sábado, abril 26, 2008

O Lusitânia


O Lusitânia era um paquete de luxo, de bandeira britânica com 203 metros de comprido conseguia transportar 2300 passageiros e 900 tripulantes. Construído para obter a fita azul, o troféu para o barco mais rápido a atravessar o Atlântico, alcançava uma velocidade de 25 nós e estava armado com doze canhões de 6 polegadas. Afundado por um submarino alemão com um único torpedo G, que é considerado um torpedo fraco, foi mais tarde provado por visitas feitas por expedições cientificas que a explosão maior veio de dentro para fora. Suspeita-se que tal explosão só poderia ter acontecido se houvesse grande quantidade de munições a bordo

Os alemães colocaram uns dias antes da partida do navio um anúncio nos jornais a avisar que havia um estado de guerra entre a Alemanha e a Grã-Bretanha e que poderiam afundar todos os navios de bandeira inimiga, apesar disso 188 americanos embarcaram.

O Rei Jorge V deu uma audiência ao coronel Edward House, antes do navio partir, em que lhe perguntou: O que fará a América se os alemães afundarem o Lusitânia?
A resposta ficou conhecida depois do naufrágio
O Capitão do Navio nunca recebeu a informação que os navios da escolta tinham sido enviados para outras paragens por ordem do Almirantado Ingles à data comandado por Winston Churchil.

O Capitão Tunner, comandante do navio disse até o fim da sua vida que tinha recebido uma ordem que o fez ir para o ponto exacto onde estava o submarino alemão.

Morreram 1198 pessoas inocentes das quais 125 eram crianças e os Estados Unidos entraram na Guerra mudando definitivamente o rumo desta

Ora o que é certo é que duas destas personagens nós vamos vê-las entrar noutros filmes, uma é do conhecimento público: Churchill a outra é Edward House.

segunda-feira, abril 21, 2008

Onde é que está o arroz?

O artigo seguinte já esta desactualizado o arroz já subiu segundo o The Economist 141%.

Para isto acontecer a procura aumentou nos últimos três meses 142.20%.

O que não faz sentido pois o consumo do arroz tem que estar a diminuir.

No entanto foi isto que aconteceu.

Não se compra arroz compram-se direitos a comprar arroz.

Tem que se fazer a pergunta : onde é que está o arroz?

sexta-feira, abril 18, 2008

Tretas

Ontem o Herald Tribune publicava um artigo com o título:
«A Drought in Australia, a Global Shortage of Rice»
Dizia o Herald Tribune que as fracas colheitas de arroz na Austrália foram, entre outros factores, responsáveis pela alta dos preços deste produto agrícola.
Parte da quebra de produção, no entanto, devia-se aos agricultores estarem a plantar vinhas em vez de arrozais
A seca na Austrália era provocada pelas alterações climáticas e a grande quantidade de água que o arroz consumia; um problema que teria de ser resolvido, através da ciência e a descoberta de novos tipos de arroz .No entanto o aumento do dióxido de carbono na atmosfera provocando o efeito de estufa era benéfico à cultura do arroz.

O artigo no Herald Tribune (em papel) tinha o seguinte parágrafo:
«Current economic uncertainty has led producers to hoard rice and speculators and investors even see it as a lucrative, or at least safe, investment, like gold.»
No Herald Tribune on line desaparecia «like gold» e no New York Times era cortado todo o período.
Porquê? É a pergunta.

Mas o mais estranho neste artigo é que a Austrália é um produtor menor de arroz produzindo 1.3 milhões de toneladas anuais o que representa 0.2% de toda a produção mundial..
Segundo a FAO a produção de arroz subiu 0.6% no entanto o preço aumentou 100% nos últimos três meses. A explicação para este aumento de preço não está, como é obvio, na produção ou seja na oferta mas sim na procura.
Dado que houve um aumento de 0.6 do lado da oferta e mesmo assim o preço aumentou 100% quer isto dizer que a procura aumentou 101.20%.
O que não faz sentido pois com preços mais altos menos arroz as pessoas compram .
Esta procura não é real .Os preços do arroz estão a aumentar por causa de produtos financeiros ligados a este mesmo preço. O preço do arroz está a aumentar não devido às secas na Austrália, não devido ao aquecimento global ou pragas nas colheitas do Vietnam, o preço do arroz está a subir devido à especulação.

quinta-feira, abril 17, 2008

António Lopes Ribeiro...sempre

Cresci a ouvir as músicas e as vozes dos filmes de António Lopes Ribeiro.
Cresci a ouvir falar de António Lopes Ribeiro «o homem que conheceu toda a gente»
Conheceu o Hitler e conheceu o Stalin, o Becaud e o Aznavour, o John Waine e o Frank Sinatra . E eu, também, tive a sorte de o conhecer.

