Educação
Herodes dava voltas na cama, virava-se para um lado, depois para o outro, o medo tomava conta dele. Dois dias antes os astrólogos tinham-no prevenido que iria nascer o Rei dos Judeus. Uma ameaça ao seu poder, se a noticia se espalhava pelo povo uma revolta podia alastrar. Tinha que neutralizar já a ameaça. Mandar matar todos os recém nascidos era uma ideia mas profundamente impopular.
-O que é que eu vou fazer? – perguntava a si mesmo.
As profecias diziam que o futuro rei nasceria na miséria, pobre entre os pobres e que se transformaria num rei, rei entre os reis.
Poderia mandar matar só os filhos dos pobres mas isso era um ataque ao espírito das leis, ao principio da igualdade. Os pobres poderiam entender isso como uma luta de classes.
-Como é que eu vou resolver isto? – pensava, enquanto dava mais uma volta na cama.
Olhou pela janela e a luz das estrelas parecia mais forte, levantou-se e observou melhor o céu estrelado da Palestina.
Não havia dúvidas ,uma estrela brilhava mais do que as outras.
-Um cometa - pensou – símbolo das desgraças futuras que já adivinhava
-O problema desta criança ia ser a educação, filho de brutos miseráveis iria crescer com a ideia de que era um predestinado. A educação era mesmo o grande problema do país. A culpa era dos pais, analfabetos e sem cultura- os pensamentos multiplicavam-se naquela cabecinha pensadora-era preciso criar uma Palestina forte, de gente culta e educada ora isso só era possível se se arrancasse os filhos dos pais e os colocassem em grandes escolas publicas, arejadas, com bons professores que viriam de Roma, esgotos e boa alimentação.Grande ideia!!! Podia começar já com este plano, começava com os mais miseráveis, visto que este rei viria dos miseráveis, arrancava-os das famílias e colocava-os numa escola com a minha supervisão. Se sobressaísse, seria castigado, se não, também não haveria perigo .Iria ser como eu, preocupado com o povo e não um revolucionário tonto.
E assim foi nesse dia saiu um decreto, o decreto que descansou Herodes. Em cada porta, em cada repartição publica, foi pregada a ordem. Soldados armados e com a cara coberta por capuzes negros entraram nas residências mais humildes, nas casas mais pobres e arrancaram os filhos das mães. O povo aplaudiu pois tudo era feito em nome do bem estar das crianças. Os pais biológicos não tinham recursos, as casas não tinham condições – seriam entregues a famílias de acolhimento,. famílias ricas, ou distribuídas pelos colégios do estado.
Em Belém numa gruta miserável com um boi e um burro a servir de aquecimento central tinha nascido uma criança. O pai e a mãe avisados por voz amiga fugiram . Iam a caminho do Egipto montados num burro.
-O que é que eu vou fazer? – perguntava a si mesmo.
As profecias diziam que o futuro rei nasceria na miséria, pobre entre os pobres e que se transformaria num rei, rei entre os reis.
Poderia mandar matar só os filhos dos pobres mas isso era um ataque ao espírito das leis, ao principio da igualdade. Os pobres poderiam entender isso como uma luta de classes.
-Como é que eu vou resolver isto? – pensava, enquanto dava mais uma volta na cama.
Olhou pela janela e a luz das estrelas parecia mais forte, levantou-se e observou melhor o céu estrelado da Palestina.
Não havia dúvidas ,uma estrela brilhava mais do que as outras.
-Um cometa - pensou – símbolo das desgraças futuras que já adivinhava
-O problema desta criança ia ser a educação, filho de brutos miseráveis iria crescer com a ideia de que era um predestinado. A educação era mesmo o grande problema do país. A culpa era dos pais, analfabetos e sem cultura- os pensamentos multiplicavam-se naquela cabecinha pensadora-era preciso criar uma Palestina forte, de gente culta e educada ora isso só era possível se se arrancasse os filhos dos pais e os colocassem em grandes escolas publicas, arejadas, com bons professores que viriam de Roma, esgotos e boa alimentação.Grande ideia!!! Podia começar já com este plano, começava com os mais miseráveis, visto que este rei viria dos miseráveis, arrancava-os das famílias e colocava-os numa escola com a minha supervisão. Se sobressaísse, seria castigado, se não, também não haveria perigo .Iria ser como eu, preocupado com o povo e não um revolucionário tonto.
E assim foi nesse dia saiu um decreto, o decreto que descansou Herodes. Em cada porta, em cada repartição publica, foi pregada a ordem. Soldados armados e com a cara coberta por capuzes negros entraram nas residências mais humildes, nas casas mais pobres e arrancaram os filhos das mães. O povo aplaudiu pois tudo era feito em nome do bem estar das crianças. Os pais biológicos não tinham recursos, as casas não tinham condições – seriam entregues a famílias de acolhimento,. famílias ricas, ou distribuídas pelos colégios do estado.
Em Belém numa gruta miserável com um boi e um burro a servir de aquecimento central tinha nascido uma criança. O pai e a mãe avisados por voz amiga fugiram . Iam a caminho do Egipto montados num burro.
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