Ideias...

Ontem no programa Prós e Contras o Engenheiro Belmiro de Azevedo propôs a sua ideia para a renovação dos centros das cidades portuguesas.
a) -O estado expropria os senhorios, com indemnizações justas( porque ninguém quer renovar um prédio com o prédio vizinho a cair aos bocados)
b) A renovação terá de ser aos quarteirões e depois, presume-se, vende esses quarteirões ao sr Engenheiro para ele fazer a tal renovação.

Eu tenho uma melhor baseada na ideia do sr Engenheiro:

Há duas causas que provocam o problema da degradação e desertificação do centro das cidades : o fecho e falência do comercio e o abandono das casas praticamente destruídas por parte dos inquilinos.
Estas duas causas têm a sua origem noutras duas: a abertura indiscriminada de centros comerciais e a construção desenfreada de cidades dormitórios nos arredores das cidades.

Portanto o que eu proponho é o seguinte:

1- Que o estado exproprie com indemnizações justas os centros comerciais ao Sr Engenheiro e os feche mandando o Sr Eng para as Bahamas
2- Proíba durante x anos a construção fora dos centros das cidades.

A segunda opção foi a seguida na cidade de S Francisco para animar o centro, mas só após David Rockefeler ter comprado esse mesmo centro para o renovar aos quarteirões como o Eng Belmiro quer fazer

O impossível

Dizem que o impossível é impossível. Por definição é. Mas não há nada mais relativo do que é o impossível. O que é impossível para uns é possível para outros. O que é impossível numa época é possível noutra. As nossas vidas estão cheias de impossíveis que conseguimos alcançar.

Muita gente ainda não se eu conta que mudámos de época. Que o combate politico pela nação faz-se à escala global. Que quem manda não são os políticos mas organizações transversais aos governos e aos sistemas. Que o que une em politica não são os amigos são os inimigos.

Um livro

Hoje recomendo um livro:

«Momentos estelares» de Stefan Zweig publicado pelo Circulo dos Leitores.
São várias histórias da História da Humanidade escritas de forma genial.

Entre elas está a história de Johann Suter o fundador da Nova Helvécia.

A história de um aventureiro genial que através do trabalho consegue ser o homem mais rico do mundo até ao dia em que descobrem ouro nas suas terras…

Ou a descrição da composição do «Messias» por Handel que praticamente ressuscitou para compor essa obra prima.

Transgovernamentalismo

Para além da perca da soberania o transgovernamentalismo traz agarrado um super-estado totalitário. A analise de Anne-Marie Slaughte é notável, descobre aquilo que está à vista de todos, as diversas organizações supra-nacionais têm cada vez mais poder.

Anne Marie Slauhte coloca questões levanta problemas mas não dá respostas. O transgovernamentalismo é uma natural evolução da sociedade, os estados através de acordos e tratados procuram solucionar problemas comuns enquanto outras organizações, muito por culpa da descolonização, ocupam o vazio deixado por esses mesmos estados na resolução das necessidades mais básicas das populações. As ONGs e as grandes Fundações fazem politica para além dos estados para tentar solucionar problemas concretos que afligem os povos. Enquanto outras grandes organizações procuram influenciar o ordenamento jurídico segundo a sua particular noção de bem comum. A maçonaria e a Igreja Católica estão entre elas.

Anne Marie Slauhte considera que o transgovernamentalismo tem que resolver os problemas criados pela globalização e a perca de soberania dos estados. E sabe como: os políticos têm que chegar a acordo sobre o que é o Bem Comum.

E aqui entra a utopia. Não é possível esse acordo. Não é possível conciliar quem é a favor do aborto com quem é contra.Com quem é a favor da eutanásia com quem é contra A ideia que dá é que ela quer negociar o que é o Bem.

Ora a noção de Bem não é negociável.

