terça-feira, abril 03, 2007

O Pasquim da Reacção

O Pasquim da Reacção está cada vez melhor e eu, sem ter a erudição do Corcunda, concordo com ele quase a 100%.

«Só as associações que visem o bem parcial (laboral, local) e se subordinem ao bem comum devem ser alicerces da comunidade política. Todas as associações que se disfarçam com a parcialidade (sindicatos) para esconder objectivos de governação da sociedade, são, como um aristocrata traidor, desprovidos da essência de serviço para que foram instituídos»

Nesta parte não estamos de acordo.

Uma das características dos grupos é tentar ter mais poder. Impedir grupos que têm como objectivo a governação, ou por outras palavras, quadrilhas que se querem apoderar do poder (partidos por exemplo) façam parte da parte parece-me o maior erro de todos os corporativismos. Os partidos existem, a doutrina tradicional diz que não são grupos naturais e eu não sei se são naturais ou não mas que existem não tenho qualquer dúvida.

O que os partidos não podem ter é o monopólio da política e beneficiarem de um sistema de proteccionismo político. Se colocados no seu lugar e em concorrência com os reais grupos naturais tendem, na minha opinião, a desaparecer, entram em extinção por causa da sua própria natureza artificial.

Mesmo neste sistema em que o poder está monopolizado pelos partidos os partidos têm cada vez menos gente e o poder que têm é o poder do estado que já lá estava antes deles (já nem conseguem impedir, através da mobilização dos seus empregados, o Salazar de ganhar umas eleições).

Se o Estado fosse minimizado o poder desta gente evaporava-se como a água numa poça num dia de Verão

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nem sempre a erudição é o mais importante. Às vezes basta um bom coração e estar atento ao mundo.

Grande abraço

O Corcunda

6:09 da tarde  

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