O que não se passa
O Dr Cruz Rodrigues diz que eu estou desesperado com o que se passa no país, e compreendo que tenha feito essa interpretação dos meus posts de ontem, mas tal não corresponde à verdade do meu estado de espírito.
O que me impacienta, mas não desespera, é o que não se passa em Portugal.
O que não se passa é que me faz perder a calma e a pachorra.
O que se passa salta à vista,(ainda hoje no Independente a revolta de quem tem um barco na Arrabida e não pode ancorar por causa dos microorganismos das algas é patente) , as pessoas organizam-se para defenderem os seus interesses, mas de uma forma desgarrada, sem perceber que a proibição das vassouras tem tudo a ver com a proibição de ancorar, que a proibição de andar num carro mais do que cinco pessoas tem tudo a ver com a proibição de fumar no local de trabalho.
Caminhamos para um estado totalitário que devagar, devagarinho, atacando um de cada vez ,vai, mais cedo ou mais tarde, atacar todos ao mesmo tempo.
O que me impacienta é não percebemos tudo, todos ao mesmo tempo. É não sentirmos que o que se passa com outro vai-se passar connosco.
Quando percebermos tudo, todos ao mesmo tempo, a revolta estala ,mas pode ser tarde.
O que me impacienta é o tempo que se está a demorar a reagir
Não há reacção e sem reacção não há reaccionários
O que me impacienta, mas não desespera, é o que não se passa em Portugal.
O que não se passa é que me faz perder a calma e a pachorra.
O que se passa salta à vista,(ainda hoje no Independente a revolta de quem tem um barco na Arrabida e não pode ancorar por causa dos microorganismos das algas é patente) , as pessoas organizam-se para defenderem os seus interesses, mas de uma forma desgarrada, sem perceber que a proibição das vassouras tem tudo a ver com a proibição de ancorar, que a proibição de andar num carro mais do que cinco pessoas tem tudo a ver com a proibição de fumar no local de trabalho.
Caminhamos para um estado totalitário que devagar, devagarinho, atacando um de cada vez ,vai, mais cedo ou mais tarde, atacar todos ao mesmo tempo.
O que me impacienta é não percebemos tudo, todos ao mesmo tempo. É não sentirmos que o que se passa com outro vai-se passar connosco.
Quando percebermos tudo, todos ao mesmo tempo, a revolta estala ,mas pode ser tarde.
O que me impacienta é o tempo que se está a demorar a reagir
Não há reacção e sem reacção não há reaccionários
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