Ela mesmo diz que o significado substancial das palavras varia com o tempo:

«At the dawn of the Revolution, liberty meant slavery for 20 percent of the population. Equality once meant segregated schools. And justice has often not been for all.»
Mas acha que é preciso chegar a um acordo:


«Substantively, our values can mean many things, but our history shows there are some things our values cannot mean. Liberty cannot mean slavery; democracy cannot mean disenfranchisement; justice cannot mean the denial of habeas corpus or one’s right to see the evidence against oneself» (mal ela conhece o sistema de justiça português onde se pode estar em prisão preventiva durante anos)

Se as divergências fossem estas seria fácil mas não são. As divergências são sobre a própria noção de Bem

Portanto, o que o transgorvernamentalismo vai trazer é um choque entre duas visões antagónicas do que deve ser uma sociedade civilizada. Entre aqueles que acham que os galheteiros e as colheres de pau devem ser proibidas em nome da segurança alimentar e aqueles que acham que não, que proibir as colheres de pau é dizerem-nos como é que nós temos que viver . Entre aqueles que consideram que nos restaurantes não se pode fumar e aqueles que gostam e querem continuar a fumar depois de beber um café. Entre aqueles que odeiam o nosso modo de vida e descobriram a sociedade ideal e aqueles que consideram que a sociedade em que vivemos não é nada má . Entre aqueles que acham que o aborto é um avanço da civilização e aqueles que consideram o aborto um novo holocausto . Vai trazer o choque entre o Bem e o Mal mas desta vez à escala mundial.
O melhor portanto é tentar parar isto enquanto ainda temos algum poder. Porque `há medida que o poder soberano for passando para entidades supra-nacionais dominadas não se sabe bem por quem, que querem o nosso bem nem que para isso seja necessário prenderem-nos mais difícil é fazer marcha atrás

Fontes:
http://www.mtholyoke.edu/~jwestern/um354/anne_marie_slaughter.htm

http://www.tpmcafe.com/blog/bookclub/2007/jun/19/the_idea_that_is_americales.»

Transgovernmentalismo

Cada vez mais vivemos num transgovernamentalismo. O nosso governo manda cada vez menos e cada vez mais instituições independentes do governo, da assembleia da republica ou do Presidente da Republica governam de facto.

As instituições mais evidentes são as Autoridades da Concorrência e a ASAE. Regendo-se por leis feitas por burocratas em Bruxelas que obrigam o Estado Português a fazer cumpri-las são independentes do Governo e da Nação

Mas não só, os tribunais regendo-se por essas leis , por jurisprudência dos Tribunais Internacionais são cada vez menos nacionais mais internacionalistas e por isso menos democráticos.


Tudo isto retira de facto poder à Nação e transforma o Estado e o Governo apenas em executores de politicas estranhas aos parlamentos e aos povos.

Ainda vamos acabar todos a defender a democracia e o 25 de Abril se isto continua por este caminho.

Importante é ler este artigo publicado na Foreign Affairs - The Real New World Order - Anne-Marie Slaughter Anne -

Nova Era

Uma das modas dos ultimos tempos é essa espécie de religião satânica que dá pelo nome de New Age. Ligada, pelo menos no campo das ideias, aos profetas do cataclismo ecológico como Maurice Strong,( um milionário conselheiro de Kofi Annan que foi suspenso das suas funções na ONU por causa do escândalo no Iraque « petróleo por alimentos) que teve a peregrina ideia de que a Terra é um ser vivo (e nós a doença que a mata) defende que a Terra, mãe terra como eles lhe chamam, ou de forma mais carinhosa por Gaia, está agora no signo de Peixes e brevemente entrará no signo de Aquário dando lugar a uma New Age da qual eles são os profetas. Tom Cruise e Travolta aderiram a isto não lhes passando pela cabeça que são adoradores do diabo.

Com ligações ao socialistas fabianos esta treta que mistura espiritismo com todo o género de maluqueiras que atravessaram os anos sessenta e setenta defende uma Nova Ordem Mundial, seja ela qual for e por isso foi rapidamente aproveitada por todos os mundialistas

Para saber mais sobre a New Age o sítio do Vaticano explica pormenorizadamente: http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/documents/rc_pc_interelg_doc_20030203_new-age_en.html

Hotel Fairmont

Em 1995 Mikhail Gorbatchev e Alan Cranston convidam a elite mundial para discutirem no Hotel Fairmont em S Francisco , no que veio a ser o State of the World Forum , «o estado do mundo» «em marcha para uma nova civilização»

Alan Cranston é um personagem sinistro: presidente em 1948 da United World Federalists que deu origem ao World Federalist Movement movimento que defende um governo mundial.