Era sempre um Senhor, sempre um aristocrata, sempre bem disposto, sempre simpático e sempre com uma palavra amável. Actor, realizador, escritor, poeta, jornalista e astrólogo por brincadeira .

Andava como um atleta, sempre direito, sempre de chapéu , na mão ou na cabeça, e com aquele famoso sorriso gozão que sempre trazia e lhe rasgava a cara de lado a lado , a chegada de António Lopes Ribeiro a qualquer lugar era sempre um acontecimento .

Do grupo da «A RUA» ele e Domingos Mascarenhas destacavam-se pelo porte e pela felicidade que irradiavam.

Ouvi-lo era como assistir ao «Museu do Cinema» era impossível abandoná-lo . Com uma cultura enciclopédica sabia tudo, conhecia todos os lugares e tinha sempre lá estado. Sem carta o carro eléctrico era o seu transporte.

António Lopes Ribeiro faz 100 anos e deve estar agora a divertir-se à grande com muitos dos seus amigos no céu ...para sempre

quinta-feira, abril 10, 2008

Peço humildemente

Li isto aqui Esquerda Republicana

«Mário Machado apelou hoje à compra legal de armas pelos "nacionalistas" dado que estes serão "o último baluarte" numa iminente "guerra racial e civil" em Portugal, como a que se assistiu em Paris. As declarações foram feitas em pleno Tribunal de Monsanto (...)» (Esquerda.net)
Ou melhor, a organização já está formada. E a PJ já encontrou as armas.

A Constituição da República afirma no seu artigo 46º:

«Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.» (CRP)
Parece-me claro.»


Desculpando-me pela minha ignorância, pois não me parece nada claro, peço humildemente aos senhores esquerdistas e republicanos os seguintes esclarecimentos:

1- Se não são permitidas associações militarizadas ou paramilitares são permitidos os sindicatos de polícia e sargentos?
2- O que é que é a ideologia fascista? Há alguma regulamentação que defina esta ideologia?
3- Será fascista tudo o que os fascistas defenderam?
4- Para ser fascista é necessário defender toda a ideologia fascista ou só parte?
5- Se parte qual a parte?

Flood tolerance in rice (Updated link in

High rice price sparks civil disorder fears

Hatians protest over food prices

Ivory Coast's struggle with rising food prices

Rising food prices cause riots

A fome, vista pelo DN de hoje

quarta-feira, abril 09, 2008

Causas e efeitos

«O marxismo acreditava que o capitalismo mataria o próprio capitalismo, pelo que a possibilidade das grandes empresas engolirem todas as pequenas e médias era um bem maior, atenta a necessidade de uma revolta profunda dos operários. A sua perspectiva assentava na ideia de que quanto maior fosse o número de trabalhadores por conta de outrem e menor o número de proprietários, mais condições se reuniriam para o choque final.»
Manuel Monteiro
Cheguei lá por aqui: O Sexo dos Anjos que me levou aqui: Incontinentes Verbais que tirou de aqui

Explicada a rota de navegação penso que o Marx cometeu um erro de avaliação:

O capitalismo não mata o capitalismo- mata a livre concorrência matando em seguida milhões de seres humanos

A concentração do capital com esta revolução financeira, a que estamos a assistir, vai chegar a pontos nunca vistos na história da humanidade.
Ernani Lopes pensa que se vai concentrar na Ásia.

Eu penso que se vai concentrar nos de sempre.

