sexta-feira, outubro 19, 2007

Um Povo novo para agradar aos políticos

Uma das coisas que mais me encanita na politica é a vontade de todos os teóricos em querer mudar o que está, ao mesmo tempo que sacralizam a importância da estabilidade.

É um paradoxo. Olhar para a realidade para encontrar defeitos e pecados para mudar tudo na busca da utopia na estabilidade .

Olham para o Povo e não gostam dele, é inculto , precisa de formação, é porco, precisa da ASAE, é atrasado, precisa de educação, é antiquado, precisa de se modernizar, é perigoso, precisa de radares, é indisciplinado precisa de normas e regulamentos

O ódio ao nosso Povo é a característica fundamental de um bom político.

Todos olham para o Povo como um corpo estranho à Nação, eles os políticos sabem bem o que é tem que ser mudado para nos desenvolvermos, progredirmos e modernizamo-nos:

O Povo... é o Povo que tem que ser mudado:

Um Povo novo, alegre, activo, robusto e talvez mesmo um pouco amaricado. Ensinar-lhe inglês, adiantarmo-nos e (porque não?) ensinar- lhes chinês, o Office e o Excell, trigonometria e estatística… ah a ciência… aí sim seremos felizes… com as nossas salas de chuto e clínicas de abortos,as prisões cheias de criminosos, as ruas ordeiras e limpas, as pessoas estúpidas e apáticas a construir chips e telemóveis.

Mas isto é assim ... e até o Povo perder a pachorra vai continuar a ser.

Políticos inadaptados ao Povo e Povo farto de políticos.

Mas os políticos devem ter cuidado, o nosso Povo inventou uma língua, uma língua falada por muitos milhões de pessoas que entre os seus verbos tem um, que como a saudade, deve ser único no mundo e que se tem aplicado a políticos :

Desfenestrar

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tudo correcto na sua análise crítica que faz deste inferno em que nos meteram sem permissão de espécie alguma. Quando diz "as ruas ordeiras e limpas" aqui discordo totalmente. O que as ruas estão é nojentas e num caos quase absoluto. O lixo, a porcaria e os dejectos, de provocarem náuseas e vómitos seguidos a um qualquer vagabundo, amontuam-se descomunàvelmente. Os assaltos a lojas e bancos e os tiros volta e meia e em qualquer esquina, nas principais cidades e até nas secundárias, são de tal ordem que não tarda estaremos a viver como se vivia no Oeste americano no tempo do Capone e do Dillinger. Mas este 'virar o País totalmente do avesso' era o que de facto estava na agenda política desde que eles iniciaram o 'impecável' processo que apelidaram da 'rápida passagem da ditadura para a ("preciosa") democracia'. O mesmo que aliás se passou há muito (e agora se está a passar nas novas 'democracias') em todos os países da Europa, obra-prima toda ela tecida secretamente pelos mundialistas, como é bom de ver. Por cá, felizes de nós, não tínhamos nada deste regabofe aviltante, nem sequer sonhávamos com ele, até que, abertas que foram as portas do País de para em par, lhes foi permitida a entrada convendidos que estávamos de que todos eles eram distintos cidadãos exilados à força, pobres coitados, portugueses verticais e impolutos... E eles fizeram-no de armas e bagagens, pois claro, sequiosos que estavam de tudo quanto havia para perverter, destruir e roubar. E era muitíssimo. E foi um fartar vilanagem. Que continua. E de tal modo assim é que a ladroagem descarada, a vilanagem obscena e a perversão abjecta continuam em força e a uma velocidade supersónica sem que encontrem entrave algum da parte de um Povo que se encontra semi-aparvalhado, não acreditando no que se passa à frente dos seus olhos, mas cuja matriz moldou alguns dos mais bravos e destemidos Heróis da sua História. Um Povo que levou a efeito proezas de tal ordem de grandeza, que foram consideradas, então, impossíveis de o serem pelos seres humanos e que espantaram o mundo. E continuarão a fazê-lo por todas as gerações vindouras, enquanto existir Portugal. Inacreditàvelmente, são os descendentes destes Nobres e Valentes Portugueses d'outrora que assistem impávidos à destruição de Portugal.

Maria

6:24 da manhã  

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