sexta-feira, agosto 25, 2006

CO-INCINERAÇÃO

Eu quero dizer que sou a favor da CO-INCINERAÇÃO , acho que é uma maneira útil de nos vermos livres do lixo considerado mais perigoso.Mas isso não quer dizer que gostasse de morar ao lado de uma cimenteira que queima produtos tóxicos e muito menos que gostasse de morar ao lado de uma cimenteira que queimasse todos os lixos tóxicos de todo o país.

É perfeitamente compreensível que as populações e os seus representantes se revoltem contra tal decisão dos burocratas de Lisboa.Compreendo a posição do Alma Pátria Pátria Alma na nossa luta contra o centralismo do Terreiro do Paço. Porque antes de saber se científicamente as populações têm ou não razão é preciso perceber de uma vez por todas que politicamente têm toda a razão. Não é preciso ter razões científicas ou económicas para poder decidir que não querem.
Não querer, porque sim, apenas porque sim, é um direito dos povos. Não têm que dar justificações e explicações. Não querem. Porquê? Porque têm esse direito, de não querer.Não é um direito racional nem economico é político.Quem quer é que tem de os convencer a querer, a mudar de opinião.

A posição das populações é uma posição política apoiada nos direitos politicos dos povos, a posição governo é uma decisão politica apoiada em estudos científicos (e na policia).

O que é que vale mais a ciencia ou os direitos naturais e por isso políticos dos povos?

Dizem que anda aqui «pescadinha com o rabo de fora»; que as populações estão a ser instrumentalizadas por gente que tem muito a ganhar com a exportação e comercialização de tais residuos.

Se estão ,é preciso que quem tem essas informações as passe às populações, embora, neste momento, nesta altura do jogo já só há uma coisa em campo:
Saber quem manda na casa de cada um.Se cada um ou o Eng Sócrates.