Neste encontro Washington SyCip defendia que 20 % da população activa chegaria para manter a economia mundial o que naturalmente faria com que houvesse 80 % de desempregados .

O mais espantoso é que esta «elite» está convencida de que isto é possível e se resolve com «tittyainment» que é uma mistura das palavras «tits» e «entertainment»

Mas já nada me espanta depois de ter lido uma biografia de Nelson Rockeffeler descobri que este homem, que foi Vice Presidente dos Estados Unidos, nem os livros escritos por «ele» lia.

Taxas de Co2 para os pategos

A última treta para nos roubar mais uns tostões é o aquecimento global, o efeito e estufa e os níveis de Co2 .

Quando apareceram as margarinas, controladas pelas multinacionais, o azeite era terrível, um verdadeiro veneno. Assim que os azeites passaram a ser controlados pelas multinacionais passaram as margarinas a fazer mal e azeite passou a ser uma espécie de elixir da juventude.

O Co 2 sempre existiu na atmosfera, é uns dos componentes do ar e fundamental para o desenvolvimento das plantas juntamente com o azoto.

À medida que milhões de hectares de florestas são destruídos diariamente a quantidade de Co2 absorvido pelas plantes diminui (menos florestas mais menos florestas dá menos absorção de Co2) O Co2 só aumenta porque diminui a área de florestas e a área de florestas diminui para crescer erva para criar vacas que servem para fazer bifes e Mac Donalds.

O efeito de estufa é provocado pelo Co2 mas também pelo metano gaz que as vacas expelem todos dias em quantidade considerável através do seu aparelho digestivo.

Mas segundo os nossos governantes a culpa disto tudo é nossa, que com os nossos candeeiros e carros aumentamos os níveis de CO2 e por isso brevemente iremos pagar uma taxa para o Co2 enquanto que se continua a destruir as florestas tropicais para fazer pastos para abastecer de bela carne os Mac Donalds que são um verdadeiro monumento à gastronomia.

No meio disto tudo isto olho pela janela e vejo um Junho chuvoso e morno

Aaron Russo /Rockefeller Admits microchips Pt.2

Secretismos

A principal característica das sociedades secretas é… serem secretas.

A Máfia e a Maçonaria têm pelo menos uma coisa em comum : são secretas.

Há muitas Maçonarias como há muitas Máfias mas podemos dizer com toda a tranquilidade (como o Paulo Bento ) que há máfias maçónicas e maçonarias mafiosas.

Se não há duvida que há uma Maçonaria que anda a querer implantar chips nas crianças Click on the logo for a list of upcoming CHIP events! ) para impedir que as raptem (crianças com alarme como as garrafas de Whisky) também ninguém duvida que os autores dos raptos são mafiosos , maçónicos ou não, não sabemos porque a maçonaria é secreta e a máfia também.

Agora o que sabemos é que em 1941 a policia francesa encontrou um cadáver de uma criança de sete anos na loja de Bérziers que era usado para rituais maçónicos.

Quem nos diz isto é Jacques Ploncard D’Assac na pagina 131 do seu livro «Le secret des Francs-Maçons» afirmando ainda que a fotografia do cadáver pode ser encontrada nos «Documents Maçoniques» de Agosto de 1942 pg 23.


É por estas e por outras que quem pertencer à Maçonaria fica automaticamente excomungado

Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa,que não é um maluquinho da teoria da conspiração, fez ontem a associação entre os dois casos descritos em baixo.

A absolvição de Giuseppe Calo e os seus associados acusados da morte Roberto Calvi banqueiro do Banco Ambrosiano e a absolvição de Franquelim Pereira Lobo acusado de tráfico de droga.

