a lei do tabaco aprovada pelo governo é uma «lei totalitária»

Totalitarismo

Segundo o Independente a Lei da Paridade, vetada pelo Presidente da Républica «situava Portugal ao nível totalitário da Coreia do Norte e do Uganda»

É tempo de dizer basta

Delator, bufo, acusador, denunciante, revelador, traidor, destruidor são palavras que podem ter o mesmo significado, nada simpatico por sinal

O acto de bufar, o acto de delatar, o acto de trair é considerado pelo senso comum como um acto desprezível, é abusar da confiança depositada, é trair os amigos, atraiçoar quem lhe dá o pão. O simbolo de Satanas é a cobra que se associa institivamente a um traidor.

Ser bufo é perder o caracter - não se ensina um filho a delatar, não se ensina um filho a trair- o delator julga-se juiz, policia e moralizador, tres pessoas numa só como a Santissima Trindade.

Vem isto a proposito da nova filosofia quer parece estar por detras de muitas das leis e regulamentos publicados nos ultimos anos.A fiscalização está a ser privatizada.Cada um de nós por lei passou a ser fiscal sem ordenado,bufo do vizinho, delator do cliente, denunciador do amigo, destruidor do inimigo.

Se comprarmos uma casa, e um reformado receber uma comissão pela venda, somos obrigados por lei, sob pena de prisão, a denunciar o velhote, se tivermos um restaurante somos obrigados por lei a medir a temperatura do carro do talhante e a registá-la para uma possivel actuação das autoridades sobre o fornecedor, se formos contabilistas somos obrigados por lei a denunciar às finanças quem presumivelmente foge ao fisco, qualquer carta anonima é investigada, fazendo de qualquer pessoa que tenha alguem que não goste dele suspeito de qualquer crime. A partir de agora quem tenha um restaurante ou um bar é obrigado a denunciar às autoridades o criminoso que fume no seu estabelecimento.

O Estado para alem de se enfiar em todos os cantinhos da nossa vida, quer fazer de nós gente sem caracter, traidor dos amigos, denunciador dos clientes.

É tempo de dizer basta.

NÃO FUI FEITO PARA ISTO

Vasco Pulido Valente escreveu isto há pouco tempo:

«Chateaubriand dizia que, se é triste envelhecer num mundo que se conhece, é muito mais triste envelhecer num mundo que não se conhece e de que não se gosta. O mundo dele, entre 1815 e 1830, apesar de tudo, não mudou muito. O meu mudou para lá de qualquer possibilidade de reconhecimento. Já sei que vou dar um exemplo ridiculamente banal, mas no fim do dia, quando me levanto da secretária e ligo a televisão, tenho sempre o mesmo choque. Não há nada que, para mim, seja "normal". O fait divers, a política do sound-byte, o soft-core, as perseguições de carro, os peritos de coisíssima nenhuma não fazem parte da civilização em que nasci. Numa parte remota da minha cabeça, admito que devia aprovar a ignorância e a vulgaridade democrática. Infelizmente, não sou capaz. Desisto e leio. De facto, cada vez mais releio os livros de antigamente, suponho que à procura de um pequeno canto de sossego e sanidade.
O Estado também aflige. Por favor, não tomem isto como propaganda política. Imaginem o Estado durante Salazar e Caetano. Existia a PIDE e a censura: e mil tiranetes por aqui e por ali. Não vale a pena repetir o óbvio. Em compensação, o Estado não queria mandar na vida de ninguém. Não proibia que se fumasse. Deixava o trânsito largamente entregue a si próprio. Não andava obcecado com a saúde e a segurança. Não regulava, não fiscalizava, não espremia o imposto até ao último tostão. Um indivíduo, pelo menos da classe média, passava anos sem encontrar o Estado: em Portugal, em Inglaterra, em Itália, na Europa. Acreditam que nunca voltei a sentir o espaço e a liberdade desse tempo?
Estou a "sentimentalizar", a "idealizar" uma realidade, no fundo, horrível? Não me parece. Escrever, por exemplo. Quando comecei a escrever, escrevia. Sob o peso da Ditadura, claro, e sob a pressão do conformismo marxista. De qualquer maneira, escrevia desprevenidamente. Agora, escrever é uma variante de pisar ovos. Os mestres do "correcto" vigiam, como nunca vigiaram os coronéis de Salazar. Até a sociedade portuguesa de repente acordou puritana. Cada cidadão, cada medíocre, cada engraçadinho pode esconder um polícia. Pior ainda: um delator e um explorador do escândalo. Os grandes crimes (como de resto os pequenos delitos) contra o corpo ou qualquer espécie de igualdade não se toleram, nem se desculpam. E, entretanto, o indivíduo morreu. Não fui feito para isto.»
vpv

