quinta-feira, novembro 22, 2007

Giuliani

Giuliani é para muita gente da direita e da esquerda um exemplo de como com a «tolerância zero» se consegue impor a ordem numa cidade. Nova York antes de Giuliani era uma cidade a caminho do caos e, dizem, que depois de Giulani passou a ser uma cidade ordeira, embora, na realidade, Giuliani deixasse Nova York semi destruída por um ataque terrorista e em que, segundo o Diário de Noticias de hoje, 1/6 dos novayorquinos passa fome.

Giulliani ,realmente, colocando a policia na rua conseguiu baixar drasticamente a pequena criminalidade e com a prisão de dois mafiosos famosos ganhou a popularidade de ser o homem que desfez a máfia.

Como dizia o Dr Salazar «em politica o que parece é» e parecendo que Giulani combatia o crime Giuliani passou a combater o crime:

O problema é que o que é , é , e acaba sempre por parecer mesmo que por algum tempo não pareça que seja.

A pequena criminalidade, como em qualquer negócio, é concorrente da grande. Gangsters que fazem gala em mostrar-se gangsters, para além de ser estúpido, prejudica os outros gangters.

Giuliani o que fez foi acabar com a concorrência que a pequena criminalidade fazia à grande e prendeu dois gangsters que faziam gala em mostrar impunidade.

Quanto ao crime organizado aumentou brutalmente, tanto que hoje o Novo World Trade Center está a ser construído pela Máfia.

Bernard Kerik foi preso, acusado de receber subornos e ter ligações à Máfia.E Bernard Kerik foi guarda costas de Giulliani. Chauffer de Giulliani .Promovido por a Giuliani a «Deputy Corrections Comissioner» (o nº 2 da agencia que trata das prisões) .E, mais tarde, proposto por Bush para nº1 da Homeland Security cujo objectivo é prevenir os ataques terroristas, reduzir a vulnerabilidade dos Estados Unidos face ao terrorismo e minimizar os danos provocados por ataques terroristas.

Pouco faltou para termos como encarregado da Segurança dos Estados Unidos um antigo chauffer e guarda costas mafioso proposto pelo Presidente a conselho de Giuliani.

Tudo boas noticias, como se vê.

(Ler a Time de 26 de Novembro para saber mais... )