Dá que pensar porque é que Marcelo Rebelo de Sousa fez tal associação e o que é que quis dizer com tal associação

Mafia

In July 1991 the Mafia pentito (a mafioso turned informer) Francesco Marino Mannoia claimed that Roberto Calvi – nicknamed "God's banker" because he was in charge of Banco Ambrosiano, in which the Vatican Bank was the main share-holder – had been killed in 1982 because he had lost Mafia funds when the Banco Ambrosiano collapsed.[2] According to Mannoia the killer was Francesco Di Carlo, a mafioso living in London at the time, and the order to kill Calvi had come from Calò and Licio Gelli, the head of the secret Italian masonic lodge Propaganda Due (P2). When Di Carlo became an informer in June 1996, he denied that he was the killer, but admitted that he had been approached by Calò to do the job. However, Di Carlo could not be reached in time, and when he later called Calò, the latter said that everything had been taken care of already.[3]
In 1997, Italian prosecutors in Rome implicated Calò in Calvi's murder, along with Flavio Carboni, a Sardinian businessman with wide ranging interests, as well as Ernesto Diotallevi (one of the leaders of the Banda della Magliana, a Roman Mafia-like organization) and Di Carlo.
In July 2003, the prosecution concluded that the Mafia acted not only in its own interests, but also to ensure that Calvi could not blackmail "politico-institutional figures and [representatives] of freemasonry, the P2 lodge, and the IOR with whom he had invested substantial sums of money, some of it from Cosa Nostra and Italian public corporations".[4] The trial finally began in October 2005.[5][6]
In March 2007, prosecutor Luca Tescaroli requested life sentences for the already convicted Pippo Calò, Flavio Carboni, Ernesto Diotallevi and Calvi's bodyguard Silvano Vittor. All of them deny involvement. Tescaroli began his conclusions by saying Calvi was killed "to punish him for taking large quantities of money from criminal organisations and especially the Mafia organisation known as the 'Cosa Nostra'."[7]

Mafia

On June 6, 2007, Calò and his co-defendants were cleared of murdering Calvi.[8] The presiding judge in the trial threw out the charges because of "insufficient evidence" in a surprise verdict after 20 months of evidence.[9][10] Calò, who gave evidence from his high security prison, denied the charges. "I had no interest in killing Calvi," he said. "I didn't have the time, nor the inclination. Besides, if I had wanted him dead do you not think I would have picked my own people to do the job?" Calò's defence argued there were others who had wanted Calvi silenced.[11

Mafia

Uma operação desencadeada pelo Corpo Nacional de Polícia de Espanha em colaboração com a Polícia Judiciária portuguesa levou ao confisco de 132 imóveis no sul de Espanha, no valor de 42 milhões de euros, alegadamente relacionados com um esquema de "lavagem de dinheiro" da rede de um dos maiores traficantes da Península Ibérica, Franquelim Pereira Lobo.A operação, que mereceu o nome "Perto Demais/Turron", decorreu no passado dia 5 e, segundo fonte da PJ, representa o "golpe de misericórdia" na rede de Franquelim Pereira Lobo, que se encontra detido no Brasil a aguardar um pedido de extradição para Portugal. Em Espanha, a polícia deteve a filha do traficante, Cláudia Pereira Lobo e José Arnaldo, apontado pela polícia espanhola como o responsável económico da organização na Costa do Sol. Também foi detido um advogado de Marbella. Segundo a PJ, com esta operação foi desmantelado um dos maiores "grupos criminosos de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais".A operação em Espanha foi, de acordo com um comunicado da PJ, desencadeada após meses de contactos entre as duas polícias. E foi "centrada na vertente do branqueamento de capitais efectuada na zona de
Marbella através de actividades ligadas ao sector imobiliário", um meio geralmente apontado pelas polícias como instrumento para a lavagem dos lucros do tráfico de droga. ALém dos imóveis, a polícia espanhola apreendeu dois automóveis topo de gama e 12 mil euros em notas.O líder desta organização, Franquelim Costa Lobo, encontra-se detido no Brasil a aguardar a extradição para Portugal, onde terá que cumprir 25 anos de prisão pelo crime de tráfico de droga. Franquelim Lobo foi para o Brasil depois de em Outubro de 2004 o Supremo Tribunal de Justiça ter-lhe concedido um habeas corpus, na sequência de uma decisão de um tribunal de primeira instância que não lhe validou uma anterior condenação. Este alegado "lapso" formal fez com que o traficante fosse libertado, depois de ter sido capturado em Abril de 2004 também em Espanha.As autoridades espanholas esperam agora um pedido de extradição da filha de Franquelim Lobo e de José Arnaldo, sendo que deverá ser emitido um mandado de detenção europeu sobre um outro cidadão português que alegadamente pertencerá também à rede. O Sul de Espanha é apontado pelas polícias como uma "zona de risco" para o branqueamento de capitais. Uma vez que se trata de uma zona turística, a forte pressão imobiliária leva a que os traficantes canalizem os lucros do tráfico de droga para o sector imobiliário, já há muito referenciado como um dos principais meios para a lavagem de dinheiro.
O Lobo solitário
Franquelim Pereira Lobo consta há muito dos ficheiros da PJ como um dos principais traficantes de droga da Península Ibérica. Ao mesmo tempo que edificou uma (até esta semana) sólida organização, não deixou de olhar por quem necessitava, fosse na rua ou na cadeia. Este tipo de comportamento valeu-lhe respeito, até dos guardas prisionais. Está preso no Brasil desde Março deste ano.

