quarta-feira, setembro 13, 2006

VITTORIO MEDIOLI - Ficção e realidade dos atentados ao WTC

Hollywood já produziu dúzias de filmes em que o protagonista com a ajuda da CIA assume outra identidade. A morte dele é forjada num acidente ou simplesmente é batizado um cadáver, de preferência um cadáver incinerado.
Na mais clássica das tramas, toma-se o cuidado de uma cirurgia plástica que além de melhorar o aspecto estético, deixa irreconhecível o protagonista. Aí começa a aventura ou a missão impossível.
Isso na realidade acontece, com ou sem ajuda da CIA. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é o próprio exemplo tupiniquim.
O fato de mudar de identidade e começar vida nova atrai milhares de pessoas. Difícil, entretanto, é construir um plano que não saia pela culatra e acabe num xadrez.
Na Europa, disse-me um amigo, existe uma agência de “viagens sem retorno” que prospera prometendo a seus clientes “dentro dos limites legais” (por baixo do pano toparia qualquer parada) uma nova identidade num paraíso tropical. Daria para começar tudo de novo num país da América Central, área mais indicada e melhor que a África ainda muito “selvagem”.
Certo que o plano perfeito, como nos filmes, começa com o “batismo de um cadáver”, condição indispensável para não ser nunca mais procurado.
Dentro dessa lógica tem quem acredite que interessados a não deixar rastros e “renascer” pegaram carona nos atentados de 11 de Setembro de 2001, cujo 5º aniversário ocorre amanhã.
É possível crer que alguns desapareceram nos escombros do WTC. Mas poucos, pois um cidadão comum teria que possuir muita presteza e sangue frio para aproveitar da oportunidade. Entretanto, algo “incomum” aconteceu no vôo 77 da American Airlines.
Basta analisar a lista de seus passageiros, todos reduzidos a migalhas, e se descobre que passa apenas pelo crivo das possibilidades estatísticas mais remotas, remotíssimas. Havia nela, sem razão nenhuma que o justificasse, um número espantosamente elevado de pessoas que dedicaram o melhor de si à fabricação de sistemas para teleguiar aviões, mísseis e bombas e juntamente com eles gente ligada à espionagem e ao seu submundo, além de alguns que poderiam “saber” mais do que lhes era conveniente.
Na lista do vôo AA 77 que explodiu contra o edifício do Pentágono foram divulgadas (incluindo tripulação, terroristas e passageiros comuns) 58 pessoas, mas após alguns dias houve um acréscimo de seis, elevando para 64 o total. Praticamente impossível um erro tão grosseiro. O que acontece eventualmente é deixar de embarcar passageiros e não embarcá-los a mais.
Entretanto, a bordo (site http://www.cnn.com/) naquele 11/9 se encontravam Chandler Keller, Dong Chul Lee e Ruben Ornedo, três graduados engenheiros da Boeing, fabricante da aeronave 575 usada no vôo AA 77. Havia, também, outros engenheiros como Stanley Hall, de 68 anos, da Raytheon Inc. considerado o “decano dos sistemas militares eletrônicos”; Robert Penniger, 63 anos, da BAE Systems, empresa líder dos sistemas de controle de vôo, que conta entre seus sócios ex-diretores da Darpa (Defense Advanced Research Projects Agency); mais especialistas aeronáuticos como John Sammartino e Leonard Taylor da Xon Tech Inc., controlada pela Boeing e fabricante de mísseis de longo alcance; Vicki Yancey da Vredenburg Co., ligado ao setor de “inteligence” e que fabrica aviões e mísseis; William Caswell, físico e pesquisador de “partículas” da Marinha Militar (US Navy), cujas atribuições secretas eram desconhecidas à própria esposa; Charles Droz da EM Solutions Inc., especialista em software para aplicações militares.
Ainda da lista constou John Yamnicky, 71 anos, da Veridian Corp, ex-oficial da US Navy que ganhava a vida como “defense contractor” ou agenciador de mercenários que – segundo o especialista de intrigas Thomas Olmsted – participou de operações “acobertadas”, devido ao elevado grau de comprometimento que exigia agentes sem carteira assinada pela CIA. Aparece, também, entre os ocupantes de assentos um graduado oficial do Departamento de Defesa, Bryan Jack, e uma mulher absolutamente especial, Mary Jane Booth, secretária do vice-presidente (principal executivo) da American Airlines. Em comum essas pessoas poderiam “saber demais”?
Os restos de seus corpos retirados dos escombros do Pentágono foram periciados exclusivamente no necrotério da US Force permitindo (milagre da ciência moderna) reconhecer os restos de todas as vítimas, porém no relatório oficial há uma falha: não existe uma só unha dos cinco terroristas da Al Qaeda.
As versões “inacreditáveis” cercando os atentados de 11/9 atiçam uma literatura conspiratória que enfrenta ainda obstáculos para chegar às livrarias, mas prolifera na Internet e fica à disposição para quem gosta disso. Sem dúvida o principal motivo de espanto é mesmo esse vôo AA 77 que carregava pessoas suficientemente preparadas para aparelhar a mais incrível conspiração de todos os tempos.
A colisão do avião com o Pentágono, no livro de James Bamford “Body of Secret” (que não li), teria sido teleguiada por um sofisticado sistema desenvolvido pelos próprios fabricantes de armas. Maquiavélicos e frios teriam aproveitado da confusão para eliminar alguns entre os projetistas dos sistemas e pessoas que “sabiam” da conspiração.
Na hipótese de Bamford, nomes do vôo AA 77 teriam sido substituídos ou acrescentados aos passageiros reais, enquanto os incômodos teriam sido dissolvidos ou despachados (os mais afortunados) para “outras vidas”, talvez na América Central.
Uma curiosidade a mais. Antes de 11 de Setembro de 2001, em 2 de março do mesmo ano, a Fox News colocou no ar uma “fiction televisiva” em que atentados em Nova York aconteceriam para inflamar a opinião pública mundial e convencê-la da necessidade de uma “guerra global ao terrorismo”, algo que desencadearia uma espetacular escalada de vendas de armamentos ao Pentágono, como depois aconteceu. Até no alvo a Fox News acertou escolhendo as Torres Gêmeas na Q33 NY.
Daqui:VITTORIO MEDIOLI - Ficção e realidade dos atentados ao WTC

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A teoria da conspiração...pura e dura

4:22 da manhã  

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