segunda-feira, agosto 28, 2006

UM MANIFESTO DA DIREITA EM PORTUGAL

«Porque não defendemos a construção jacobina que foi o Estado-Nação, de fronteiras fechadas, um Poder altamente centralizado e burocratizado, o cidadão encarcerado pelo Estado; não defendemos essa visão estática, proteccionista e fechada da nação.»

Não defendem o Estado Nação (vulgarmente conhecido por Portugal) mas nós defendemos, pensamos mesmo que é esse o principal dever do Estado, a defesa da Nação, da Nação Portuguesa que embora não se esgote no Estado e no território português sem Estado-Nação transformavamo-nos num Pais Basco.

Mas também é claro que não defendemos um Poder altamente centralizado e burocratizado.Mas o que não conseguimos perceber é como é que essa defesa por parte desta proposta do Manifesto se concilia com «o poder que lhe for legitimamente outorgado em eleições livres e democráticas » poder esse que não lhes chega pois « em rigor, governar verdadeiramente contra os velhos mitos da Esquerda, que tão prejudiciais têm sido em todas as latitudes e longitudes, implica ter ganho eleições com um mínimo de dois terços dos votos (tantos quantos os necessários para uma revisão da Constituição)»

Se não defendem o «Poder altamente centralizado e burocratizado» deviam portanto quando chegassem ao tal «Poder altamente centralizado e burocratizado» descentralizar o poder ficando por isso com menos poder.

Mas não, pedem 2/3 do parlamento; se o actual governo já tem, com uma maioria absoluta poder a mais, o desastre que seria termos um governo com 2/3 do parlamento para instaurar uma ditadura liberal (eramos livres nem que fosse à porrada) a distribuir direitos a quem «merecer»

1 Comments:

Blogger Mário Casa Nova Martins said...

Solidários com a Escrita.
Cumprimentos

6:50 da manhã  

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