Transgovernamentalismo
Para além da perca da soberania o transgovernamentalismo traz agarrado um super-estado totalitário. A analise de Anne-Marie Slaughte é notável, descobre aquilo que está à vista de todos, as diversas organizações supra-nacionais têm cada vez mais poder.
Anne Marie Slauhte coloca questões levanta problemas mas não dá respostas. O transgovernamentalismo é uma natural evolução da sociedade, os estados através de acordos e tratados procuram solucionar problemas comuns enquanto outras organizações, muito por culpa da descolonização, ocupam o vazio deixado por esses mesmos estados na resolução das necessidades mais básicas das populações. As ONGs e as grandes Fundações fazem politica para além dos estados para tentar solucionar problemas concretos que afligem os povos. Enquanto outras grandes organizações procuram influenciar o ordenamento jurídico segundo a sua particular noção de bem comum. A maçonaria e a Igreja Católica estão entre elas.
Anne Marie Slauhte considera que o transgovernamentalismo tem que resolver os problemas criados pela globalização e a perca de soberania dos estados. E sabe como: os políticos têm que chegar a acordo sobre o que é o Bem Comum.
E aqui entra a utopia. Não é possível esse acordo. Não é possível conciliar quem é a favor do aborto com quem é contra.Com quem é a favor da eutanásia com quem é contra A ideia que dá é que ela quer negociar o que é o Bem.
Ora a noção de Bem não é negociável.
Ela mesmo diz que o significado substancial das palavras varia com o tempo:
«At the dawn of the Revolution, liberty meant slavery for 20 percent of the population. Equality once meant segregated schools. And justice has often not been for all.»
Mas acha que é preciso chegar a um acordo:
«Substantively, our values can mean many things, but our history shows there are some things our values cannot mean. Liberty cannot mean slavery; democracy cannot mean disenfranchisement; justice cannot mean the denial of habeas corpus or one’s right to see the evidence against oneself» (mal ela conhece o sistema de justiça português onde se pode estar em prisão preventiva durante anos)
Se as divergências fossem estas seria fácil mas não são. As divergências são sobre a própria noção de Bem
Portanto, o que o transgorvernamentalismo vai trazer é um choque entre duas visões antagónicas do que deve ser uma sociedade civilizada. Entre aqueles que acham que os galheteiros e as colheres de pau devem ser proibidas em nome da segurança alimentar e aqueles que acham que não, que proibir as colheres de pau é dizerem-nos como é que nós temos que viver . Entre aqueles que consideram que nos restaurantes não se pode fumar e aqueles que gostam e querem continuar a fumar depois de beber um café. Entre aqueles que odeiam o nosso modo de vida e descobriram a sociedade ideal e aqueles que consideram que a sociedade em que vivemos não é nada má . Entre aqueles que acham que o aborto é um avanço da civilização e aqueles que consideram o aborto um novo holocausto . Vai trazer o choque entre o Bem e o Mal mas desta vez à escala mundial.
O melhor portanto é tentar parar isto enquanto ainda temos algum poder. Porque `há medida que o poder soberano for passando para entidades supra-nacionais dominadas não se sabe bem por quem, que querem o nosso bem nem que para isso seja necessário prenderem-nos mais difícil é fazer marcha atrás
Fontes:
http://www.mtholyoke.edu/~jwestern/um354/anne_marie_slaughter.htm
http://www.tpmcafe.com/blog/bookclub/2007/jun/19/the_idea_that_is_americales.»
Anne Marie Slauhte coloca questões levanta problemas mas não dá respostas. O transgovernamentalismo é uma natural evolução da sociedade, os estados através de acordos e tratados procuram solucionar problemas comuns enquanto outras organizações, muito por culpa da descolonização, ocupam o vazio deixado por esses mesmos estados na resolução das necessidades mais básicas das populações. As ONGs e as grandes Fundações fazem politica para além dos estados para tentar solucionar problemas concretos que afligem os povos. Enquanto outras grandes organizações procuram influenciar o ordenamento jurídico segundo a sua particular noção de bem comum. A maçonaria e a Igreja Católica estão entre elas.
Anne Marie Slauhte considera que o transgovernamentalismo tem que resolver os problemas criados pela globalização e a perca de soberania dos estados. E sabe como: os políticos têm que chegar a acordo sobre o que é o Bem Comum.
E aqui entra a utopia. Não é possível esse acordo. Não é possível conciliar quem é a favor do aborto com quem é contra.Com quem é a favor da eutanásia com quem é contra A ideia que dá é que ela quer negociar o que é o Bem.
Ora a noção de Bem não é negociável.
Ela mesmo diz que o significado substancial das palavras varia com o tempo:
«At the dawn of the Revolution, liberty meant slavery for 20 percent of the population. Equality once meant segregated schools. And justice has often not been for all.»
Mas acha que é preciso chegar a um acordo:
«Substantively, our values can mean many things, but our history shows there are some things our values cannot mean. Liberty cannot mean slavery; democracy cannot mean disenfranchisement; justice cannot mean the denial of habeas corpus or one’s right to see the evidence against oneself» (mal ela conhece o sistema de justiça português onde se pode estar em prisão preventiva durante anos)
Se as divergências fossem estas seria fácil mas não são. As divergências são sobre a própria noção de Bem
Portanto, o que o transgorvernamentalismo vai trazer é um choque entre duas visões antagónicas do que deve ser uma sociedade civilizada. Entre aqueles que acham que os galheteiros e as colheres de pau devem ser proibidas em nome da segurança alimentar e aqueles que acham que não, que proibir as colheres de pau é dizerem-nos como é que nós temos que viver . Entre aqueles que consideram que nos restaurantes não se pode fumar e aqueles que gostam e querem continuar a fumar depois de beber um café. Entre aqueles que odeiam o nosso modo de vida e descobriram a sociedade ideal e aqueles que consideram que a sociedade em que vivemos não é nada má . Entre aqueles que acham que o aborto é um avanço da civilização e aqueles que consideram o aborto um novo holocausto . Vai trazer o choque entre o Bem e o Mal mas desta vez à escala mundial.
O melhor portanto é tentar parar isto enquanto ainda temos algum poder. Porque `há medida que o poder soberano for passando para entidades supra-nacionais dominadas não se sabe bem por quem, que querem o nosso bem nem que para isso seja necessário prenderem-nos mais difícil é fazer marcha atrás
Fontes:
http://www.mtholyoke.edu/~jwestern/um354/anne_marie_slaughter.htm
http://www.tpmcafe.com/blog/bookclub/2007/jun/19/the_idea_that_is_americales.»
1 Comments:
"...Vai trazer o choque entre o Bem e o Mal mas desta vez à escala mundial".
Exactamente, tendo em conta as forças em presença. E quanto mais depressa for o confronto, melhor para a Humanidade. E como é norma e se sabe, o Bem sai sempre vencedor. Mas até ele vencer, as populações mundiais vão sofrer horrores inimagináveis.
Parabéns pelo que escreveu.
Maria
Enviar um comentário
<< Home