Agradecimento

Tenho que agradecer ao Dr Cruz Rodrigues o simpatico artigo sobre o meu post Nacionalismo

quinta-feira, junho 08, 2006

Que Beleza

Ponto de Ordem

Sobre o Ponto de Ordem tenho a dizer o seguinte:

1- Sobre o nº2-«acredito que o poder político é reflexo da influência que as ideias têm na sociedade.
Isto é o que devia ser mas não é. O poder politico não é o «reflexo da influencia que as ideias têm na sociedade». O poder politico é o poder que se alcança conquistando o aparelho do estado. O Poder do estado é sempre o mesmo há centenas de anos. A unica coisa que muda é quem controla esse poder. Se o poder politico fosse« o reflexo da influência que as ideias» (as ideias e as pessoas pois não há ideias sem pessoas)« têm na sociedade» seria plural e não absoluto.O Estado não faria o que queria mas o que a sociedade deixasse.

Sobre o nº3-«Uma vez que os partidos políticos, e outras organizações que intervêm na sua órbita, são também receptores dos anseios e pensamentos que emergem da sociedade eles podem ser movidos para posições determinadas e distintas em ordem a responderem a pressões ou tendências sociais».

São, claro que são , mas nos partidos as ideias e os grupos de pressão que têm mais força não são os mais representativos da Nação, mas sim aqueles grupos que atraves dos aparelhos partidarios controlam os partidos, quer atraves do financiamento quer atraves de grupos organizados no seu interior para defenderem determinadas causas.

«Daí também a importância de influenciar ideológica e culturalmente o corpo social»

Fundamental, mas tendo como ideia primordial que o problema do sistema politico está na não representação da Nação em termos politicos e por isso a falta de poder que a Nação tem. Ninguem sabe quem é que está no Parlamento , os deputados que lá estão foram escolhidos pelos aparelhos partidários. Os eleitores limitam-se a escolher no que já foi escolhido.

«Embora este combate cultural deva, idealmente, ter um partido que funcione como expoente institucional da absorção e difusão de ideias essa não é uma condição sine qua non, pelo menos no curto-prazo.»

Não deve, de maneira nenhuma. O combate não pode ter como finalidade que determinadas pessoas ou ideias conquistem o tal poder, mas sim diminuir o poder que o estado tem na sociedade atraves da soberania da lei.Fazer com que cada pessoa, cada familia, cada empresa, cada associação tenha o «Direito» que realmente devia ter, ter a liberdade de empregar, sem prejudicar o seu proximo, os meios convenientes a realizar o seu bem e o do proximo.

Que me desculpe quem não concordar comigo mas é isto que eu penso.

Um partido nacionalista

Um partido nacionalista é um paradoxo politico para quem acredita na Nação una e plural.Um partido parte a sociedade,parte as comunidades e parte a familia: um partido parte a Nação.Um partido defende sempre uma parte da Nação e nunca toda a Nação.Não há por isso verdadeiramente partidos nacionalistas.

A Nação não se defende com partidos, os partidos destroem a a nação.

A crise do sistema politico e financeiro português tem como causas os partidos e o poder do estado. Tem como causa a organização politica da Nação e o consequente absolutismo estatal.

Nenhum partido resolve o problema do gigantismo, do totalitarismo crescente e da crise financeira do estado.

E é facil perceber porquê:

Quem ganha as eleições ganha o poder absoluto do estado, ganha as monstruosas despesas do estado e ganha os milhões de pessoas que vivem à pala estado , passa a ser verdadeiramente o Chefe do Estado.O Chefe do Estado é na realidade o Primeiro Ministro, o Presidente da Republica é muito mais o Chefe da Nação.

Passa a ser Chefe de uma organização monstruosa que tem um deve e um haver. Passa a ser o gestor, o presidente do Conselho de Administração dessa organização, e para equilibrar as contas pode fazer o que lhe passar pela cabeça. É ele que faz a lei, que manda cumprir a lei , que multa e manda prender. O seu objectivo não é o bem da Nação é o bem do Estado.