Carlos Rodrigues Lima
Diario de Noticias Sábado, 8 de Outubro de 2005

Mafia

Franquelim Lobo absolvido na repetição de julgamentoEra acusado de associação criminosa e tráfico de droga
Franquelim Lobo, acusado de associação criminosa e tráfico de droga, foi hoje absolvido no Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa, segundo a sentença sobre a repetição de um julgamento em que foi condenado a 25 anos de cadeia. Nas alegações finais, que ocorreram a 8 de Maio, o Ministério Público limitou-se a pedir que fosse feita justiça, enquanto o advogado de defesa de Franquelim Lobo, Vítor Carreto Ribeiro, solicitou a absolvição do seu cliente.
O advogado de defesa usou as alegações finais para afirmar que toda a acusação foi baseada apenas num papel, com o número de telemóvel de Vítor C., um arguido julgado no primeiro processo, em 2000, também por acusações de tráfico de droga. Nas mesmas alegações, Franquelim Lobo denunciou ter sido alvo de escutas telefónicas ilegais por parte da Polícia Judiciária. Detido em Espanha em Abril de 2004, Franquelim Lobo regressou a Portugal e foi ouvido pelo Tribunal de Sesimbra, que em Outubro o libertou devido a um "habeas corpus" aceite pelo Supremo Tribunal de Justiça. Posteriormente fujiu para o Brasil, tendo lá permanecido até Março de 2005, quando foi detido pela Polícia Federal. Em Abril de 2006, o Supremo Tribunal do Brasil concordou com o pedido de extradição de Franquelim Lobo para Portugal, iniciando-se de seguida os procedimentos para a marcação de novo julgamento, que começou a 27 de Março deste ano na Boa-Hora.