A inflação mundial nos preços dos alimentos tem, como diz a «La Gaceta», como uma das causas principais «la concentracion del mercado en muy poços operadores»

terça-feira, abril 08, 2008

Fome

NEW YORK, 6 April 2008 (IRIN) - With soaring food prices expected to continue for the foreseeable future, the World Bank is calling for a "new deal" of long-term measures, ranging from increased investment in African agriculture to genetically engineering fuel-producing plants. Aid organisations are already confronting growing financial shortfalls in their struggle to feed the world's hungry as food prices have exploded over the past six months, propelled by increased demand from newly prosperous Asian countries like China, rising fuel prices and the diversion of land from food crops to bio-fuel production. The problem extends way beyond usual temporary production blips like the recent Australian drought, the volatility of soaring oil prices and a falling dollar, and could be severely compounded by climate change - with harsher droughts in some parts of the world and more severe flooding in others predicted. In a worst case scenario not only could mortality and disease from malnutrition, already the underlying cause of an estimated 3.5 million child deaths each year, soar, but widespread social and political unrest might erupt. Food riots have already been reported in several countries and the World Bank estimates that 33 nations face potential social unrest. More on food security NIGERIA: Fuel shortages cause price hikes for northerners THAILAND: Rising rice prices fuel fears of food shortages and starvation GLOBAL: Gates Foundation moves to fight killer wheat disease SRI LANKA: Variable rains and flooding impact on rice harvest TIMOR-LESTE: WFP shifts focus of food assistance COTE D'IVOIRE: Government curbs prices after second day of confrontations GUINEA: End of fuel subsidy increases economic woes SENEGAL: Heavy handed response to food protesters SOUTHERN AFRICA: Feeling the bite of rising food prices"For these countries, where food comprises from half to three-quarters of consumption [spending], there is no margin for survival," World Bank President Robert B. Zoellick told the Center for Global Development in Washington on 2 April, calling for a "new deal" combining hundreds of millions of additional dollars for immediate relief with long-term efforts to boost agricultural productivity in developing countries. He announced that the Bank would nearly double agricultural assistance to US$800 million in Africa, adding: "We can help create a 'Green Revolution' for sub-Saharan Africa." Just last month the UN World Food Programme (WFP) issued an "" to world government leaders, endorsed by Zoellick yesterday, for an additional $500 million over the $2.9 billion it sought a few months ago, just to feed the same 73 million people in 78 countries. Policy questions For some the World Bank's "new deal," which follows up on the conclusions of a report last year, has been too slow in coming. "The World Bank, I would say very belatedly, acknowledged the importance of the agricultural sector," Tom Arnold, chief executive of the non-governmental organisation (NGO) Concern Worldwide, which seeks to reduce suffering in the poorest countries, told IRIN. "Immediately, there needs to be a recognition that if we are to have some kind of international safety net in place for the most vulnerable people on the planet, then responding positively to something like WFP is an important aspect," he said. "For the longer term, there are a lot of big policy questions that need to be addressed both nationally and internationally, such as taking agriculture more seriously in the economic sector... Any short-term measures to alleviate the problem have to go hand in hand with a serious and strategic commitment to promoting agricultural productivity in sub-Saharan Africa."

