quinta-feira, julho 12, 2007

Para o bem dos condenados


O Pedro descobriu que o Tintin no Congo foi proibido em Inglaterra. Seguir-se-á provavelmente o Ídolo Roubado e quem sabe no País do Ouro Negro. Hergé tem sorte em ter morrido porque senão dentro de dez anos estaria num campo de concentração.

O Asterix deve ser perigoso e o Iznogood terrorista.

Os «ventos da história» estão-nos a levar para um violento temporal. Os «democratas», os «socialistas» e os «tolerantes« dirigem com segurança o bote para um mundo democrático, socialista , intolerante e totalitário.

Depois de terem proibido os livros que negam o holocausto proíbem o Tintin

Sairá brevemente legislação sobre segurança civil que levará ao fecho de milhares de lojas e centros comerciais por esse país. O Publico, o Balsemão e a Igreja falam de ataques à liberdade de imprensa (já deviam ter percebido isso mais cedo quando o Irving foi preso) .

O poder das novas autoridades é preocupante. Enquanto a Policia Judiciaria não tem dinheiro nem para limpar o rabo as novas autoridades passeiam-se pelo país fora a mostrar «o rei na barriga» como contava o Sol no passado sábado.

É proibido tomar banho com a bandeira encarnada, é proibido andar com os filhos todos no carro (quem tenha mais de três) são proibidas as colheres de pau e os galheteiros. A água pé é pior que o cianeto. O tabaco mata, a comida também. Ontem proibiram os termómetros de mercúrio… amanhã proibirão o quê?

Regras e regulamentos atrofiam os mais fracos. O pensamento único domina e quer dominar mais. Leis que promovem a bufaria, fomentam a chantagem e climatizam o país no terror. O terrorismo de estado, enquanto forma de actuação politica contra a própria população, foi inventado pela Revolução Francesa.

Os seus herdeiros continuam a senda. A eficácia e o tecnocratismo são simónimos de Bem .

O aparelho mais eficaz saído da cabeça dos revolucionários foi a guilhotina, um exemplo da técnica de destruir e matar. Um verdadeiro choque tecnológico.

Foi inventado para o bem dos condenados – é preciso não esquecer . Doía oa menos…

(O Tintin no Congo está também proibido na China)