Uma explicação notável
A Contra Revolução luta pelo eterno (É), mas que numa fase da História (o que está) pode ser apenas um (dever ser). Aproximar o que existe (está) ao que É (em si, o transcendente) faz-se por esse vislumbre (dever ser, Justiça). O problema é que a Modernidade (ou Revolução) faz o inverso... Aproxima o Dever Ser do que temos no mundo (o que está). Transforma o que existe (está), tanto mau como bom, no dever ser. Esse é o problema do historicismo, do contractualismo liberal... Dizem que as coisas são justas porque nós assim o desejamos... Emerge daí o totalitarismo! Se não existe uma norma que nos seja externa para determinar como nos devemos relacionar, só nos resta submeter ao Poder ou tentar conquistá-lo, independentemente do mal ou bem que possamos fazer (uma vez que o mal ou o bem, nessa situação, é apenas uma questão de quem manda e não uma norma racional que possamos compreender, concordar ou discordar). Isto é o regresso ao pré-político (selvajaria) em que a obediência é conseguida pela coerção e não pela justiça.
O Corcunda
Muito obrigado caro Corcunda
O Corcunda
Muito obrigado caro Corcunda
1 Comments:
Não tem nada que agradecer...
O que temos de agradecer sempre é quando as pessoas nos dão a paciência de ouvir.
Um abraço
O Corcunda
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