Hungry crowds spell trouble for world leaders

YAOUNDE (Reuters) - "Is it not said 'A hungry man is an angry man'?" commented Simon Nkwenti, head of a teachers' union in Cameroon, after riots that killed dozens of people in the central African country.
It is a proverb world leaders might do well to bear in mind as their impoverished populations struggle with food costs driven ever higher by record oil prices, weather and speculators trading in local market places and on global futures exchanges.
Anger over high food and fuel costs has spawned a rash of violent unrest across the globe in the past six months.
From the deserts of Mauritania to steamy Mozambique on Africa's Indian Ocean coast, people have taken to the streets. There have been "tortilla riots" in Mexico, villagers have clashed with police in eastern India and hundreds of Muslims have marched for lower food prices in Indonesia.
Governments have introduced price controls and export caps or cut custom duties to appease the people who vote for them, but on streets across Africa, those voters want them to do more.
Sub-Saharan Africa is particularly vulnerable: most people survive on less than $2 a day in countries prone to droughts and floods where agricultural processes are still often rudimentary.
For African households, even a small rise in the price of food can be devastating when meals are a family's main expense.
"People have been driven to destruction because they no longer know what to do or who to talk to," said Ousmane Sanou, a trader in Patte d'Oie, one of the areas worst hit by February riots in Burkina Faso's capital, Ouagadougou.
"They understand it's the only way to get the government to change things. Prices must come down -- otherwise we're heading for a catastrophe."
Over 300 people were arrested in some of the worst violence for years in normally calm, landlocked Burkina, prompting the government to suspend custom duties on staple food imports for three months -- measures some other countries have also taken.
But unions have threatened to call a general strike in April unless prices fall further.
Anger over rising prices also fuelled violence in Mauritania late last year. And at least six people were killed when taxi drivers in Mozambique rioted over fuel prices in February.
In Senegal, police raided a private television station last Sunday after it repeatedly transmitted images of police beating demonstrators with electrified batons and firing tear gas during an illegal protest over high food prices in the capital Dakar.
The poor country on Africa's west coast witnessed the worst rioting in more than a decade last year, as hundreds of youths smashed windows and burned tires in anger at high prices and government efforts to clear away street traders.
MARKET FORCES
The U.N. World Food Programme (WFP) says staple food prices in some parts of Africa have risen by 40 percent or more in six months. And this on a continent where malnutrition rates in some areas regularly top emergency levels even in an average year.
Food inflation in Africa is 2.8 percentage points higher than headline inflation, the International Monetary Fund (IMF) said this month.
In South Africa last week, central bank Governor Tito Mboweni warned consumers to "tighten their belts" as the targeted inflation measure reached a five-year high at 9.4 percent year-on-year in February, from 8.8 percent in January.
Already, consumer spending has slowed sharply, and confidence levels are at multi-year lows -- all this on top of chronic energy shortages in Africa's biggest economy.
In Cameroon, a taxi drivers' strike over rising fuel costs -- caused by many of the same factors pumping up food prices -- triggered widespread rioting exacerbated by anger over the cost of food, high unemployment and plans by President Paul Biya to change the constitution to extend his 25-year rule.
Government ministers said around 25 to 40 people were killed, although a human rights group put the toll at over 100.
The rising food prices have affected both Africa's small middle-class, like consumers in resource-rich South Africa, and poorer people like Sanou, the trader in Ouagadougou.
While famines like those witnessed in the 1980s are less common now thanks to aid and development programmes, there is the risk of a return to chronic inflation which could threaten the relative economic stability achieved by many African states.
"We are frustrated. We are disgruntled," said Jean-Martin Tsafack, a 32-year-old law graduate who sells imported second-hand clothes in Cameroon's capital Yaounde.
"Some of us have become hawkers, others truck pushers (barrow boys). Many girls who were my classmates in university have now become prostitutes just to have something to eat. Life is becoming unbearable," he said.
GLOBAL ISSUES
There are several reasons for the spiraling cost of living. Record oil prices driven by strong demand and insecurity in major production areas have pushed up fuel pump costs, making anything that has to be transported to market more expensive.
Rising consumption of livestock fodder and other foods by fast-expanding China and India, and the use of land and crops for biofuels have boosted demand. Erratic weather, perhaps due to climate change, has trimmed harvests in some growing regions.
Meanwhile, investment funds and other speculators have bet on prices to continue up in a self-fulfilling cycle.
Across the world, governments are facing the consequences.
Philippines President Gloria Macapagal Arroyo asked Vietnam earlier this year to guarantee Manila up to 1.5 million tonnes of annual supply of rice because of fears that shortages later this year could spell political trouble for her.
Indonesia, where President Susilo Bambang Yudhoyono is expected to seek a second term in office next year, has unveiled new measures to stem rising prices, targeting palm oil-based cooking oil, wheat flour, rice and soybeans.
And in just one example from Latin America, Peru said last week it would give away food to its poorest citizens and set up a fund to absorb high oil prices -- this as President Alan Garcia's approval rating has fallen to below 30 percent.
POLITICAL RISK
In Africa, countries like Mauritania, which imports 70 percent of its food, have been among the worst affected.
I can't take it any more. I've stopped eating a meal in the evening," said Ami Gandega, 36, a civil servant in the capital Nouakchott.
The government suspended import tax on cereals last year and is bolstering village grain stores with subsidized stocks -- but aid workers believe this is not enough.
The WFP fears Mauritanian families will not only have to ration what they eat, but also cut back on education spending, sell livestock, or even send children to work or beg to survive.
"Inflation of staples is really out of control. We've never seen this before," said WFP representative Gian Carlo Cirri.
"If we don't react now, this summer will be full of danger."
WFP has forecast a "perfect storm" of woes for its operations: it is faced with a $500 million funding shortfall purely due to rising costs of buying and distributing food, even before taking into account greater need for aid now.
And that need is ever growing. Last week, 40 aid agencies urged the world to focus attention on Somalia's "catastrophic" humanitarian crisis where hundreds of thousands of people are suffering from war, drought and food shortages.
Some humanitarian workers fear the growing furor over rising prices could even encourage traders to hoard stocks.
Government reaction -- through cuts in duties or subsidies -- may slow down real economic adjustment to higher prices, such as encouraging local farmers to grow more. But they help cushion the blow for governments and the poor.
"There are very few governments, especially in this region, that are going to be strong enough to be able to encourage that normal economic incentive to come through over the course of time," said Standard Chartered Africa research head Razia Khan.
"Any measures to allow the price of imported food to be reflected at the consumer level will be very rapidly reversed."
So more and more governments in Africa may opt for food aid, especially subsidies, as recommended by donors like the IMF.
Perhaps, at the back of their minds, they will remember Liberian President William Tolbert, who was stabbed to death in 1980 in a crisis sparked by riots over a rice price increase.
Tansa Musa

