Um Catecismo Anarca?
O meu caro amigo Manuel Abrantes insiste que todas as Leis são para cumprir, e isso, torno a repetir, não é verdade.
Eu sei que não é politicamente correcto dizer isto mas pode haver leis que não são para cumprir, e não sou eu que o digo, é o Catecismo Da Igreja Católica:
«Se acontecer os dirigentes ditarem leis injustas ou tomarem medidas contrárias à lei moral, tais disposições não podem obrigar as consciencias.«Neste caso, a própria autoridade deixa de existir, degenerando em abuso de poder»
Catecismo da Igreja Católica nº 1903
Eu sei que não é politicamente correcto dizer isto mas pode haver leis que não são para cumprir, e não sou eu que o digo, é o Catecismo Da Igreja Católica:
«Se acontecer os dirigentes ditarem leis injustas ou tomarem medidas contrárias à lei moral, tais disposições não podem obrigar as consciencias.«Neste caso, a própria autoridade deixa de existir, degenerando em abuso de poder»
Catecismo da Igreja Católica nº 1903
9 Comments:
Amigo Francisco Múrias:
O “politicamente correcto” não deve ser para mim.
Também eu sou católico, o que não quer dizer que concorde com todas as posições da Igreja. Não confundir com a Lei de DEUS. O que não quer dizer, também, que eu seja um santo sem pecados…
As Leis são para se cumprir. Mas elas são feitas pelos homens. E, quando elas representam o abuso do poder só existe um caminho a seguir:
-Derrubar os homens que fizeram essas leis e colocar lá outros.
“Furar” a Lei, não resolve os malefícios que essa lei possa trazer.
Sabe, meu amigo Múrias. È que eu sou descendente de uma famílias de pequenos agricultores e, por isso, aprendi que só existe uma forma de acabar com as ervas daninhas: é arranca-las pela raiz…
Ah! E muito importante: ter o cuidado em não deixar sementes dessas ervas daninhas.
Manuel Abrantes
Se o Sr fosse médico e o estado o mandásse fazer abortos o sr fazia?
Se o Sr fosse guarda prisional e o estado o mandasse matar presos o sr matava?
Se o sr fosse pai e o estado lhe roubasse os filhos o sr deixava?
Se disser que sim a isso tudo pensamos de maneira muito diferente
Claro que NÃO!!!!!
Apenas com uma diferença. – Não me limitaria a “furar” as ordens impostas.
Tinha de encontrar uma forma de derrubar - de uma vez por todas – os responsáveis por tais ordens.
Volto-lhe a repetir: Dizer simplesmente não a uma lei ou ordem, com a qual não concordamos, e mesmo que estarmos a pactuar com ela e com quem as fomenta.
Amigo Múrias:
O meu amigo refere-se a ordens dadas e não a Leis estabelecidas.
Um abraço (muito sincero)
Manuel Abrantes
Eu nem atravesso a passadeira com a luz vermelha para os peões... um pouco de obediência e disciplina não faria mal nenhum ao povinho português.
Optimo amigo Manuel Abrante, estamos então de acordo.
Meu caro Jorge Arbusto só espero que o sinal nunca se estrague...
Abrantes, peço desculpa
Não tem de pedir desculpas nenhumas.
Estamos aqui, mesmo com todas as nossas divergência de opinião, para caminharmos e levar para a frente todos os ideais em que acreditamos.
Pedi desculpa de escrever Abrante em vez de Abrantes
Entendi mal. Agora sou eu que peço desculpa
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