A teoria da conspiração
O Prof João César das Neves na Alameda Digital ataca a «teoria da conspiração» de forma dura:
«Partindo de um acontecimento perturbador, insinuam-se suspeitas, esboçam-se relações sugestivas, aduzem-se aspectos reais mas laterais, contrói-se um edifício atraente de meias-verdades, deduções deficientes, teorias possíveis. O resultado é infâmia»
Dá depois varios exemplos da infamia como o «Loose Change» e o « Código da Vinci» .
Segue o seu discurso explicando que o« fenómeno das «teorias da conspiração» manifesta o exílio da verdade, o problema do deserto da areia informativa. Após duvidar da existência da Verdade absoluta, o Ocidente agora não sabe em quem confiar. A coisa, por enquanto, ainda se limita a ociosos amantes de emoções fortes. Mas é já muito destruidora.»
Penso que há uma diferença fundamental entre o «Código da Vinci» e o «Loose Change» . Enquanto o primeiro parte de uma crime imaginário o segundo parte de um crime real.
E esta pequena diferença faz toda a diferença.As Torres foram mesmo destruidas. O Prof não sei quantos não morreu, não nasceu nem viveu.
Eu considero o «Loose Change» um filme desonesto,porque a partir de alguns factos constroi uma história inventada, apresentando-a como a verdade, mas importante, porque levanta uma serie de problemas reais. (E considero que o «Codigo da Vinci» faz parte da «teoria da conspiração». Conspiração tão velha que o seu mentor a primeira coisa que fez foi convecer um nosso avô a comer uma peça de fruta .)
Se tal procedimento não é sério, também não o é considerar que tudo o que o filme conta é falso.O filme não diz meias- verdades , diz verdades, diz mentiras e inventa.Se as mentiras e as invenções temos que as pôr de lado, as verdades e aquilo temos dúvidas se é verdade -ou mentira- não devemos nem podemos.
Temos que investigá-las e falar delas.Temos esse dever.
Do que eu não tenho duvidas nenhumas é que houve uma conspiração sustentada em mentiras para invadir o Iraque e segundo os jornais o resultado foram 600 000 mortos
Mas, Sr Professor, como o sr diz : «será credível que centenas de pessoas envolvidas em tão horrenda conspiração ficassem caladas? Algum presidente arriscaria tal barbaridade?»
«Partindo de um acontecimento perturbador, insinuam-se suspeitas, esboçam-se relações sugestivas, aduzem-se aspectos reais mas laterais, contrói-se um edifício atraente de meias-verdades, deduções deficientes, teorias possíveis. O resultado é infâmia»
Dá depois varios exemplos da infamia como o «Loose Change» e o « Código da Vinci» .
Segue o seu discurso explicando que o« fenómeno das «teorias da conspiração» manifesta o exílio da verdade, o problema do deserto da areia informativa. Após duvidar da existência da Verdade absoluta, o Ocidente agora não sabe em quem confiar. A coisa, por enquanto, ainda se limita a ociosos amantes de emoções fortes. Mas é já muito destruidora.»
Penso que há uma diferença fundamental entre o «Código da Vinci» e o «Loose Change» . Enquanto o primeiro parte de uma crime imaginário o segundo parte de um crime real.
E esta pequena diferença faz toda a diferença.As Torres foram mesmo destruidas. O Prof não sei quantos não morreu, não nasceu nem viveu.
Eu considero o «Loose Change» um filme desonesto,porque a partir de alguns factos constroi uma história inventada, apresentando-a como a verdade, mas importante, porque levanta uma serie de problemas reais. (E considero que o «Codigo da Vinci» faz parte da «teoria da conspiração». Conspiração tão velha que o seu mentor a primeira coisa que fez foi convecer um nosso avô a comer uma peça de fruta .)
Se tal procedimento não é sério, também não o é considerar que tudo o que o filme conta é falso.O filme não diz meias- verdades , diz verdades, diz mentiras e inventa.Se as mentiras e as invenções temos que as pôr de lado, as verdades e aquilo temos dúvidas se é verdade -ou mentira- não devemos nem podemos.
Temos que investigá-las e falar delas.Temos esse dever.
Do que eu não tenho duvidas nenhumas é que houve uma conspiração sustentada em mentiras para invadir o Iraque e segundo os jornais o resultado foram 600 000 mortos
Mas, Sr Professor, como o sr diz : «será credível que centenas de pessoas envolvidas em tão horrenda conspiração ficassem caladas? Algum presidente arriscaria tal barbaridade?»
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