segunda-feira, abril 07, 2008

Noticias

1-A Coreia do Norte tenta junto da China comprar 500 milhões de toneladas de arroz
2-As Filipinas esperam que a produção nacional de arroz consiga satisfazer 92% das suas necessidades ainda este ano. O Presidente anunciou também um programa multimilionário de investimentos para chegar aos 98% em 2010
3-A Guiana anunciou que está a estudar a limitação das suas exportações de arroz
4-O Primeiro Ministro da Tailândia pediu à população para não açambarcar arroz garantindo que o que há chega para todos.
5-O ministro da Agricultura do Japão quer comprar 3 180 milhões de toneladas de arroz

Imbecis

«Primeiro chega a Ordem, imposta violentamente, trazendo consigo a paz; depois (depois de haver ordem) vem a Lei que oferece à paz gerada pela Ordem um sentido eticamente superior. A Ordem que pretende justificar-se por si mesma é vencida e permanece a Lei cuja justificação se alicerça no Bem.»

Transcreve Miguel Freitas da Costa no O Futuro Presente de uma critica de cinema assinada pelo meu pai.

Que saudades e que pena de não poder discutir com ele este paragrafo adaptado não ao momento que ele vivia e viveu mas ao momento que eu vivo.

Lembro-me de ele me dizer a propósito do desmoronamento da União Soviética e à desordem que se seguiu que qualquer Ordem é melhor do que a desordem.

E se isso é verdade já não é verdade hoje que a Lei se alicerce no Bem.

Hoje a Lei alicerça-se em imbecis

Fome

O preço do arroz subiu 100% desde Janeiro (50% nas duas ultimas semanas)(na 6ª feira subiu mais 10% ). Vietnam, India, China e Egipto proibiram as exportações numa tentativa de baixarem os preços a nível interno

Em Chicago os «futuros» deste bem essencial atingiram o máximo histórico.

Países como as Filipinas, a Nigéria, o Senegal e a Costa do Marfim que estão entre os dez maiores importadores de arroz baixaram as taxas aduaneiras e começaram a subsidiar esta matéria prima numa tentativa de diminuir o impacto dos preços nas suas já pobres populações.

Numa conferencia em Addis Ababa Josette Sheeran, director do World Food Programme da ONU, diz que a fome vai aparecer com um novo rosto : «mais urbano».

Vai aparecer e vai aparecer aqui ao lado : em África.
Vai aparecer a fome e vai aumentar a guerra

Por cá destroi-se comida boa porque as caixas do peixe são de madeira ou porque a marmelada que o padre tem no frigorifico não tem rótulo em nome da Segurança Alimentar.

sexta-feira, abril 04, 2008

Marinho Pinto acertou

Marinho Pinto acertou :« chamou a atenção para o facto de Mário Machado ser um preso político» no Intromissões

quarta-feira, abril 02, 2008

The Onion: '9/11 Conspiracy Theories Ridiculous' - Al Qaeda

Injectar liquidez

Inflation is just like alcoholism. In both cases when you start drinking or when you start printing too much money, the good effects come first. The bad effects only come later...That's why in both cases there is a strong temptation to overdo it. To drink too much and to print too much money. When it comes to the cure, it's the other way around. When you stop drinking or when you stop printing money, the bad effects come first and the good effects only come later. That's why it's so hard to persist with the cure. In the United States, four times in the 20 years after 1957, we undertook the cure. But each time we lacked the will to continue. As a result, we had all the bad effects and none of the good effects.
Milton Friedman

Boa Pergunta