A Nação

O conceito de nação assenta numa história comum: Uma nação é o conjunto das comunidades que a formam e que partilham uma língua e um passado comum e decidem juntar-se no futuro.

Não há nações estáticas como não há nações imortais. A existencia de uma Nação parte da vontade dos homens que a constituem.

Fazem parte da Nação aqueles que querem fazer parte dela.O Estado pode e deve nacionalizar os seus subditos .Não de uma forma totalitária mas de uma forma paternalista, não pela força mas pela educação e pelo sentimento de pertença e protecção.

Dizer que a Nação Portuguesa é apenas uma etnia, com um territorio e uma história comum é um profundo disparate e redutor da nossa história.É dizer que o Marcelino da Mata e os 7000 soldados do exercito portugues fuzilados pelo PAIGC não eram Portugueses

Começa logo por ser um disparate por não haver um conceito preciso para a palavra. Se com a palavra se quizer significar raça com uma história comum, o disparate dobra, pois nós não somos uma raça, somos o produto do cruzamento de diversas raças.

Uma Nação não é, uma Nação faz-se. A Nação Portuguesa é aquilo que nós quizermos que ela seja.

Se quizermos que ela seja o conjunto dos naturais do Portugal Europeu será isso que ela será.Foi com isso que o Dr Mario Soares sonhou será isso que seremos Se quizermos que seja uma Nação cercada por arame farpado e policias armados de metralhadoras, acocorados com medo dos imigrantes será isso que ela será .

Um homem que não domine o medo não é um homem livre, uma Nação que não domine o medo não será uma Nação livre.

Um homem dominado pelo medo perde o livre arbítrio, torna-se escravo do seu medo, deixa de ser um Homem, para passar a ser um rato.

Uma Nação dominada pelo medo é um covil de ratos

Uma Nação é, muito mais do que uma ideia do passado é uma ideia do futuro. O futuro não é: será . E será aquilo que nós conseguirmos que seja.Será aquilo que quizermos, assim Deus nos ajude.