POR UM MUNDO MAIS LIVRE E MAIS JUSTO
O ano de 2019 foi o momento de todas as vitórias para as organizações de defesa da liberdade, saúde e direitos humanos. Logo em Janeiro foi finalmente aprovada a directiva comunitária exigindo a eliminação de todos os brinquedos alusivos a armas. Este documento veio na sequência da campanha internacional contra perigos na infância que, começada em 2012, já impusera o capacete permanente nos bebés.Esta directiva de defesa da família impõe, como as anteriores, castigos pesados aos pais que permitirem às crianças ter armas a brincar. Castigos que podem ir até à retirada dos filhos. "Negligência é violência" é a célebre frase de Vladimir Sarkazeth, czar da Rússia que detém a presidência rotativa da União Continental: "A União vai dedicar toda a sua atenção à violência familiar, um flagelo que vamos erradicar por todas as formas, até nas brincadeiras", assegurou.Muito significativo foi que, duas semanas depois, se tenha dado finalmente a consagração do sadomasoquismo como orientação sexual reconhecida pela ONU. Isto logo no ano após o Prémio Nobel ser atribuído a dois investigadores da Califórnia que identificaram a homossexualidade como a forma mais igualitária de matrimónio. Congratulando-se com a eliminação do terrível tabu contra o sadomasoquismo, o director da poderosa FreeSex, a maior ONGD do mundo, afirmou: "A sociedade parece ter vencido velhos preconceitos contra a violência. A violência é simplesmente a forma suprema do amor."No final da conferência de imprensa este dirigente lembrou a velha luta pela justiça sexual: "É urgente a verdadeira igualdade para todas as orientações. O sadomasoquista corre grandes riscos de saúde na sua expressão violenta da afectividade. Encontra-se por isso desfavorecido e necessita de apoio adicional." Assim continuará a promoção das chamadas "salas de chuto", onde os sadomasoquistas se podem dedicar às suas práticas em adequadas condições sanitárias.Talvez o facto mais marcante do ano de 2019 tenha sido o avanço na luta contra o flagelo da obesidade. Desde que o tabagismo foi classificado como crime contra a Humanidade e equiparado a genocídio, houve grande discussão sobre que prática lhe sucederia como "principal causa evitável de morte". A tentativa de incluir o aborto e a eutanásia foi recusada porque eles já figuram entre os direitos humanos fundamentais. Deste modo foi decidido que seria a obesidade a ocupar essa posição, o que lhe concedeu grande exposição mediática.Por enquanto ainda se mantém controversa e, por isso, facultativa a exigência de todos os obesos usarem um cartaz ao pescoço dizendo "comer mata" ou "banha é crime". Mas a decisão tomada há cinco anos de proibir a venda de alimentos com alto teor de gordura a menores de 18 anos, sujeitando-a a licença especial acima dessa idade, começa a dar frutos. De facto, pela primeira vez desde que foi calculado, o "índice de engordamento global" reduziu a sua taxa de aceleração.Um campo onde os esforços ainda têm longo caminho a percorrer é a luta contra a pobreza. Isto apesar dos êxitos assinaláveis, como o fecho de centenas de instituições de solidariedade social por falta de condições. É incrível como, em pleno século XXI, ainda há lares e creches sem toalhetes de papel, música ambiente e acesso à Internet e TV Cabo. Paradoxalmente, este êxito da inspecção foi acompanhado por um aumento súbito dos sem-abrigo nessas cidades. "Isto apenas fortalece o nosso empenhamento neste magno objectivo planetário", afirmou a secretária-geral da ONU, Camila Nguyoon, no final da maior iniciativa humanitária do ano.Essa foi a principal realização de 2019: o cordão humano que uniu Paris e Berlim, como prova da determinação dos povos europeus na construção de um mundo mais livre e mais justo. Foi marcante que esse movimento tenha mobilizado um número de pessoas 3% superior ao da magna manifestação pela erradicação da tradição islâmico-judeu-cristã que, com o mesmo lema - "Por um mundo mais livre e mais justo" - se realizou na semana anterior em Roma.
João César das Neves
professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Diario de Noticias 5/11/ 2007
João César das Neves
professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Diario de Noticias 5/11/ 2007
5 Comments:
Brilhante.