Jornal de Notícias - Franquelim Lobo absolvido na repetição de julgamento -

HÁBITOS DE RICO E A ARTE DE FURTAR

A defesa do consumidor justifica hoje miríades de leis, regulamentos e prescrições. Como todos os exageros, o resultado é em grande medida precisamente o oposto, oprimindo o cidadão para beneficiar alguns interesses instalados.Desde as regras de construção de edifícios às imposições do Código da Estrada, das embalagens de alimentos às características dos brinquedos e aos limites ao tabaco, a nossa vida desenrola-se sob uma rede intrincada que alegadamente nos protege a saúde e bem-estar. Se a isso juntarmos os meritórios propósitos de promover o ambiente, a eficácia energética, a democracia, a cultura nacional e tantos outros fins, vê-se que estamos bem defendidos.Em geral esses preceitos são sensatos e convenientes (embora também os haja tolos e ridículos) e, se constituíssem recomendações ou conselhos, seriam contributos preciosos para o tal consumidor. Mas quando se tornam obrigatórios por lei ou directiva europeia, puníveis por pesadas multas e coimas, distorcem e danificam aquilo que pretendem promover. Na realidade, muitas dessas exigências são formas de encarecer os produtos, prejudicando aqueles que dizem beneficiar. Sobrevivemos séculos sem requisitos hoje indispensáveis.Por detrás das imposições há uma falácia perversa. Elas estão ligadas a preocupações que, em geral, os ricos adoptam voluntariamente, porque têm possibilidades para isso. Forçando-as a todos, a lei diz beneficiar os pobres, a quem garante produtos de qualidade. Mas essas exigêncas pagam-se. As coisas passam a ser boas, legais e inacessíveis. Impor hábitos de rico torna todos mais pobres.Houve tempos em que comprar um carro era para muitos um sonho irrealista. Agora o rendimento subiu e o preço desceu. Mas também explodiram as despesas adicionais impostas ao automobilista: cintos de segurança, coletes reflectores, seguros obrigatórios, cadeirinhas para crianças, inspecções periódicas, gasolina sem chumbo, etc, etc. Para os ricos, que sempre se esmeram nos extras do automóvel, isso nada traz de novo. Para muitos pobres estas coisas mantêm o carro um sonho irrealista (ou uma actividade fora da lei).Cada vez que entra num restaurante, o cliente assume um grande risco. A qualidade, higiene, segurança da refeição estão confiadas ao profissionalismo e boa-fé do estabelecimento. A única garantia sólida do consumidor está no interesse do restaurante em ser bom, porque disso depende a sua rentabilidade e sobrevivência. Quando o Estado impõe limitações - muitas tolas, como a proibição de galheteiros ou colheres de pau - apenas contribui para encarecer a refeição, sem adicionar nada de significativo à protecção do consumidor, que continua totalmente nas mãos do cozinheiro.Se essas leis transformam bons conselhos em custos insuportáveis para os pobres, por que razão são criadas? A resposta, além da fúria controladora dos serviços, está no interesse daqueles que realmente beneficiam com elas. Porque quem ganha com a defesa do consumidor é o produtor.Para as fábricas de embalagens alimentares, exaustores de fumo, livros escolares, caixilharias de vidros duplos, revestimentos climatizados e tantos outros, a imposição legal dos seus produtos é um grande negócio. Garagens de inspecção, companhias de seguros, médicos de trabalho, estudos de impacto ambiental, licenciamentos camarários e ministeriais, enchem os bolsos à sombra dos regulamentos, atrasando e penalizando a vida aos cidadãos que dizem defender. E depois ainda vêm advogados e organizações de consumidores, que vivem de tratar todas estas obrigações.Há muitos milénios os bandoleiros da estrada viviam de saquear mercadores. Quando os nobres legalizavam a prática, através de taxas e portagens, a capa de legitimidade mantinha a rapina. Hoje as leis de protecção dos cidadãos constituem em muitos casos uma forma serena de pilhagem equivalente ao velhos assaltos. Já no século XVII o clássico português A Arte de Furtar ensinava que: "os maiores ladrões são os que têm por ofício livrar-nos de outros ladrões" (c. IV).

João César das Nevesprofessor

Sou pró-americano

Acusam-me de ser anti-americano. Nada mais errado. Considero os Estados Unidos da América uma das mais fascinantes nações do mundo. Gosto da América e dos Americanos . Agora, não gosto de todos os americanos. Não gosto de alguns americanos. Penso que a América está em perigo e o perigo em que está a América é o perigo em que nós estamos:

Sermos governados por bandidos

Os Estados Unidos da América mercê do seu liberalismo deixaram que o crime organizado atingisse proporções apocalípticas e universais. Quando se pensa que o jogo de Las Vegas e Atlantic City movimenta milhões de milhões de dólares e é dominado pela Máfia, quando se pensa que o mercado da construção civil em Nova York movimenta milhões de milhões de dolares e é dominado pela Máfia, quando se pensa que o negocio da droga movimenta milhões de milhões de dólares e é dominado pela Máfia, quando se pensa que a especulação imobiliária em Nova York movimenta milhões de milhões de dólares é dominada pela Máfia temos obrigatoriamente que pensar que uma boa parte da politica americana tem que ser dominada pela Máfia.
Isto não é ser anti-americano é ser pró-americano. Milhões de americanos estão a acordar, possivelmente a organizar-se para fazer face a este flagelo. Nós como parte interessada temos que fazer o mesmo.

Giuliani combateu os pequenos infractores enquanto os grandes se instalaram. Cá combate-se com cada vez mais severidade as pequenas infracções enquanto vemos o crime organizado e estrangeiro a instalar-se impunemente em Portugal. Todos os dias encapuçados e armados assaltam qualquer coisa .Não digo que seja de propósito mas é uma realidade e uma coincidência.

