quarta-feira, maio 24, 2006

O sufoco


Portugal está transformado num país onde os pequenos empresarios têm cada vez mais dificuldade em sobreviver. As pequenas e médias empresas pertencentes a portugueses e por isso não deslocalizáveis são cada vez mais sufocadas por impostos, regras e leis cada dia mais apertadas e dificeis de cumprir.
Não vale a pena trabalhar em Portugal.O Estado persegue quem trabalha.
São as pequenas e medias empresas que suportam o estado, são as pequenas e medias empresas que empregam mais gente, são as pequenas e medias empresas aquelas que o Estado asfixia.
É suicidio puro a atitude do estado.Se o Estado matar quem o sustenta morre também.
Para montar um negocio, sem grandes estructuras, em Portugal é preciso ser louco. As regras são tantas, os impostos são tamanhos que ninguem com um pequeno pé de meia e outra alternativa se mete em qualquer negocio industrial ou comercial.
O que dá dinheiro são as actividades especulativas ligadas ao Estado. O Estado está transformado num grande senhor feudal, que concessiona mercados.O mercado não é livre o mercado pertence ao Estado e o Estado dá a quem tiver geito, arte e conhecimentos licenças para o explorar.Quem consegue um licença fica dono de uma parcela do mercado. A primeira licença não se vende-consegue-se - junto das repartições ou camaras.Depois vende-se com uma mais valia brutal.

Quem tiver uma licença para construir um campo de golf, um hotel, um centro comercial, um predio, um bairro ou uma vivenda tem nas mãos um cheque de muitos milhares de contos.

Basta visitar a pagina http://www.portugal-investment.com/ para perceber que já há empresas especializadas em vender licenças.

Uma vez explicaram à Lili Caneças que uma licença é um alvará.Estava a ser entrevistada e perguntou:
-Não precisam mais de mim?
-Então, «com alvará» que eu tenho que me ir embora...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A piada no fim está muito boa. E o artigo tem toda a razão de ser. Só vem provar que as "cunhas" ainda mandam muito em Portugal

6:44 da manhã  

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