Por isso com os partidos o Estado tem crescido abafando todo o resto da Nação.Tem crescido à custa e graças ao esforço e trabalho do resto da Nação.

quarta-feira, junho 07, 2006

Monopolio da Violencia

Portugal tem um Estado, bom ou mau é o nosso.
O que caracteriza um Estado é o monopolio da violencia; sobre este aspecto não pode haver condescendencia sob pena de se criarem bandos armados que levam a sociedade para um clima de guerra civil parecido com o que se vive no Brasil ou em Timor.Não há nada mais perigoso que o Povo em armas.

terça-feira, junho 06, 2006

Nacionalismo

A palavra nacionalismo está cada vez mais queimada perante a opinião publica.Cada vez mais esta palavra, para o comum dos mortais, é sinónimo de racismo, de violencia gratuita e selvajeria.

O caso é grave porque esvazia de significado a palavra e consequentemente altera o sentido da palavra Nação para a opinião publica.

Isto serve principalmente os inimigos da Nação, colando o nacionalismo a claques de futebol e a grupos de gente que faz do ódio a sua razão de viver destroi-se completamente a noção de Nação.

O que se viu hoje na televisão é um bom exemplo de contra- propaganda contra a Nação.Usando habil e inteligentemente a vontade de ser famoso e aparecer na televisão de meia duzia de pessoas, conseguiu-se passar para a opinião publica uma ideia completamente destrutiva do significado de nacionalismo e da ideia de Nação.

Ou muito me engano ou este é o primeiro passo para «arrecadar» alguns de nós...

segunda-feira, junho 05, 2006

A Política do Centro

Em Portugal e no mundo a política faz-se cada vez mais ao centro. Por isso cada vez mais a politica não resolve problemas mas, ao invés, cria-os.

Sem escolha não há liberdade e não escolher é uma escolha suicida. É a politica do burro de Buridan, que com dois sacos de aveia,um de cada lado, sem se conseguir decidir, escolhe não escolher nenhum e morre de fome.

O Duo Ouro Negro voltou a juntar-se

Menina bonita
Com tranças de trigo
Sorrindo à janela
Vem cantar comigo

Os homens fizeram
Um acordo final
Acabar com a fome
Acabar com a guerra, viver em amor

Vou levar-te comigo
Vou levar-te comigo
Vou levar-te comigo meu irmão
Vou levar-te comigo

Olá companheiro
Do fato rasgado
Não estendas a mão~
Foge do passado

Que os homens fizeram
Um acordo final
Acabar com a miséria
Acabar com a guerra, viver em amor

Olá avozinha Colegas, pastores
Estudantes, ministros
Rameiras, doutores

Os homens fizeram
Um acordo final
Acabar com a fome
Acabar com a guerra, viver em amor

O Padre Nuno

O Padre Nuno Serras Pereira é acusado de ser um louco, um fanatico, um insensato.Um extremista, resumindo...

O Padre Nuno Serras Pereira não tem tropas porque não é um general . Um Padre Nuno é um peão de um jogo onde as torres, os cavalos e os bispos, por prudencia, por boa educação e por covardia não saem do lugar.É um peão sozinho num jogo onde os outros peões já foram comidos, ou estão muito quietinhos cá atrás à espera do melhor momento.


O Padre Nuno é um heroi, que se sacrifica porque tem a certeza da vitória, porque sabe que o seu Rei não pode ser derrotado, que sabe que a Rainha fez umas investidas a avisar as torres, os cavalos e os bispos dos avanços do inimigo.

As torres estão quietas, os cavalos estudam as melhores estrategias e os bispos zangam-se e mandam o peão recuar

Mas o jogo tem um problema: as regras não permitem o recuo dos peões.

Assim ou os bispos, as torres e os cavalos avançam na protecção do peão, ou o peão vai ser comido.

Mas a verdade que o Padre Nuno« tomou o pião na unha» que em linguagem tauromática quer dizer que pegou o touro pelos chifres e está à espera dos ajudas.

E o primeira ajuda chegou hoje no Diario de Noticias Um polemista à moda antiga

sexta-feira, junho 02, 2006

Reservas

O território português é cada vez menos dos Portugueses e cada vez mais de pássaros, passarinhos, passarões, aves de capoeira e cucos.

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=6472

Lobos de Ouro

quinta-feira, junho 01, 2006

Quem somos

Uma descrição do nosso povo verdadeiramente extraordinária Christine Garnier - Férias com Salazar