A Nato foi usada nos últimos anos para conquistar dois países o Afeganistão e o Kosovo.
Ambos são duas potencias no trafico de droga internacional. Coincidências ? Talvez …

O Poder

Ontem deu na televisão uma grande fita:«8mm», dirigido por Joel Schumacher e Eli Richbourg tem Nicolas Cage como actor principal.

É a história de um detective privado, Tom Welles, que é contratado pela viúva de milionário para verificar a autenticidade de um filme que ela encontrou entre as coisas do marido. Esse filme de 8 mm é a violação e morte de uma rapariga entrando na categoria de snuff film para os entendidos.

Mas do que o filme trata é da relação entre o poder e o mal.

Às tantas Tom Welles pergunta a outro personagem:
«-Mas porquê? Porque é que ele pagou para matar uma rapariguinha apenas para filmá-la? Porquê?

-Pagou porque podia. Queria o quê?».

E é essa a resposta para tudo o que acontece no mundo. Porque é que os Estados Unidos invadiram o Iraque? Porque podem.

Porque é que os Estados Unidos não invadiram o Irão, ainda? Porque ainda não podem. .

Porque é que os Estados Unidos e a Rússia nunca se pegaram durante a guerra fria? Porque não podiam, nenhum deles tinha o poder para ganhar.

Tom Welles entra e faz-nos entrar num mundo paralelo ao nosso, mas real, de maldade e bestialidade. O mundo degradante da pornografia, das relações entre tarados com poder e tarados sem poder, da decadência escondida da civilização de toda a porcaria e mais alguma

Um mundo com vitimas legais , com direito a ser vitima. A história das miúdas que em busca do «sucesso» de Hollywood são enganadas e maltratadas, exploradas e depois abandonadas e neste caso morta.

RUDOLF GIULIANI

Giuliani é conhecido em Portugal principalmente pelo seu papel no 11 de Setembro. Candidato republicano a Presidente dos Estados Unidos o seu percurso não é claro . Ganhou fama como Procurador e perseguidor de mafiosos velhos e decadentes. De origem italiana filho de um criminoso que cumpriu pena em Sing Sing, sobrinho de outro criminoso colocou Bernard B. Kerik, individuo sem currículo mas com ligações à Mafia como Comissário da Policia de Nova York

Teremos este senhor como Presidente da mais poderosa Nação do mundo?

Alguns dos escândalos de Giuliani :
11.1 Annulment of first marriage
11.2 Promotion of Bernard Kerik
11.3 Promotion of Russell Harding
11.4 "Muzzle Award" for blocking free speech
11.5 Giuliani Partners business deals
11.6 Lobbying efforts on behalf of Venezuelan oil company Citgo
11.7 New York Yankees gifts
11.8 Fox News conflict of interest
11.9 Radio Comments to Parkinson's Disease Patient
11.10 Support for waterboarding

Se olharmos para este mapa reparamos que há dois pipilines projectados concorrentes. Ambos se propõem abastecer a Índia. Um parte do Irão o outro atravessa o Afeganistão vindo das antigas Republicas Soviéticas.

Mapa dos oleodutos e gazodutos existentes e projectados na Europa

(clicar para aumentar)

O efeito da cozinha do Rockefeller

Estudam até à exaustão todos os males e querem resolvê-los todos. São como uma dona de casa à procura de lixo: encontram-no sempre e o lixo nunca desaparece.

Especialistas de algas estudam durante anos os efeitos negativos das ancoras .Passam anos a amandar ancoras para cima de algas e a medir , e a pesar todo o mal que as ancoras fazem às pobres algas. Depois, bem... , depois proíbem os barcos de ancorar no Portinho da Arrábida.

É o chamado efeito da cozinha do Rockfeller. O Nelson Rockefeeler não tinha uma cozinha, tinha uma espécie de laboratório onde tudo era pesado, catalogado, registado e pesado. Se tivesse fome e fosse ao frigorífico para tirar uma maçã ou um bocado de fiambre para fazer uma sanduíche tinha que preencher uma data de impressos. Nada desaparecia daquela cozinha, ai do empregado que comesse uma migalha, logo o sistema acusava a falta da migalha e imediatamente era instaurado um inquérito.

A cozinha do Rockfeller passou a ser obrigatória em todos os cafés e restaurantes deste país.