Fartei-me de rir. Quando comecei a ler julguei que o texto era do Francisco. Uma maravilha de humor, que deveria ter sido ainda muito mais sarcàsticamente contundente. O que se passa relativamente às normativas que vão sendo cozinhadas na obscuridade pelos mundialistas que estão por detrás dos governos de todos os países do mundo e posteriormente decretadas pelos homens de mão daqueles à frente destes, são do mais vergonhoso que jamais existiu da cimo da Terra. Para onde caminha a Humanidade por quem a comanda, é difícil dizer-se, mas que se aproxima perigosamente do abismo se não houver quem a detenha urgentemente, é um facto por demais evidente. Basta ler entre outros, um excelente texto sugerido pelo Corcunda. Depois das normativas abjectas que vão sendo sorrateira e paulatinamente introduzidas em todos os países do mundo através dos seus dirigentes-fantoche, adquirindo de imediato força de lei, com os E.U. tomando sempre primeiro e naturalmente a dianteira, seguindo-se-lhes os países europeus como paus-mandados que são, é de crer que nem precisemos de chegar a 2019 para ver concretizado todo o horror que o texto descreve com humor exemplarmente.
Maria
Não sei se leu Ferreira Fernandes no DN, mas, tal como ele diz, a maior ironia de todas é o facto de os burocratas da UE estarem todos encafuados em Bruxelas e os belgas não terem Governo desde Junho. Afinal, em casa de ferreiro, espeto de pau...
E o que é fantástico e aterrador e duma maldade e hipocrisia sem limites, é o facto dos E.U., sendo o país mais criminoso, mas dando-se ares de superioridade moral, auto-qualificar-se o país mais democrático do mundo e, em leis, o mais avançado do mundo, mas concomitantemente ter instituído em muitos dos seus estados a pena de morte. Que aliás é posta em prática como quem dá cá aquela palha. Mas está a fazer os possíveis e os impossíveis para que todos os países cujos povos tenham voto na matéria, sobretudo os que fazem parte da União Europeia (excepção feita aos países africanos e aos do Próximo e Médio Oriente onde eles estão por detrás dos regimes ditatoriais respectivos, nestes até lhes pagam para que se chacinem todos uns aos outros) não incluam de modo algum nas suas constituições a pena de morte. Ah, isso é que nunca, é recuarmos nos séculos, é selvajaria, é atentar contra os direitos humanos dos povos! Até os maiores facínoras, desde os mais perigosos cadastrados aos criminosos em série passando pelos pedófilos - sendo estes os maiores criminosos duma sociedade - a todos tem que se lhes poupar a vida, coitadinhos..., mas isso é cá na Europa, para nesta continuarem a ser praticados os mesmíssimos crimes a coberto e mando indirecto dos respectivos governantes que por sua vez executam a política dos mundialistas para que foram contratados. Lá, em contrapartida e se fôr caso disso, um fulano que assalte simplesmente um Banco e roube meia dúzia de dólares pode ser executado sem apelo nem agravo e às vezes até por engano, mas eles querem lá saber disso. Mas se fôr um terrorista que mande ir pelos ares um edifício com mil pessoas lá dentro, a este é-lhe poupada a vida, mudam-lhe a identidade e as feições e vai viver sob protecção para outro Estado ou País até ao fim dos seus dias. Eles e os direitos humanos... mas onde é que existem verdadeiros direitos humanos naquele incrível país que exporta para o mundo secretamente os piores vícios e crimes a que a Humanidade jamais assistiu? País que implementa e comanda secretamente políticas para que morram à fome milhões de crianças recém-nascidas e populações inteiras e os que sobrevivem são deixados numa miséria total, explorando-lhes todos os recursos naturais, recursos esses que dava e sobrava para que esses mesmos milhões de pessas vivessem condignamente? País que anda a introduzir chips em possívelmente já milhões de seres humanos e agora implantes nos uniformes escolares das crianças inglesas para destruir mais despressa a Humanidade? Que país é este? Eles próprios é que mereciam implantes urgentemente e que estes fossem programados para os manter imobilizados durante 500 anos, pelo menos. Para que este mundo pudesse recuperar temporàriamente alguma paz e felicidade.
Maria
"...auto-classificam-se"
"...davam e sobravam"
Maria
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