O falso Nacionalismo Português
«E vir depois falar no Marcelino da Mata à laia de quem quer fazer chantagem moral, é igualmente inválido - se for preciso, manda-se mesmo o Marcelino da Mata embora e acabou-se. Marcelino da Mata e outros soldados africanos, lutaram por algo que nunca devia sequer ter existido: o Império Português»
Caturo
Caturo
posted by Francisco Múrias at 4:51 da manhã
7 Comments:
parabéns caturo
Interessante classificação de Nacionalismo. Seguramente ser Português não é ser filho de Portugueses. Esse tipo de interpretação administrativa não evidencia o fundamental (um filho de Ucrânianos emigrantes também irá obter a Nacionalidade, em determinadas condições) e até em termos rácicos se nota uma grande mistura.
Ser Nacionalista é ter orgulho na História e nos Valores que nos caracterizam. Esses, são traduzidos e sentidos nos nossos simbolos principais: a bandeira e o hino; mas também em tudo o que nos aglutina (em caricatura, Fátima, Futebol e o Fado).
A Universalidade, traduzida na ambição material e espiritual das descobertas, na gesta das hondas de emigração, no investimento na lingua Portuguesa, tornam-na, seguramente, um valor especifico de Portugal. Como tal se somos Nacionalistas temos que ser Universalistas. Caso contrário somos simplesmente filhos de Portugueses que por direito administrativa tem a cidadania Portuguesa.
Esse tipo de interpretação administrativa não evidencia o fundamental (um filho de Ucrânianos emigrantes também irá obter a Nacionalidade,
Mas é essa facilidade de obtenção que está errada. A lei é contra a salvaguarda da Nação.
Ser Nacionalista é ter orgulho na História e nos Valores
É, antes de mais nada, pôr a sua própria Nação acima de tudo.
De qualquer modo, eu falei na definição de «português», não na de «nacionalista».
A Universalidade, traduzida na ambição material e espiritual das descobertas, na gesta das hondas de emigração, no investimento na lingua Portuguesa, tornam-na, seguramente, um valor especifico de Portugal
Tal como a escravatura, não?...
Na verdade, os actos do passado cometidos em nome de Portugal não vinculam quem nasce no seio do Povo Português. Ou então, ser português seria ser colonialista...
Na verdade, Portugal já existia antes da tal expansão marítima e não passou a ser outro país depois dessa empresa. Portugal define-se pela sua identidade étnica, não pelos seus feitos.
Como tal se somos Nacionalistas temos que ser Universalistas
Pelo contrário - se somos nacionalistas, não podemos ser universalistas.
É o mesmo que falar com uma parede
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