O HCCP (sistema de controle dos possíveis perigos provocados pela alimentação que podem pôr em risco a saúde humana) foi inventado pela NASA nas viagens de foguetão. Tudo o que pudesse pôr em risco a saúde dos astronautas era analisado e os riscos minorados. Pois bem, passaram o sistema para a legislação e agora qualquer restaurante ou supermercado é obrigado a adoptar as regras da NASA para as viagens espaciais.

Aliança ímpia

É possível que um governo americano colabore e aceite a colaboração da Máfia?

É. Não só é possível como comprovadamente já aconteceu.

Durante a segunda Guerra Mundial a Máfia teve um papel fundamental na pouca resistência encontrada pelo americanos na Sicília o que foi decisivo na rendição da Itália.


No dia 6 de Maio de 1943 o sargento Harry Fayth recebeu uma carta do seu padrinho. O sargento ocupava o seu posto na 7ª Esquadra nos serviços de «Intelligence» A carta ordenava-lhe para ir ter com os seus superiores e explicar-lhes que Don Calogero Vizzini que esperava ser presidente da câmara, oferecia os seus serviços à armada americana e que Lucky Luciano um celebre mafioso preso e condenado a cinquenta anos de cadeia na prisão de Dannemora sonhava acabar os seus dias em Itália.

Don Calogero era o padrinho da Máfia da Sicília , Patton chamava-lhe o General Máfia. Foi Presidente da Câmara.

Lucky Luciano foi libertado em 1945 por causa da sua «contribuição nos esforços de guerra» e regressou à sua terra Natal.

Os Americanos atravessaram a Sicília numa semana estimando-se que a colaboração da Máfia poupou-lhes 50 000 baixas.

Para onde é que estamos a ir?

Apesar de tudo apesar de todos os seus defeitos a primeira condição para ser nacionalista é gostar da Nação, gostar de Portugal e dos Portugueses.

Não é gostar de um país utópico que não existe, é gostar deste em que nós vivemos. Não é gostar de um tempo ideal que nunca houve, nem vai haver, um tempo em que a Nação estava unida à volta de um chefe, de um rei ou de um projecto. Nunca esteve nem vai estar.

Antes de mais nada é preciso gostar disto, gostar dos nossos políticos, dos nossos empresários dos nossos trabalhadores e dos nossos indigentes. Dos velhos e dos novos. Da esquerda e da direita. Gostar de Valentim Loureiro e de Pinto da Costa. De Mário Soares e de Vasco Gonçalves. Do Louça e do Cunhal. De Salazar e de D João I. Encontrar-lhes a graça que têm, amar o país como ele é e amar os nossos inimigos.

Não é dizer que eles são bons, é dizer que eles são maus, mas é gostar deles não lhes querer mal querer-lhes o bem.

Complicado ? Não, simples.

Apesar de todo o mal que Soares fez, do mal que me fez!!!, a mim e à minha família, das politicas criminosas, responsável por milhões de mortos, não o odeio e acho-lhe piada, como acho piada ao Valentim Loureiro e ao Pinto da Costa, ao Cunhal a querer partir os dentes à reacção e ao Louçã que com toda a maldade e ódio que tem no coração é um personagem digno dos marretas.

Não os odeio porque eles fazem parte da minha vida habituei-me a eles, o que será Portugal com Valentim Loureiro e Pinto da Costa atrás das grades?

O que seria de Portugal com Mario Soares preso se algum dia fosse investigada a origem da sua fortuna?

Será diferente, com menos piada – deixará de ser este Portugal e passará a ser outro- em que intrasigentes e intolerantes engenheiros colocam os maus atrás das grades.

Nós gostamos do conhecido não gostamos do desconhecido. Com estes podemos bem com outros? Não sei.

E esses outros que vêm lá serão Portugueses? Serão políticos ou serão plutocratas internacionais que influenciam através de institutos, universidades e centros de reflexão?

A ideia que dá é que os nossos políticos são cada vez menos nossos. Cada vez mais são testas de ferro de de politicas internacionais.

Políticas de aborto e eutanásia, divocio e homesexualidade, cartões únicos e chips, ásais e defesa de marcas .

Para onde é que estamos a ir?